quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Crianças no meio da guerra fria dos adultos



 Все новые странные заявления поступают со стороны российских чиновников по поводу гибели в США трехлетнего Максима Кузьмина, усыновленного из детского дома под Псковом

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, vai encontrar-se com o novo secretário de Estado norte-americano John Kerry na próxima semana, informou hoje a diplomacia russa.

“A morte de Maksim Kuzmin será o tema fulcral no encontro da próxima semana”, revelou Konstantin Dolgov, comissário para Direitos Humanos, Democracia e Supremacia do Direito do MNE da Rússia.

“Falei com Lavrov antes deste encontro, ele pediu-me para sublinhar particularmente que essa tema [garantia da segurança das crianças russas adotadas por norte-americanos), e principalmente a morte de Maksim Kuzmin, será um dos fulcrais nas conversações com Jonh Kerry”, acrescentou ele.

Maksim Kuzmin, 3 anos, foi uma dos vários milhares de crianças russas adotadas por famílias norte-americanas. A 18 de fevereiro de 2013, chegou à Rússia a notícia da sua morte, alegadamente devida a maus tratos por parte da mãe adotiva.

Konstantin Dolgov revelou que os resultados da autópsia confirmam essa versão.

“Hás todos os fundamentos para considerar que a criança morreu devido, recorrendo a palavras suaves, a tratamento cruel, desumano, ao que tudo indica, pela mãe adotiva”, explicou.

Segundo o Comité de Investigação na Rússia, “21 crianças russas adotadas por cidadãos dos EUA assassinadas, mas os culpados apenas foram castigados em sete casos”.

Estas notícias estão a indignar a opinião pública russa e a serem aproveitadas por aqueles políticos que levaram o Parlamento Russo a aprovar uma lei que proíbe a adoção de crianças russas por cidadãos norte-americanos.

Porém, as autoridades norte-americanas acusaram os políticos russos de deturparem a situação, frisando que ainda não existem conclusões sobre as causas da morte da criança. Isto levou alguns diplomatas russos nos Estados Unidos a pedirem desculpa a título individual pelas acusações antes feitas.

O Comissário para a Defesa dos Direitos das Crianças, Pavel Astakhov, um dos iniciadores da campanha anti-americana, também já veio moderar a linguagem. 


2 comentários:

Anónimo disse...

Problema central é o descaso dos EUA com essas crianças, as leis lá são extremamente severas,mas quando se trata de crimes contra crianças estrangeiras essas mesmas leis se tornam brandas, é o famoso caso de 2 pesos e duas medidas.

Anónimo disse...

Se fossem casais russos a adoptar meninos americanos e os maltratassem, havia de ser o bom e o bonito.
Era notícia de 1ª página.