Hoje de manhã, estava com intenções de escrever sobre o Kosovo, pois continuo a considerar que a União Europeia, num momento em que Portugal exerce a presidência nessa organização, irá cometer, talvez, o maior erro da sua ainda não longa história. Vamos ver as consequências da declaração unilateral desse pequeno pedaço dos Balcãs para a situação não só na Europa, mas noutras regiões do mundo.
Políticos (europeus e norte-americanos) que vão reconhecer o Kosovo, não venham com a teoria de que este território é "um caso único", não somos assim tão ingénuos para acreditar numa tese sem fortes argumentos jurídicos, nem políticos.
Quero ver qual será a vossa reacção quando a Rússia, nos dias 12 e 14 de Dezembro, der início ao processo de absorção da Bielorrússia através da criação de um Estado único. Vão começar os gritos: o imperialismo e hegemonia do Kremlin avançam!!!
Calma, Putin apenas irá neutralizar Alexandre Lukachenko, o "último ditador da Europa", trazendo de volta a Bielorrússia, via Moscovo, para o seio da comunidade mundial. Acham pouco?
Sabem qual vai ser a resposta deste lá: se os kosovares podem dizer como querem viver, porque é que nós não podemos? Quem decide isso? Volto a repetir as palavras de Putin: "não metam os vossos narizes ranhosos nos nossos assuntos internos!"
E por aí fora... O projecto da grande Albânia vai continuar a realizar. O mais difícil é começar. Depois do Kosovo, vem parte do Montenegro, etc. As máfias albanesas passam a ter novas bases para continuar o tráfico de drogas, roubo de automóveis na Europa, etc. Passa ainda a ter mais significado a anedota sobre o anúncio de turismo: "Vá à Albânia porque o seu automóvel já lá está".
A União Europeia parece que não aprendeu nada com a sua política em relação à Turquia. Primeiro convida-a para "vir jantar" a sua casa e, depois, deixa-a à porta de entrada e não a manda embora, diz-lhe que continue à espera, que, algum dia, chegará a hora de se sentar à mesa dos vinte e não sei quantos que já estiverem sentados e prontos para o manjar.
Escrevi eu todo este prefácio para explicar que, a meio do dia, chegou a notícia de que Putin tinha encontrado o seu sucessor e que já não teria tempo para falar do Kosovo, mas, vistas as coisas, já muito disse sobre o tema e, por isso, deixo a sucessão para o próximo post.
Políticos (europeus e norte-americanos) que vão reconhecer o Kosovo, não venham com a teoria de que este território é "um caso único", não somos assim tão ingénuos para acreditar numa tese sem fortes argumentos jurídicos, nem políticos.
Quero ver qual será a vossa reacção quando a Rússia, nos dias 12 e 14 de Dezembro, der início ao processo de absorção da Bielorrússia através da criação de um Estado único. Vão começar os gritos: o imperialismo e hegemonia do Kremlin avançam!!!
Calma, Putin apenas irá neutralizar Alexandre Lukachenko, o "último ditador da Europa", trazendo de volta a Bielorrússia, via Moscovo, para o seio da comunidade mundial. Acham pouco?
Sabem qual vai ser a resposta deste lá: se os kosovares podem dizer como querem viver, porque é que nós não podemos? Quem decide isso? Volto a repetir as palavras de Putin: "não metam os vossos narizes ranhosos nos nossos assuntos internos!"
E por aí fora... O projecto da grande Albânia vai continuar a realizar. O mais difícil é começar. Depois do Kosovo, vem parte do Montenegro, etc. As máfias albanesas passam a ter novas bases para continuar o tráfico de drogas, roubo de automóveis na Europa, etc. Passa ainda a ter mais significado a anedota sobre o anúncio de turismo: "Vá à Albânia porque o seu automóvel já lá está".
A União Europeia parece que não aprendeu nada com a sua política em relação à Turquia. Primeiro convida-a para "vir jantar" a sua casa e, depois, deixa-a à porta de entrada e não a manda embora, diz-lhe que continue à espera, que, algum dia, chegará a hora de se sentar à mesa dos vinte e não sei quantos que já estiverem sentados e prontos para o manjar.
Escrevi eu todo este prefácio para explicar que, a meio do dia, chegou a notícia de que Putin tinha encontrado o seu sucessor e que já não teria tempo para falar do Kosovo, mas, vistas as coisas, já muito disse sobre o tema e, por isso, deixo a sucessão para o próximo post.
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