Mais de 80 mil de pessoas manifestaram-se no centro da capital georgiana. Começaram por exigir a realização de uma segunda volta das presidenciais e acabaram a reivindicar a vitória do seu líder na primeira volta.
A acção de protesto teve início na Praça da Revolução das Rosas, tendo depois os manifestantes seguido pela Avenida Rustaveli, a principal artéria de Tbilissi, passando à frente do edifício do Parlamento, e ocupando a Praça da Liberdade, a principal praça da capital.
Os organizadores da manifestação, congregados no Conselho Nacional (constituído por nove partidos da oposição ao Presidente Saakachvili), afirmam terem reunido cerca de 80 mil pessoas. Observadores citados por várias agências confirmaram georgianas e estrangeiras esse número.
“Os resultados das eleições presidenciais foram falsificados. Nós não reconhecemos esses resultados e exigimos a realização de uma segunda volta” – declarou Salomé Zurabichvili, antiga ministra dos Negócios Estrangeiros da Geórgia e um dos líderes da oposição, discursando perante a multidão.
Levan Gatchetchiladzé, dirigente da oposição que ficou em segundo lugar na primeira volta das presidenciais, realizadas no passado dia 05, chamou a Saakachvili “presidente ilegítimo” e lançou um apelo “à comunidade internacional e ao Ocidente para não apoiarem Saakachvili, a quem a maioria da população da Geórgia, apresentou um voto de desconfiança”.
Os manifestantes transportavam cartazes com as palavras de ordem: “América, abre os olhos!”, “Estados Unidos não apoiem a ditadura!” e “OSCE apoiou eleições falsificadas!”.
Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, da Assembleia Parlamentar do Parlamento Europeu, da União Europeia e dos Estados Unidos consideraram o escrutínio “legítimo” e “democrático”.
Inicialmente, os manifestantes exigiam a realização de uma segunda volta das eleições com a participação de Saakachvili e Gatchetchiladzé, mas, ao fim da tarde, começaram a ouvir-se apelos para que o líder da oposição seja considerado o vencedor da primeira volta.
Quando os dirigentes da oposição apelaram aos manifestantes a dispersarem, muitos foram os que consideraram que se deveriam manter no local até que as autoridades aceitem as suas reivindicações.
Porém, a manifestação terminou sem qualquer tipo de incidentes quando foi anunciada uma nova acção de protesto para terça-feira, no mesmo local.
Segundo dados definitivos publicados pela Comissão Eleitoral Central da Geórgia, a vitória à primeira volta vai para o actual dirigente georgiano, Mikhail Saakachvili, com 1 060 042 votos, ou seja 53,47 por cento. O principal líder da oposição, Levan Gatchetchiladzé, aparece em segundo lugar com 509 234 votos, o que corresponde a 25, 69 por cento.
Quanto aos restantes cinco candidatos, o magnata georgiano de origem judaica, Badri Patarkatsichvili recebeu 140 826 votos (7, 10 por cento); Chalva Natelachvili 128 589 (6,49 por cento); David Gamkrelidzé 79 747 votos (4,02 por cento); Gueorgui Maissachvili 15 249 (0,77) e Irina Sarichvili 3 242 (0,16por cento).
Nas eleições, segundo o mesmo documento, participaram 1 982 318 dos 3 572 964 inscritos nos cadernos eleitorais, tendo sido considerados nulos 33 199 boletins de voto.
A acção de protesto teve início na Praça da Revolução das Rosas, tendo depois os manifestantes seguido pela Avenida Rustaveli, a principal artéria de Tbilissi, passando à frente do edifício do Parlamento, e ocupando a Praça da Liberdade, a principal praça da capital.
Os organizadores da manifestação, congregados no Conselho Nacional (constituído por nove partidos da oposição ao Presidente Saakachvili), afirmam terem reunido cerca de 80 mil pessoas. Observadores citados por várias agências confirmaram georgianas e estrangeiras esse número.
“Os resultados das eleições presidenciais foram falsificados. Nós não reconhecemos esses resultados e exigimos a realização de uma segunda volta” – declarou Salomé Zurabichvili, antiga ministra dos Negócios Estrangeiros da Geórgia e um dos líderes da oposição, discursando perante a multidão.
Levan Gatchetchiladzé, dirigente da oposição que ficou em segundo lugar na primeira volta das presidenciais, realizadas no passado dia 05, chamou a Saakachvili “presidente ilegítimo” e lançou um apelo “à comunidade internacional e ao Ocidente para não apoiarem Saakachvili, a quem a maioria da população da Geórgia, apresentou um voto de desconfiança”.
Os manifestantes transportavam cartazes com as palavras de ordem: “América, abre os olhos!”, “Estados Unidos não apoiem a ditadura!” e “OSCE apoiou eleições falsificadas!”.
Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, da Assembleia Parlamentar do Parlamento Europeu, da União Europeia e dos Estados Unidos consideraram o escrutínio “legítimo” e “democrático”.
Inicialmente, os manifestantes exigiam a realização de uma segunda volta das eleições com a participação de Saakachvili e Gatchetchiladzé, mas, ao fim da tarde, começaram a ouvir-se apelos para que o líder da oposição seja considerado o vencedor da primeira volta.
Quando os dirigentes da oposição apelaram aos manifestantes a dispersarem, muitos foram os que consideraram que se deveriam manter no local até que as autoridades aceitem as suas reivindicações.
Porém, a manifestação terminou sem qualquer tipo de incidentes quando foi anunciada uma nova acção de protesto para terça-feira, no mesmo local.
Segundo dados definitivos publicados pela Comissão Eleitoral Central da Geórgia, a vitória à primeira volta vai para o actual dirigente georgiano, Mikhail Saakachvili, com 1 060 042 votos, ou seja 53,47 por cento. O principal líder da oposição, Levan Gatchetchiladzé, aparece em segundo lugar com 509 234 votos, o que corresponde a 25, 69 por cento.
Quanto aos restantes cinco candidatos, o magnata georgiano de origem judaica, Badri Patarkatsichvili recebeu 140 826 votos (7, 10 por cento); Chalva Natelachvili 128 589 (6,49 por cento); David Gamkrelidzé 79 747 votos (4,02 por cento); Gueorgui Maissachvili 15 249 (0,77) e Irina Sarichvili 3 242 (0,16por cento).
Nas eleições, segundo o mesmo documento, participaram 1 982 318 dos 3 572 964 inscritos nos cadernos eleitorais, tendo sido considerados nulos 33 199 boletins de voto.
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