quarta-feira, setembro 06, 2006

Recomendamos como leitura


Durante a última guerra entre Israel e o Líbano, na imprensa portuguesa foram publicadas as mais diversas opiniões sobre o conflito, algumas das quais escritas com demasiada emoção e erros factuais "de palmatória": alguns insistem em colocar os iranianos entre os árabes, outros em acusar o imperialismo norte-americano ( como fez a Dra. Isabel do Carmo num artigo de opinião no Público) de estar por detrás da criação do Estado de Israel.
Os iranianos são muçulmanos, mas não são árabes. Quanto à criação do Estado de Israel, o imperialismo norte-americano pode ter "muitas culpas no cartório", mas não exageremos... Quem está minimamente ao corrente desse processo sabe que a União Soviética teve um papel fulcral na criação do Estado de Israel. Na guerra de 1948, os israelitas combateram com armas enviadas da Checoslováquia por ordem de José Estaline. O ditador soviético parecia estar convencido de que os dirigentes do novo Estado, muitos dos quais originários da Europa do Leste, seriam bons aliados no Médio Oriente. Daí a actividade frenética de Andrei Gromiko, representante soviético nas Nações Unidas, de apoio à criação de um Estado para os judeus no Médio Oriente.
Numa situação de cessar de fogo, é tempo de fazer análises mais calmas e ponderadas sobre os problemas naquela região e os seus reflexos na política mundial. Daí chamarmos a tenção para um artigo do historiador Rui Ramos, publicado na secção "Espaço público" da edição de hoje do Público:

http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=09&d=06&uid={346B8DFB-EBA6-441B-96D7-7856F0712B32}&id=96394&sid=10614

3 comentários:

Príncipe Myshkin disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Ibn von Faize disse...

amigo milhazes,
o link é inacessivel.

cumprimentos

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro leitor, peço desculpa, mas o artigo é acessível apenas aos que assinam a versão electrónica do diário Público e, aqui, não posso ser eu a decidir se o artigo deverá ou não estar acessível gratuitamente. Apenas posso sugerir que vale a pena ir a uma biblioteca pública o a noutro local onde esteja disponível o jornal para ler o artigo. Cumprimentos