tag:blogger.com,1999:blog-25069983.post9134206379485886830..comments2024-03-14T19:20:16.184+00:00Comments on Da Rússia: União Europeia continua à deriva na política energéticaDa Rússia, de Portugal e do Mundohttp://www.blogger.com/profile/14209066054528779943noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-25069983.post-64887388793938110002009-11-22T14:07:30.641+00:002009-11-22T14:07:30.641+00:00Pippo
Apenas a descrição daquilo que já falámos t...Pippo<br /><br />Apenas a descrição daquilo que já falámos tantas vezes.<br /><br />A Europa deveria acordar para esta constante irresponsabilização e subalternização dos Estados Unidos mas como foi exposto naquela artigo que apresentei, do "Der Spigel" existe na Europa o fetiche americano.<br /><br />Cumpts<br />Manuel SantosMSantoshttps://www.blogger.com/profile/15798254830324565305noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25069983.post-13545323767047923162009-11-21T22:32:28.149+00:002009-11-21T22:32:28.149+00:00Encontrei esta notícia interessante:
WASHINGTON P...Encontrei esta notícia interessante:<br /><br />WASHINGTON PRETENDE INTERVIR NO DIÁLOGO ENERGÉTICO ENTRE RÚSSIA E EUROPA<br /><br />O enviado especial estadunidense para os Assuntos energéticos na Eurásia informou ter sido criado em Washington um comitê incumbido de elaboração de política energética e regulação das situações de crise entre a União Europeia e a Rússia. O mesmo órgão decidirá quais as transações com a Rússia que possam ser consideradas “legítimas”. Por outras palavras, a Casa Branca pretende intervir ativamente no diálogo energético entre essas duas partes na Europa.<br />Pelo visto, tal comitê já está funcionando. Durante o IV Fórum Energético, realizado em Budapeste, o ex-primeiro-ministro tcheco, Mirek Topolanek, publicou o conselho recebido pela União Europeia de peritos estadunidenses, os quais acham que a União Europeia deveria preparar-se para uma nova crise do gás. São da opinião de que no próximo inverno a Rússia novamente deixará os gasodutos com destino à Europa vazios. Tal lavagem ao cérebro – é forçoso reconhecê-lo – exerce o efeito desejado sobre a Europa, pelo menos sobre a Oriental. Presentemente, no intuito de alterar a estrutura do seu sistema de gransporte de gás, a Hungria, não partencente aos grupo dos mais ricos, está construindo um duto à Romênia, um projeto incompreensível se analisado através da ótica da racionalidade. Tudo isso causa estranheza ao nosso analista Konstantin Simonov, diretor-geral da Fundação de Energia Nacional, que diz:<br />O papel desempenhado pelos Estados Unidos no desenvolvimento do setor energético europeu é destrutivo. Esse país vai empurrando energicamente a União Europeia para a ruptura das relações energéticas com a Rússia. Estão pintando detalhadamente uma imagem da Rússia como sendo um fornecedor de energia inseguro. Entretanto, são precisamente os Estados Unidos quem promove ativamente a ideia de fornecimentos de gás a partir da Ásia Central. Como é tradicional, os países do Leste Europeu vão navegando na esteira dos Estados Unidos, não conseguindo se independizar plenamente. Até agora que vêem a Rússia como uma ameaça para si. Estou certo de que a União Europeia haveria de resolver seus problemas por sua própria conta e não ceder a provoações.<br />A Rússia supõe que problemas no diálogo energético com a Europa vem surgindo em face de uma politização artificial de uns temas comerciais. Acha também que Bruxelas e Moscou enfrentam umas tarefas comuns. A Rússia adotou a mesma estratégia de diversificação que a escolhida pela União Europeia, como provam os projetos russos“Corrente do Sul” e “Corrente do Norte”, os quais têm vindo a avançar de uma forma bastante satisfatória em estreita colaboração com países europeus. Ao fim da cúpula Rússia/União Europeia, que acaba de se encerrar em Estocolmo, o presidente russo Dmitri Medvedev declarou em coletiva de imprensa que as Partes tinham alcançado compreensão mútua no referente â colaboração no setor energético, especialmente para garantir segurança energética.