O Kosovo proclamou unilateralmente a sua independência. Moscovo condenou essa decisão , exige a sua revogação pela ONU, mas não deverá conseguir travar esse processo.
No entanto, as autoridades russas preparam a resposta prometida e parte dela poderá ser conhecida já amanhã.
Serguei Bagapch e Vladimir Kokoita, respectivamente dirigentes da Abkházia e Ossétia do Sul, chegam amanhã (segunda-feira) para uma reunião ao mais alto nível com dirigentes russos.
Fontes diplomáticas contactadas em Moscovo não excluem a possibilidade de o Kremlin poder, amanhã, manifestar publicamente o seu apoio às duas regiões separatistas da Geórgia.
“A Rússia preveniu reiteradas vezes que o Kosovo irá ser um precedente e tomou medidas para legitimar a anexação desses territórios, nomeadamente ao conceder a cidadão russa à esmagadora maioria dessas duas regiões” - declarou uma das fontes.
O representante permanente da Rússia junto da NATO, Dmitri Rogozin, defende que o seu país deve também apostar na “força militar dura” para defender os seus interesses.
“Entrámos no século XXI, numa situação em que foram destruídas todas as regras da boa educação, que antes existia entre Estados. A Rússia deve compreender que se deve apoiar não só no seu prestígio económico e moral, mas também na força militar dura quando se trata dos seus interesses nacionais” – declarou Rogozin à rádio Eco de Moscovo.
Segundo ele, “isto significa apenas uma coisa: o direito da força armada dura está acima do Direito Internacional. Qualquer Estado irá apostar na força, e não em prestígio moral e cultural”.
“O caso do Kosovo não é único. É um exemplo para as repúblicas não reconhecidas agirem de forma análoga. Se permitimos isso num caso, ninguém nos vai pergunta nos outros. Agora, qualquer grupo étnico irá tentar conquistar para si a possibilidade de formar o seu próprio Estado” – frisou Rogozin, antigo deputado nacionalista.
Vladimir Ovtchinski, antigo chefe do Bureau da Interpol na Rússia, prevê “fortes cataclismos no mundo”.
“Ao poder chegaram agora pessoas que dirigiram o chamado Exército do Kosovo, que, no fundo, era constituído por grupos de bandidos. A Europa não pode esperar nada de bom do pseudo-Estado que se forma no território do Kosovo. Se no poder estão pessoas que tiveram a sua vida ligada a actividade criminosa, eles irão viver segundo as leis dessa actividade” – sublinhou Ovtchinski.
No entanto, as autoridades russas preparam a resposta prometida e parte dela poderá ser conhecida já amanhã.
Serguei Bagapch e Vladimir Kokoita, respectivamente dirigentes da Abkházia e Ossétia do Sul, chegam amanhã (segunda-feira) para uma reunião ao mais alto nível com dirigentes russos.
Fontes diplomáticas contactadas em Moscovo não excluem a possibilidade de o Kremlin poder, amanhã, manifestar publicamente o seu apoio às duas regiões separatistas da Geórgia.
“A Rússia preveniu reiteradas vezes que o Kosovo irá ser um precedente e tomou medidas para legitimar a anexação desses territórios, nomeadamente ao conceder a cidadão russa à esmagadora maioria dessas duas regiões” - declarou uma das fontes.
O representante permanente da Rússia junto da NATO, Dmitri Rogozin, defende que o seu país deve também apostar na “força militar dura” para defender os seus interesses.
“Entrámos no século XXI, numa situação em que foram destruídas todas as regras da boa educação, que antes existia entre Estados. A Rússia deve compreender que se deve apoiar não só no seu prestígio económico e moral, mas também na força militar dura quando se trata dos seus interesses nacionais” – declarou Rogozin à rádio Eco de Moscovo.
Segundo ele, “isto significa apenas uma coisa: o direito da força armada dura está acima do Direito Internacional. Qualquer Estado irá apostar na força, e não em prestígio moral e cultural”.
“O caso do Kosovo não é único. É um exemplo para as repúblicas não reconhecidas agirem de forma análoga. Se permitimos isso num caso, ninguém nos vai pergunta nos outros. Agora, qualquer grupo étnico irá tentar conquistar para si a possibilidade de formar o seu próprio Estado” – frisou Rogozin, antigo deputado nacionalista.
Vladimir Ovtchinski, antigo chefe do Bureau da Interpol na Rússia, prevê “fortes cataclismos no mundo”.
“Ao poder chegaram agora pessoas que dirigiram o chamado Exército do Kosovo, que, no fundo, era constituído por grupos de bandidos. A Europa não pode esperar nada de bom do pseudo-Estado que se forma no território do Kosovo. Se no poder estão pessoas que tiveram a sua vida ligada a actividade criminosa, eles irão viver segundo as leis dessa actividade” – sublinhou Ovtchinski.
6 comentários:
Bem, penso que os Bascos e Catalães em especial tambem deveriam ter sua independência reconhecida pela comunidade internacional.Se Kosovo pode, outras regiões sobre o globo terrestre tambem deveriam ter o direito à sua autodeterminação e independência.
...quando falei de sentimento quis dizer complexo, e nao só com a Espanha, em general com a Europa toda.
Caro Francisco, compreendo a sua indignação, mas modere as palavras em português para não ofender outros leitores. Deixo aqui as minhas desculpas ao leitor Carlos pelas palavras impróprias do outro leitor. Discussão sim, mas dentro das normas razoáveis.
peço desculpa pela expreçao empregada anteriormente. Foi um erro da minha parte.
Mas acho que é preciso um bocado mais de consciencia, conhecimento e responsabilidade, e nao fazer comentarios gratuitos e sem fundamento que só pretendem fazer danho no país vizinho, só por ser de maior tamanho.
atentamente,
o Francisco
Caro Francisco, por vezes os comentários podem dever a falta de conhecimentos. Eu reconheço que conheço um pouco da situação em Espanha, mas a questão dos nacionalismos no teu país é uma coisa que não conheço com a profundidade necessária. Neste caso, o melhor seria se escrevesses um texto com as tuas razões. Aqui tens espaço para isso. Um abraço.
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