A Igreja Ortodoxa Russa (IOR) decidiu organizar em Moscovo, de 3 a 5 de Julho, uma Cimeira Mundial de Líderes Religiosos, mas deixou de fora o Papa Bento XVI, pastor de uma das maiores confissões religiosas do mundo.
O Metropolita de Smolensk e Kaliningrado, Kirill, que dirige o Departamento de Relações Internacionais da IOR, teve de vir explicar aos jornalistas tão estranha decisão e encontrou uma daquelas explicações que, como se diz em bom português, "nem o menino Jesus convence".
"Não foi enviado ao Papa pessoalmente um convite, porque a sua visita à Rússia seria um acontecimento histórico e seria incorrecto misturar dois acontecimentos históricos" - declarou Kirill numa conferência de imprensa na capital russa, acrescentando que "O Papa envia uma delegação do mais alto nível, o que mostra o seu apoio à cimeira".
Mas o bondoso clérigo ortodoxo deixa uma porta aberta: "nos últimos tempos, incentivaram-se os contactos entre católicos e ortodoxos".
Um dos maiores sonhos do Papa João Paulo II era visitar a Rússia, mas tal não aconteceu. Talvez o seu sucessor venha a ter mais sorte...
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