O conhecido cantor Eric Clapton queria terminar a sua digressão mundial com um concerto na Praça Vermelha de Moscovo no próximo 3 de Agosto, mas, à última da hora, suspendeu a realização do espectáculo porque as autoridades da capital russa lhe trocaram o local de instalação do palco.
Clapton estava convencido que iria actuar no centro da Praça Vermelha, mas os dirigentes de Moscovo decidiram instalar o palco na Descida de São Basílio (Vassilievski Spusk), situada numa das extremidades da praça central da capital russa, por detrás da Basílica de São Basílio. O cantor não gostou e decidiu realizar o seu último espectáculo hoje em Helsínquia, capital da Finlândia.
As autoridades moscovitas não justificaram a sua decisão, mas ela pode dever-se ao número crescente de críticas face às autorizações que são dadas para concertos na Praça Vermelha, porque, no fundo, ela não passa do cemitério Nº1 da Rússia. Aí, além de Vladimir Lenine, estão sepultados revolucionários russos e estrangeiros, astronautas como Iúri Gagarin, e todos os dirigentes da União Soviética (Estaline, Brejnev, Andropov e Tcherneko), à excepção de Nikita Khrutchov, que morreu em desgraça política, e de Mikhail Gorbatchov, que ainda se encontra vivo.
Eric Clapton parece não ter aceite esse argumento, pois na Praça Vermelha realizam-se paradas militares, concertos de música ligeira (música "pimba, para sermos mais precisos) russa. Além do mais, nesse local, ao lado do mausoléu de Lénine, actuaram Plácido Domingo, Paul Maccartny e outras estrelas internacionais.
O concerto estava esgotado, não obstante o preço dos bilhetes não ser pequeno: 25 mil rublos (758 euros) para os VIP's e mil rublos (30 euros) para os lugares mais baratos.
Estas colisões continuarão até que se resolva o que é realmente a Praça Vermelha: um cemitério ou a praça central de Moscovo. Alguns defendem que os restos mortais das dezenas de pessoas enterradas na Praça Vermelha devem ser transferidos, com toda a dignidade, para os cemitérios, mas os comunistas querem continuar a ver exposta a múmia de um dos seus chefes máximos, embora semelhante prática não esteja em conformidade com a ideologia marxista-leninista.
Clapton estava convencido que iria actuar no centro da Praça Vermelha, mas os dirigentes de Moscovo decidiram instalar o palco na Descida de São Basílio (Vassilievski Spusk), situada numa das extremidades da praça central da capital russa, por detrás da Basílica de São Basílio. O cantor não gostou e decidiu realizar o seu último espectáculo hoje em Helsínquia, capital da Finlândia.
As autoridades moscovitas não justificaram a sua decisão, mas ela pode dever-se ao número crescente de críticas face às autorizações que são dadas para concertos na Praça Vermelha, porque, no fundo, ela não passa do cemitério Nº1 da Rússia. Aí, além de Vladimir Lenine, estão sepultados revolucionários russos e estrangeiros, astronautas como Iúri Gagarin, e todos os dirigentes da União Soviética (Estaline, Brejnev, Andropov e Tcherneko), à excepção de Nikita Khrutchov, que morreu em desgraça política, e de Mikhail Gorbatchov, que ainda se encontra vivo.
Eric Clapton parece não ter aceite esse argumento, pois na Praça Vermelha realizam-se paradas militares, concertos de música ligeira (música "pimba, para sermos mais precisos) russa. Além do mais, nesse local, ao lado do mausoléu de Lénine, actuaram Plácido Domingo, Paul Maccartny e outras estrelas internacionais.
O concerto estava esgotado, não obstante o preço dos bilhetes não ser pequeno: 25 mil rublos (758 euros) para os VIP's e mil rublos (30 euros) para os lugares mais baratos.
Estas colisões continuarão até que se resolva o que é realmente a Praça Vermelha: um cemitério ou a praça central de Moscovo. Alguns defendem que os restos mortais das dezenas de pessoas enterradas na Praça Vermelha devem ser transferidos, com toda a dignidade, para os cemitérios, mas os comunistas querem continuar a ver exposta a múmia de um dos seus chefes máximos, embora semelhante prática não esteja em conformidade com a ideologia marxista-leninista.
Mensagens
Sem comentários:
Enviar um comentário