
Garri Kasparov, antigo campeão do mundo de xadrez e dirigente da Frente Cívica Unida (FCU), acusou os dirigentes dos países ocidentais de terem dado “carta branca” ao Presidente Putin para reprimir a oposição.
“Elas (autoridades) já não reagem às críticas externas. A carta branca que Putin recebeu dos dirigentes dos países democráticos nas várias cimeiras dos sete leva-as a fazer o que querem. Não se sabe até onde irão” – declarou aos jornalistas que se reuniram junto do edifício onde reside o ex-campeão do mundo de xadrez, no centro de Moscovo.
Garri Kasparov saiu para a rua e falou com os jornalistas durante cerca de vinte minutos.
Uma das mais conhecidas figuras da oposição ao Presidente Putin considerou a sua detenção “uma violação sem precedentes da lei e da Constituição”.
“Trata-se de um sinal de que o poder não travará perante nada. Iremos exigir a abertura de processos-crime quanto a todas as violações da lei” – declarou Kasparov.
Garri Kasparov considerou que as autoridades violaram a lei quando “impediram o encontro do meu advogado comigo” e quando o tribunal se recusou a ouvir testemunhas que “podiam provar que eu não desobedeci às autoridades”.
“Fica-se com a impressão de que não há controlo sobre o que se passa nas esquadras da polícia, de que teve lugar um golpe constitucional e que todo o poder na Rússia está nas mãos de pessoas vestidas à civil, sem nome, mas perante os quais tremem os chefes da polícia” – frisou.
A polícia que se encontrava no local obrigou os jornalistas e manifestantes a dispersarem, ameaçando fazer novas detenções porque “está a ser realizado um ajuntamento não autorizado”.
A fim de evitar novas detenções, Kasparov retirou-se para casa, mas antes anunciou que pretende amanhã dar uma conferência de imprensa. Antes de entrar em casa depois de ter saído da prisão, Kasparov chamou a atenção para o facto de o seu país estar a avançar para uma ditadura.
“O regime entra numa fase muito perigosa de regresso à ditadura” – declarou o líder da oposição aos jornalistas e manifestantes que o esperavam junto da sua residência, no centro de Moscovo, após ter abandonado a prisão.
“Não me deixarei desencorajar na minha determinação de combater este regime. Entramos numa nova fase de oposição ao regime” – acrescentou o dirigente da organização Outra Rússia, que reúne várias forças da oposição a Vladimir Putin Kasparov tinha sido detido no passado sábado durante a “Marcha dos Discordantes” pela polícia de choque e condenado a cinco dias de prisão por “perturbar a ordem pública” e “organizar uma manifestação não autorizada”.
“Ele foi libertado um pouco antes do que nós pensávamos” – declarou aos jornalistas Marina Litvinovitch. A saída da prisão de Garri Kasparov, um dos principais adversários políticos do Presidente Putin, estava prevista para as 16.30 horas (13.30 TMG), mas isso acabou por ocorrer meia hora antes, o que foi inesperado para os seus correlegionários. Como era desconhecido estabelecimento prisional onde se encontrava detido este dirigente da oposição russa, dezenas de jornalistas e de apoiantes seus reuniram-se junto do edifício onde reside Kasparov a fim de ouvir as suas declarações.
A detenção de Kasparov, que já anunciou que irá lutar pelo cargo de Presidente da Rússia nas eleições de 02 de Março, foi condenada por numerosos políticos e organizações internacionais.
“As acções das autoridades russas – desde a detenção infundada do dirigente da oposição Garri Kasparov até ao espancamento de jornalistas, defensores dos direitos humanos e ao emprego de força exagerada em relação a manifestantes pacíficos – contribuiram para o estabelecimento de uma atmosfera em que é complicado ou mesmo impossível exprimir desacordo e falar das violações dos direitos do homem” – declarou Nicola Duckworth, directora da Amnistia Internacional para a Europa e Ásia Central.
“Elas (autoridades) já não reagem às críticas externas. A carta branca que Putin recebeu dos dirigentes dos países democráticos nas várias cimeiras dos sete leva-as a fazer o que querem. Não se sabe até onde irão” – declarou aos jornalistas que se reuniram junto do edifício onde reside o ex-campeão do mundo de xadrez, no centro de Moscovo.
Garri Kasparov saiu para a rua e falou com os jornalistas durante cerca de vinte minutos.
Uma das mais conhecidas figuras da oposição ao Presidente Putin considerou a sua detenção “uma violação sem precedentes da lei e da Constituição”.
“Trata-se de um sinal de que o poder não travará perante nada. Iremos exigir a abertura de processos-crime quanto a todas as violações da lei” – declarou Kasparov.
Garri Kasparov considerou que as autoridades violaram a lei quando “impediram o encontro do meu advogado comigo” e quando o tribunal se recusou a ouvir testemunhas que “podiam provar que eu não desobedeci às autoridades”.
“Fica-se com a impressão de que não há controlo sobre o que se passa nas esquadras da polícia, de que teve lugar um golpe constitucional e que todo o poder na Rússia está nas mãos de pessoas vestidas à civil, sem nome, mas perante os quais tremem os chefes da polícia” – frisou.
A polícia que se encontrava no local obrigou os jornalistas e manifestantes a dispersarem, ameaçando fazer novas detenções porque “está a ser realizado um ajuntamento não autorizado”.
A fim de evitar novas detenções, Kasparov retirou-se para casa, mas antes anunciou que pretende amanhã dar uma conferência de imprensa. Antes de entrar em casa depois de ter saído da prisão, Kasparov chamou a atenção para o facto de o seu país estar a avançar para uma ditadura.
“O regime entra numa fase muito perigosa de regresso à ditadura” – declarou o líder da oposição aos jornalistas e manifestantes que o esperavam junto da sua residência, no centro de Moscovo, após ter abandonado a prisão.
“Não me deixarei desencorajar na minha determinação de combater este regime. Entramos numa nova fase de oposição ao regime” – acrescentou o dirigente da organização Outra Rússia, que reúne várias forças da oposição a Vladimir Putin Kasparov tinha sido detido no passado sábado durante a “Marcha dos Discordantes” pela polícia de choque e condenado a cinco dias de prisão por “perturbar a ordem pública” e “organizar uma manifestação não autorizada”.
“Ele foi libertado um pouco antes do que nós pensávamos” – declarou aos jornalistas Marina Litvinovitch. A saída da prisão de Garri Kasparov, um dos principais adversários políticos do Presidente Putin, estava prevista para as 16.30 horas (13.30 TMG), mas isso acabou por ocorrer meia hora antes, o que foi inesperado para os seus correlegionários. Como era desconhecido estabelecimento prisional onde se encontrava detido este dirigente da oposição russa, dezenas de jornalistas e de apoiantes seus reuniram-se junto do edifício onde reside Kasparov a fim de ouvir as suas declarações.
A detenção de Kasparov, que já anunciou que irá lutar pelo cargo de Presidente da Rússia nas eleições de 02 de Março, foi condenada por numerosos políticos e organizações internacionais.
“As acções das autoridades russas – desde a detenção infundada do dirigente da oposição Garri Kasparov até ao espancamento de jornalistas, defensores dos direitos humanos e ao emprego de força exagerada em relação a manifestantes pacíficos – contribuiram para o estabelecimento de uma atmosfera em que é complicado ou mesmo impossível exprimir desacordo e falar das violações dos direitos do homem” – declarou Nicola Duckworth, directora da Amnistia Internacional para a Europa e Ásia Central.