Eu sabia que na Rússia trabalham ilegalmente milhões de pessoas que imigram para este país à procura de melhores salários, mas não imaginava que entre elas estava a cantora americana Madonna.
A revelação foi feita pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia a pedido de Vitali Milonov, deputado da Assembleia Municipal de São Petersburgo que se tornou conhecido pelo combate a todas as minorias possíveis e imaginárias.
Em Agosto do ano passado, Madonna deu um concerto em São Petersburgo e Moscovo, durante os quais defendeu os direitos das minorias sexuais e as cantores do grupo-punk Pussy Riot, duas das quais cumprem penas de prisão por terem pedido, com uma canção pouco ortodoxa, a Nossa Senhora que liberte a Rússia de Putin num templo ortodoxo de Moscovo.
Milonov e organizações
ultranacionalistas russas apresentaram uma queixa perante um tribunal de São
Petersburgo exigindo da cantora 333 milhões de rublos (8,5 milhões de euros)
por perdas e danos, mas a ação foi rejeitada e os queixosos tiveram de pagar as
custas do processo.
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