A diplomacia russa anunciou hoje uma “mudança de política” face aos territórios separatistas georgianos pró-russos da Ossétia do Sul e da Abkházia, se o Kosovo proclamar unilateralmente a independência.
“A proclamação e o reconhecimento da independência do Kosovo devem ser obrigatoriamente levados em conta em relação à situação na Abkházia e Ossétia do Sul” – lê-se num comunicado publicado depois do encontro de Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, com dirigentes desses territórios separatistas da Geórgia.
Segundo este documento, Moscovo pretende “aumentar consideravelmente a ajuda financeira, económica e humanitária à Abkházia e Ossétia do Sul”.
Estas duas regiões separatistas são de facto independentes depois de sangrentos conflitos armados no início dos anos 90 do século passado.
A Geórgia não olha com bons olhos para a independência do Kosovo, pois receia que Moscovo acelere o processo de integração destes territórios na Rússia.
Até hoje, o Kremlin afirmou sempre que Moscovo não iria reconhecer os governos separatistas, mas preveniu que “a proclamação do Kosovo constitui um precedente grave”.
“A proclamação e o reconhecimento da independência do Kosovo devem ser obrigatoriamente levados em conta em relação à situação na Abkházia e Ossétia do Sul” – lê-se num comunicado publicado depois do encontro de Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, com dirigentes desses territórios separatistas da Geórgia.
Segundo este documento, Moscovo pretende “aumentar consideravelmente a ajuda financeira, económica e humanitária à Abkházia e Ossétia do Sul”.
Estas duas regiões separatistas são de facto independentes depois de sangrentos conflitos armados no início dos anos 90 do século passado.
A Geórgia não olha com bons olhos para a independência do Kosovo, pois receia que Moscovo acelere o processo de integração destes territórios na Rússia.
Até hoje, o Kremlin afirmou sempre que Moscovo não iria reconhecer os governos separatistas, mas preveniu que “a proclamação do Kosovo constitui um precedente grave”.
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