Porém,
o tribunal desistiu do cumprimento da pena por um réu ter falecido. Deste modo,
o juiz recusa aos familiares do advogado a possibilidade de reabilitação.
O
advogado da família de Magnitski declarou que a sentença não foi uma surpresa.
“Não
duvidada que a sentença iria ser essa… Não acredito na sua culpa. Sei que não
cometeu qualquer crime e não foi provado o contrário”, acrescentou.
Em 2009, Serguei Magnitski, auditor da empresa britânica Hermitage Capital, foi
detido preventivamente devido a uma acusação de fraude, tendo acabado por
morrer na prisão por maus tratos e falta de assistência médica.
Antes da detenção,
Sergei Magnitski tinha denunciado vários elementos do Ministério do Interior
por fraude fiscal e os seus apoiantes acreditam que as autoridades o deixaram
morrer deliberadamente para que os verdadeiros autores da fraude não fossem
levados à justiça.
Apesar da sua
morte, o processo de Magnitski não foi levado até ao fim.
Este caso levou
mesmo o Congresso dos Estados Unidos a aprovar a "Lei Magnitski" que obrigou a administração norte-americana de
Barack Obama a publicar os nomes das pessoas alegadamente envolvidas de Serguei
Magnitsky.
Ela obriga também as autoridades norte-americanas a negar
vistos e congelar ativos de qualquer indivíduo incluído na lista.
JM
Lusa/fim
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