A 5ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), que se está a realizar na cidade chinesa que lhe deu o nome, ficou marcada pela assinatura de uma série de acordos que aproximam mais os seus membros no campo da segurança e da economia, são um passo para a consolidação de uma poderosa organização regional sem a participação de países ocidentais, onde a China e a Rússia surgem como potências centrais e aglutinadoras do multilateralismo na Ásia Central.
A OCX, que reúne a Rússia, Cazaquestão, Uzbequistão, Tadjiquistão e Quirguistão, representa uma quarta parte da população mundial (1.455 milhões de pessoas) e somam um Produto Interno Bruto (PIB) conjunto de 3 biliões de dólares (2,3 biliões de euros). "A OCX converteu-se numa força política independente, com uma influência crescente nas relações internacionais". - declarou Nursultan Nazarbaiev, Presidente do Cazaquestão.
Vladimir Putin, Presidente da Rússia, considerou a cimeira "muito interessante" e voltou a apelar ao combate contra "as três forças diabólicas" susceptíveis de desestabilizar a região (terrorismo, separatismo e extremismo religioso), o combate contra o tráfico de drogas e a proliferação de armas de destruição massiva.
Quanto ao tema da não proliferação de armas de destruição massiva, é importante assinalar o encontro de Putin com o seu homólogo iraniano, Mahmud Ahmadinejad, convidado especial da cimeira. O Presidente do Irão afirmou que o seu país está pronto a discutir as propostas do "sexteto intermediário" (cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha).
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