Alla Djioeva, líder da oposição que venceu as eleições presidenciais na Ossétia do Sul de 27 de novembro, mas que viu os resultados anulados pelo Supremo Tribunal, deu hoje dois dias ao presidente Eduard Kokoiti para se demitir e abandonar a região.
“Se, durante dois dias, você decidir abandonar o cargo, dar-lhe-emos a possibilidade de levar em todos os meios que roubou e de viver onde quer”, declarou ela num comício realizado no centro da capital da Ossétia do Sul.
Kokoiti tinha declarou que nessa região separatista da Geórgia tem lugar uma “revolução de veludo”, mas frisou que ela não passará.
Ele assinalou que não tenciona agarrar-se ao poder, mas quer entregá-lo em conformidade com a Constituição.
A situação nesse território no Cáucaso agravou-se depois do Supremo Tribunal da Ossétia do Sul ter anulado os resultados da segunda volta das eleições presidenciais de 27 de novembro, que deu a vitória a Alla Djioeva, candidata da oposição.
Djioeva não concordou com essa decisão e autoproclamou-se Presidente da Ossétia do Sul e os seus apoiantes realizam ações de protesto no centro de Tskhinval, exigindo o reconhecimento da vitória da sua líder.
Dmitri Medvedev, Presidente da Rússia, país que garante com subsídios e tropas a independência desse território, enviou um representante seu para tentar encontrar uma solução para o impasse, mas não teve êxito.
Os apoiantes de Djioeva tencionam realizar a cerimónia de tomada de posse da sua líder no cargo presidencial no próximo dia 10 de dezembro, que o poder afirma não permitir.
A Ossétia do Sul é uma região separatista da Geórgia que proclamou a sua independência em 2008 depois da entrada de tropas russas nesse território.
A economia e o orçamento desse território no Cáucaso dependem completamente da Rússia, que mantém aí um forte contingente militar.
3 comentários:
Oh Zé Milhazes:
O que eu queria saber era a tua opinião sobre o avanço dos comunistas para o poder logo que termine a era Putin ?
Aos costumes nada declaraste, refugiaste-te na Ossétia ?
Edmundo Dantas
Ora, o Medvedev não disse que não era para "se intrometer nas eleições de um outro país"... Pq está fazendo isso então com a Ossétia?
Ora, o Medvedev não disse que não era para "se intrometer nas eleições de um outro país"... Pq está fazendo isso então com a Ossétia?
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