segunda-feira, novembro 12, 2007

Oposição apresenta candidato ao cargo de Presidente do país


A oposição georgiana, reunida no Conselho Nacional dos Partidos da Oposição, decidiu hoje apresentar o deputado Levan Gatchetchiladzé (na foto) como seu candidato nas eleições presidenciais, marcadas para 05 de Janeiro de 2008.
As eleições presidenciais antecipadas na Geórgia foram marcadas pelo Presidente do país, Mikhail Saakachvili, depois de graves confrontos entre manifestantes da oposição e a polícia no passado dia 07 de Novembro, que levou à imposição do estado de emergência na Geórgia.
Gatchetchiladzé, 43 anos, foi o iniciador de uma greve de fome junto do edifício do Parlamento da Geórgia, a 05 de Novembro, em sinal de apoio às exigências de realização de eleições parlamentares na Primavera, e não no Outono do próximo ano, como tinha decidido o Parlamento em 2006.
O Conselho Nacional dos Partidos da Oposição congrega dez forças políticas: Movimento Forum Nacional, Movimento Liberdade, Partido Conservador, Movimento pela Geórgia Unida, Partido Republicano, Partido Via da Geórgia, Partido “Kartuli dassi”, Movimento “Nós próprios”, Partido do Povo e a organização não governamental “Instituto da Igualdade”.
Além de Gatchetchiladzé, mais quatro dirigentes de partidos da oposição georgiana anunciaram a sua intenção de participar nas eleições presidenciais: Chalva Natelachvili, dirigente do Partido Trabalhista, David Gamkrelidzé, deputado do Partido Nova Direita, Gueorgui Maisachvili, dirigente do Partido do Futuro e o empresário Badri Patarkatsichvili, que se encontra refugiado em Londres.
Temur Chchiachvili, dirigente do Movimento “Em frente, Geórgia!”, também estuda a possibilidade de participar na corrida presidencial.
O actual Presidente da Geórgia, por enquanto, não anunciou se tenciona participar na luta pelo seu segundo mandato, embora tenha dado várias vezes a entender que irá participar nas eleições e vencer. Caso Mikhail Saakachvili decida candidatar-se, terá de se demitir do cargo de Presidente no próximo dia 22 de Novembro, que passará a ser exercido interinamente pela dirigente do Parlamento, Nino Burjanadzé.

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