<br /><br />http://portuguese.ruvr.ru/main.php?lng=prt&q=9317&cid=58&p=19.11.2009&pn=1Pipponoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25069983.post-83930884936715752712009-11-19T17:01:23.507+00:002009-11-19T17:01:23.507+00:00Ora, e porque é que o texto não foi publicado? Qua...Ora, e porque é que o texto não foi publicado? Qual é, exactamente, a razão para essa ocorrência? Pode elucidar-nos?Pipponoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25069983.post-57725926378745430262009-11-19T01:11:58.447+00:002009-11-19T01:11:58.447+00:00Caro Pippo, o acordo foi assinado, mas o texto do ...<i>Caro Pippo, o acordo foi assinado, mas o texto do memorando não foi divulgado em Estocolmo, como está previsto. E isso irritou o Presidente Medvedev. Por alguma razão será.</i><br /><br />Meu caro,<br /><br />Se de facto foi a Ucrânia que desviou o gás, a Rússia já anda irritada há muito tempo.<br /><br />Quem poderia esclarecer esta situação seria uma declaração da UE indicando quem de facto cortou o gás.<br /><br />Se esse memo reforça a ideia de que a Ucrânia não é um parceiro de confiança, então no interesse europeu, o melhor é ficar calado, fazer o mínimo de ondas até se ter alternativas de escoamento.<br /><br />Ficar calado e pagar, claro.<br /><br />Mas isto não resolve o problema à Rússia. O facto é que os media nunca puseram em causa a Ucrânia como país de trânsito, mas puseram em causa a Rússia como fornecedor fiável.<br /><br />Mas o que eu critico mais neste seu post é mesmo o título. A UE não anda à deriva na política energética. Apesar das guerras tanto internas como externas, o processo segue o seu rumo. A UE sabe o quanto gasta, o quanto estima gastar e aonde pode ir buscar energia.<br /><br />À deriva andam certos países que pensam que segurança se traduz unicamente por protecção militar. Não há protecção militar que valha para proteger segurança energética de alguns países. Não há.PortugueseManhttps://www.blogger.com/profile/04697084546071991550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25069983.post-19187759922186171732009-11-18T17:15:08.793+00:002009-11-18T17:15:08.793+00:00Caro Pippo, o acordo foi assinado, mas o texto do ...Caro Pippo, o acordo foi assinado, mas o texto do memorando não foi divulgado em Estocolmo, como está previsto. E isso irritou o Presidente Medvedev. Por alguma razão será.Da Rússia, de Portugal e do Mundohttps://www.blogger.com/profile/14209066054528779943noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25069983.post-48860316137922063742009-11-18T17:02:30.263+00:002009-11-18T17:02:30.263+00:00Não entendo porque o JM afirma que a UE não tem um...Não entendo porque o JM afirma que a UE não tem uma política energética concertada.<br />Então não foi essa UE quem acabou de assinar um acordo com a Rússia??? Qual é a crítica então? É por não envolver a Ucrânia? Mas porque raio deveria envolver a Ucrânia? Para esta exercer pressões? A Ucrânia só tem que deixar fluir o gás que não é dela e receber o pagamento por esse trânsito, mais nada. Não tem de ser nem tida nem achada nesta negociações.<br /><br />O que o JM está a pôr em causa não é a falta de concertação na Pol. Da EU mas sim a não participação dos países de trânsito nas negociações. Mas esse é um problema à margem do acordo. Se a Ucrânia desviar gás, só a UE é que é afectada e portanto, só a UE o poderá resolver, sem o envolvimento russo.<br /><br />O está a ser feito neste momento é aquilo que nós gostamos que seja feito na nossa esfera económica privada: acabar com os intermediários e ligar directamente o produtor ao consumidor.<br /><br />Se a UE optar por pagar as dívidas dos países de trânsito (algo com que não concordo pois não é para isso que pago um dos IVAs mais altos da União), muito bem; se optar por penalizar esses países, melhor ainda. Eles que façam pela vida, em vez de andarem a roubar o que não é deles. Paguem o que querem consumir. Ou então, como diz o povão, "se não há dinheiro, não há palhaços".<br /><br />Quanto às negociações bilaterais, acho muito bem que cada país defenda o seu interesse se este estiver refém, no seio da UE, de politiquices ligadas a ressentimentos bacocos por parte dos "novos Estados-Membros". <br /><br />Como já se provou N vezes, os novos EM não têm pejos em colocar o seu "interesse nacional" à frente do interesse colectivo da UE, colocando em perigo o fornecimento energético dos outros EM. Como tal, estes outros têm de se "chegar à frente" e também colocar o seu "interesse nacional" à frente do colectivo.