Fui daqueles que, por inconsciência e leviandade, fumei durante muitos anos, até que o resultado do fumo se fez sentir gravemente na minha saúde. Por isso, no dia mundial do combate ao tabagismo, apelo a todos os leitores do meu blogue que abandonem o tabaco.
Aqui fica o texto sobre as dimensões que o problema do tabagismo está a atingir na Rússia. As multinacionais desforram-se nos países da Europa do Leste dos prejuízos que tiveram na Europa Ocidental e nos Estados Unidos.
"O número de fumadores na Rússia está a aumentar rapidamente à custa da juventude e das mulheres, informa o Serviço Federal de Controlo na Esfera da Defesa dos Direitos do Consumidor e do Bem-Estar do Homem (Rospotrebnadzor).
“Segundo dados de um estudo nacional, nos últimos 20 anos, o número de fumadores aumentou em 440 mil pessoas, e isso acontece, em primeiro lugar, à custa de novos grupos sociais: juventude e mulheres”, lê-se num relatório publicado pelo Rospotrebnadzor no Dia da Luta contra o Tabaco, assinalado hoje.
“Nos últimos anos - continua o relatório - nota-se uma tendência clara para o aumento do consumo de tabaco entre a juventude e numa fase cada vez mais precoce. O aumento é particularmente sensível entre as jovens. Entre as mulheres com idades entre 20 e 29 anos, o número de fumadoras é dez vezes maior do que entre mulheres com mais de 60 anos”, segundo o Rospotrebnadzor.
O relatório sublinha também que 40 por cento dos rapazes e 07% das raparigas, com idades compreendias entre os 15 e 19 anos, fumam, consumindo uma média diária de cigarros de 12 e 7, respectivamente.
O Rospotrebnadzor conclui que fumam mais de 3 milhões de jovens russos, 2,5 milhões de rapazes e 0,5 milhões de raparigas.
Por isso, o dia do combate ao tabaco no país decorre sob o lema “Juventude sem tabaco”.
A Rússia é o sexto país do mundo onde se consome mais tabaco. Segundo o Rospotrebnadzor, 65 por cento dos homens e mais de 30 por cento das mulheres fumam.
Oitenta por cento dos homens e 50 por cento das mulheres começam a fumar na adolescência, ou seja, antes dos 18 anos.
“Cerca de 25 por cento dos fumadores morre prematuramente”, sublinha o Rospotrebnadzor.
Este serviço propõe uma série de medidas para combater o consumo do tabaco, incluindo excluir os conceitos de “suave” e “ultra suave” e que “os avisos devem ocupar 50 por cento da área de cada um dos lados do maço de tabaco, e não 10 por cento”.
Peritos citados pelo Rospotrebnadzor afirmam que o fumo de tabaco contém milhares de substâncias químicas, “entre as quais a nicotina, um dos venenos mais fortes, que é utilizado na agricultura como insecticida”".
“Segundo dados de um estudo nacional, nos últimos 20 anos, o número de fumadores aumentou em 440 mil pessoas, e isso acontece, em primeiro lugar, à custa de novos grupos sociais: juventude e mulheres”, lê-se num relatório publicado pelo Rospotrebnadzor no Dia da Luta contra o Tabaco, assinalado hoje.
“Nos últimos anos - continua o relatório - nota-se uma tendência clara para o aumento do consumo de tabaco entre a juventude e numa fase cada vez mais precoce. O aumento é particularmente sensível entre as jovens. Entre as mulheres com idades entre 20 e 29 anos, o número de fumadoras é dez vezes maior do que entre mulheres com mais de 60 anos”, segundo o Rospotrebnadzor.
O relatório sublinha também que 40 por cento dos rapazes e 07% das raparigas, com idades compreendias entre os 15 e 19 anos, fumam, consumindo uma média diária de cigarros de 12 e 7, respectivamente.
O Rospotrebnadzor conclui que fumam mais de 3 milhões de jovens russos, 2,5 milhões de rapazes e 0,5 milhões de raparigas.
Por isso, o dia do combate ao tabaco no país decorre sob o lema “Juventude sem tabaco”.
A Rússia é o sexto país do mundo onde se consome mais tabaco. Segundo o Rospotrebnadzor, 65 por cento dos homens e mais de 30 por cento das mulheres fumam.
Oitenta por cento dos homens e 50 por cento das mulheres começam a fumar na adolescência, ou seja, antes dos 18 anos.
“Cerca de 25 por cento dos fumadores morre prematuramente”, sublinha o Rospotrebnadzor.
Este serviço propõe uma série de medidas para combater o consumo do tabaco, incluindo excluir os conceitos de “suave” e “ultra suave” e que “os avisos devem ocupar 50 por cento da área de cada um dos lados do maço de tabaco, e não 10 por cento”.
Peritos citados pelo Rospotrebnadzor afirmam que o fumo de tabaco contém milhares de substâncias químicas, “entre as quais a nicotina, um dos venenos mais fortes, que é utilizado na agricultura como insecticida”".
3 comentários:
Caro Milhazes,
É mesmo impressionante que a tendência ao hábito de fumar na Rússia esteja a crescer, pois creio que agora a divulgação de informações sobre os danos dos cigarros é mais ostensiva do que antes. Mas, creio eu, talvez a propaganda mais agressiva tenha sido mais eficiente junto aos jovens do que os alertas de saúde.
Gostaria que qualquer dia desses você nos informasse sobre um vício mais perigoso, que assola a Rússia atual como uma epidemia: o consumo de drogas e substâncias entorpecentes pela juventude russa. Em minha última viagem por Moscou (no outono), notei o aumento de políticas preventivas aos usuários e repressivas aos traficantes, mas ainda não tive a oportunidade de conhecer a extensão e a gravidade do problema através dos números e das estatísticas de saúde pública. Seria muito interessante se você, com teu talento e utilizando-se das fontes privilegiadas de que dispõe, nos atualizasse sobre esse problema oportunamente.
A propósito, há aqui no Brasil algumas instituições que tratam de casos extremos de pessoas viciadas em drogas, algumas delas estão repletas de russos. Pelo que soubemos pela imprensa, trata-se de jovens que chegaram ao fundo do poço, viciados em drogas das mais pesadas que se conhece, como heroína e variações desta. Enfim, parece que o problema é mesmo grave.
Finalmente, meus parabéns pelo teu compromisso com a boa informação e com as causas de interesse de utilidade pública. Admiro teu trabalho e teu equilíbrio.
Um abraço desde o Brazil,
ALMIR
Ops,
Corrigindo: Brasil com "s", e não com "z"!
(a anglofonia da internet já está a me confundir mesmo na língua nativa... rs)
Caro Almir, o problema da toxicodependência na Rússia é, realmente, um dos mais graves problemas sociais e de saúde pública. Os estudos apontam para cerca de cinco milhões de consumidores. Se juntarmos a isto o álcool, os números são preocupantes.
É verdade que as autoridades começam a despertar para esse problema, mas ainda há muito que fazer, por exemplo, tapar o buraco que permite a entrada da heroína do Afeganistão na Rússia e Europa através do Tadjiquistão.
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