quinta-feira, maio 30, 2013

Moscovo acusa oposição síria de sabotar conferência internacional

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, acusou hoje a oposição síria de sabotar a conferência de paz internacional ao colocar condições “irrealizáveis”.
“Fica-se com a impressão de que a coligação nacional e os seus patrocinadores regionais fazem tudo para impedir o início do processo político e conseguir uma intervenção militar por todos os meios, incluindo uma propaganda pouco escrupulosa entre a opinião pública ocidental”, declarou Lavrov numa conferência de imprensa.
O dirigente da diplomacia russa considerou “irrealizáveis” as condições impostas pela oposição síria para participar na conferência internacional, como fixar prazos para a demissão do Presidente sírio Bashar Assad.
“A coligação nacional não está pronta a participar na conferência sem condições prévias. Essas condições são irrealizáveis. Ninguém deve apresentar ultimatos”, frisou.
A iniciatíva da realização de uma nova conferência internacional sobre a Síria: Genebra-2, com a participação de representantes do governo sírio e da oposição, foi apresentada a 7 de maio pelos representantes das diplomacias russa e americana, Serguei Lavrov e John Kerry.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou, na véspera, que numerosas questões em torno dessa conferência ainda estão por resolver, a começar pela data na qual terá lugar.
Entretanto, Bashar Assad anunciou que o seu país recebeu um primeiro carregamento de mísseis provenientes da Rússia.
“A Síria recebeu o primeiro lote de mísseis russos S-300 e dentro em breve receberá o restante”, declarou ele, numa entrevista que será transmitida hoje pela televisão libanesa Al Manar.
Durante a entrevista, o Presidente sírio falou dos êxitos das forças armadas do regime face aos rebeldes e acusou alguns países do Golfo Pérsico e da Turquia de apoiá-los.

1 comentário:

Anónimo disse...

O pior é que quem anda a financiar esses rebeldes são os oligarcas de wall street também conhecidos como "governo sombra" dos EUA