A colecção de arte russa reunida pelo violoncelista Mstislav Rostropovitch, recentemente falecido, e pela sua esposa, a cantora de ópera, Galina Vichnevskaia, foi toda adquirida por um comprador, anunciou o escritório moscovita da Sotheby’s.
Alicher Usmanov (na foto), um empresário russo próximo do Kremlin, já reconheceu que foi ele que adquiriu toda a colecção de arte, acrescentando que tenciona oferecer as obras de arte ao Estado Russo.
“Trata-se de uma colecção de arte russa e claro que ela deve encontrar-se na Rússia e pertencer a ela. Tudo o que está ligado aos nomes dos seus criadores é sagrado para a cultura nacional, para cada russo” – declarou Usmanov à agência Interfax.
O leilão da colecção de Rostropovitch-Vichnevskaia estava marcado para os dias 18 e 19 de Setembro, mas foi suspenso a pedido do Governo russo.
“Durante o fim de semana, recebemos uma proposta que foi aceite pelos donos da colecção como aceitável e a equipa da Sotheby’s com os advogados do comprador prepararam um contrato que foi assinado na segunda-feira de manhã” – confirmou Mikhail Kamenski, dirigente da Sotheby’s na Rússia.
Numa entrevista concedida ao canal televisivo “Rossia”, o magnata Usmanov sublinhou que a aquisição da colecção foi ditada pelo desejo de não a deixar dispersar: “uma colecção dessas, de cultura russa, é impossível repetir”. “Segundo – continua o multimilionário – a colecção deve estar no país a cuja arte pertence, ou seja, à Rússia. Não tenciono ficar como seu proprietário. Os peritos escolherão um museu para ela”.
Segundo fontes citadas pela imprensa russa, a Sotheby’s tencionava receber até 35 milhões de euros pelas peças da colecção, mas Uzmanov pagou “uma importância bem mais significativa”.
Os peritos de arte russa não escondem que a colecção de Rostropovitch-Vichnevskaia é uma das mais importantes colecções de arte russa vendidas pela Sotheby’s.
Recentemente, Alicher Uzmanov, homem de negócios com grandes interesses na exploração de gás, metalurgia e medias, fez outra acção de mecenato muito importante: adquiriu à empresa americana Films by Jove os direitos de transmissão dos desenhos animados soviéticos mais conhecidos e entregou-os gratuitamente ao novo canal televisivo infantil russo “Bibigon”. Esses direitos foram vendidos aos americanos depois da desintegração da União Soviética e a sua reaquisição custou quase três milhões de euros.
A colecção de Rastropovitch-Vichnevskaia é composta por 450 lotes de artes de arte russa dos séc. XVIII-XX, que inclui quadros de conhecidos pintores russos, móveis, porcelanas, reunidos durante 30 anos. Entre as obras mais importantes encontram-se o retrato de Aurora Demidova, do pintor russo do séc. XIX Karl Briulov. Este mestre é também conhecido por ter pintado o quadro “Assassinato de Inês de Castro”.
Além disso, na colecção estão presentes outros pintores russos famosos como Ivanov, Grigoriev, Borovikovski, Rerikh. Merece também atenção a tabaqueira de prata oferecida pela czarina Catarina II a um dos seus amantes: Grigori Orlov, avaliada em cerca de 300 mil euros.
Alicher Usmanov (na foto), um empresário russo próximo do Kremlin, já reconheceu que foi ele que adquiriu toda a colecção de arte, acrescentando que tenciona oferecer as obras de arte ao Estado Russo.
“Trata-se de uma colecção de arte russa e claro que ela deve encontrar-se na Rússia e pertencer a ela. Tudo o que está ligado aos nomes dos seus criadores é sagrado para a cultura nacional, para cada russo” – declarou Usmanov à agência Interfax.
O leilão da colecção de Rostropovitch-Vichnevskaia estava marcado para os dias 18 e 19 de Setembro, mas foi suspenso a pedido do Governo russo.
“Durante o fim de semana, recebemos uma proposta que foi aceite pelos donos da colecção como aceitável e a equipa da Sotheby’s com os advogados do comprador prepararam um contrato que foi assinado na segunda-feira de manhã” – confirmou Mikhail Kamenski, dirigente da Sotheby’s na Rússia.
Numa entrevista concedida ao canal televisivo “Rossia”, o magnata Usmanov sublinhou que a aquisição da colecção foi ditada pelo desejo de não a deixar dispersar: “uma colecção dessas, de cultura russa, é impossível repetir”. “Segundo – continua o multimilionário – a colecção deve estar no país a cuja arte pertence, ou seja, à Rússia. Não tenciono ficar como seu proprietário. Os peritos escolherão um museu para ela”.
Segundo fontes citadas pela imprensa russa, a Sotheby’s tencionava receber até 35 milhões de euros pelas peças da colecção, mas Uzmanov pagou “uma importância bem mais significativa”.
Os peritos de arte russa não escondem que a colecção de Rostropovitch-Vichnevskaia é uma das mais importantes colecções de arte russa vendidas pela Sotheby’s.
Recentemente, Alicher Uzmanov, homem de negócios com grandes interesses na exploração de gás, metalurgia e medias, fez outra acção de mecenato muito importante: adquiriu à empresa americana Films by Jove os direitos de transmissão dos desenhos animados soviéticos mais conhecidos e entregou-os gratuitamente ao novo canal televisivo infantil russo “Bibigon”. Esses direitos foram vendidos aos americanos depois da desintegração da União Soviética e a sua reaquisição custou quase três milhões de euros.
A colecção de Rastropovitch-Vichnevskaia é composta por 450 lotes de artes de arte russa dos séc. XVIII-XX, que inclui quadros de conhecidos pintores russos, móveis, porcelanas, reunidos durante 30 anos. Entre as obras mais importantes encontram-se o retrato de Aurora Demidova, do pintor russo do séc. XIX Karl Briulov. Este mestre é também conhecido por ter pintado o quadro “Assassinato de Inês de Castro”.
Além disso, na colecção estão presentes outros pintores russos famosos como Ivanov, Grigoriev, Borovikovski, Rerikh. Merece também atenção a tabaqueira de prata oferecida pela czarina Catarina II a um dos seus amantes: Grigori Orlov, avaliada em cerca de 300 mil euros.
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1 comentário:
Só é pena que não apareça também um magnata russo disposto a investir na recuperação do "Alexander Palace" em Tsarkoye Selo, S.Petersburgo. Este palácio foi a residência do Czar Nicolau II e da sua família, sendo daqui que partiram para o exilio. È muito triste ver um monumento tão bonito e com tanto peso numa determinada época da história de um país ser ignorado e abandonado pelas autoridades enquanto se degrada cada vez mais...podem-se ver as imagens em vários sites.
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