<br /><br />O problema destes países que fazem boicotes não é o de verem perigar o seu fornecimento energético. O que eles vêm perigar, e muito, é a sua capacidade de exercerem poder sobre os contraentes, europeus ocidentais e orientais (russos). A posição de intermediário é fabulosa pois permite bloquear os acessos, exigir compensações, etc. Os antigos Partos e Sassânidas, e depois os Emirados do Médio Oriente lucravam fabulosamente por serem intermediários na Rota da Seda. <br />A galinha dos ovos de ouro deixou de dar ovos quando os portugueses foram comprar directamente às Índias...<br /><br />No fundo, o Nordstream e o Southstream são a versão gasífera da Rota do Cabo. E isso aborrece muita gente. Mas não há dúvida que isso favorece a Europa no seu conjunto pois permite negociar preços e garantir o fornecimento.<br /><br />Enfim, tudo isto é sobejamento conhecido e nem sequer é notícia.<br /><br />Notícia mesmo é que o bacalhau seja poupado! Não só pelo futuro da espécie, mas também pelo futuro dos nossos apetites (sim! Esta 2ª feira também eu me deliciei com uma bacalhauzada!)Pipponoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25069983.post-24239817025078532912009-11-18T02:34:45.059+00:002009-11-18T02:34:45.059+00:00Manuel,
Boa lembrança, no meu próximo retorno a P...Manuel,<br /><br />Boa lembrança, no meu próximo retorno a Portugal este prato estará na lista acompanhado de um ótimo vinho é claro.Wandardhttps://www.blogger.com/profile/10351692432280829063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25069983.post-10502072978345146572009-11-17T20:09:30.453+00:002009-11-17T20:09:30.453+00:00"União Europeia continua à deriva na política..."União Europeia continua à deriva na política energética"<br /><br />Fosse só na política energética.<br />Infelizmente é em tudo.<br /><br />"mas acabaram por ceder depois de a Rússia aceitar suspender os trabalhos durante “a desova do bacalhau”. Pelo menos, os portugueses podem ficar descansados quanto ao futuro do “fiel amigo”."<br /><br />Isto é que é o mais importante!<br />Especialmente se for bem feitinho e à lagareiro, o meu preferido.<br /><br />:P<br /><br />Cumpts<br />Manuel SantosMSantoshttps://www.blogger.com/profile/15798254830324565305noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25069983.post-63070222072374522522009-11-17T17:42:34.125+00:002009-11-17T17:42:34.125+00:00Ora, se a Ucrânia, tal como aconteceu o ano passad...<i>Ora, se a Ucrânia, tal como aconteceu o ano passado, deixar de fornecer gás à Europa, alegando que o não recebia da Rússia, o que poderão fazer Bruxelas e Moscovo?</i><br /><br />Apenas podem provar se é a Ucrânia que está a desviar o gás. E essa prova só interessa à Rússia.<br /><br /><br /><i>Moscovo poderá repetir a experiência do ano passado e fechar a torneira, acusando Kiev de não cumprir os seus compromissos. E o que poderá fazer Bruxelas? Exercer pressão sobre a Ucrânia em plena campanha eleitoral para as presidenciais, que se realizam a 17 de Janeiro, para que regularize as contas com o país vizinho ou pagar as dívidas ucranianas?</i><br /><br />Burxelas apenas poderá pagar. Enquanto não houver mais alternativas de escoamento, qualquer outra solução só coloca em perigo o fornecimento e isso é o que se quer evitar.<br /><br /><i>O problema do fornecimento do gás russo à Europa mostra uma vez mais a incapacidade de a União Europeia ter uma política energética sensata e coordenada.</i><br /><br />Meu caro... o que entende por "política energética sensata e coordenada"?<br /><br /><i>A Estónia não cedeu e ficou fora do negócio.</i><br /><br />A Estónia não pode ceder. É um dos países que irá ficar à mercê da Rússia em termos energéticos. E estão na lista...<br /><br /><i>Ter uma política energética comum não significa isolar a Rússia, mas faz aumentar o peso da União Europeia no diálogo bilateral. Por enquanto, cada um dos membros da UE puxa “a brasa para a sua sardinha”.</i><br /><br />Ter mais pipelines para a Europa é bom. O problema é que estes novos pipelines colocam em perigo a segurança energética de alguns novos membros da UE. Nenhum pipeline (russo) veria a luz do dia se isto fosse a votos na UE. Os interesses nacionais sobrepôem-se aos interesses europeus. E são vários políticos a dizerem isso mesmo.PortugueseManhttps://www.blogger.com/profile/04697084546071991550noreply@blogger.com