Vladimir Putin decidiu adiar "votação nacional" sobre referendo devido à situação criada pela pandemia na Rússia.
O Presidente russo aceitou falar à nação depois de, ontem ter sido informado de que a situação poderá agravar-se gravemente e a pandemia no país tomar um rumo semelhante ao de Itália ou Espanha.
Além disso, os cidadãos há muito esperam posições claras no combate ao coronavírus, considerando que as medidas tomadas até agora são insuficientes.
No entanto, ele frisou que "devido às medidas atempadas, por enquanto a Rússia conseguiu conter a epidemia".
Além de adiar a votação que o deverá eternizar no Kremlin,
Putin prometeu uma série de medidas económicas e sociais a fim de reduzir os impactos negativos do coronavirus na vida das pessoas.
Os russos, salvo em casos excepcionais, não irão trabalhar durante a seguinte semana, mantendo os salários. Ele anunciou também a suspensão do pagamento de empréstimos bancários se os rendimentos diminuirem mais de 30; o aumento do subsídio mensal de desemprego de 8 000 (±cem euros) para 12 mil (±cento e cinquenta euros), prometeu manter os subsídios para os veteranos da Segunda Guerra Mundial.
Dados oficiais de 25 de Março:
658 infectados, mais 163 do que ontem. Isto em 55 regiões da Rússia, ou seja, mais 20 regiões do que no dia anterior.
122 mil pessoas encontram-se sob controlo médico. Há duas vítimas mortais a registar.
Receio que estas medidas sejam claramente insuficientes para travar a propagação da pandemia no vez. Putin adiou a votação sobre as emendas à Constituição, mas nada disse sobre a realização da Parada da Vitória, marcada para 9 de Maio.
Vamos continuar a acompanhar a situação.
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