O Bloco Nossa Ucrânia – Autodefesa Popular (NU-AP), do Presidente Victor Iuschenko, anunciou oficialmente que abandona a coligação parlamentar com o Bloco de Iúlia Timochenko (BIUT), da primeira-ministra ucraniana, anunciou hoje Arseni Iatzeniuk, dirigente do Parlamento da Ucrânia.
Segundo Iatzeniuk, esta decisão entrará em vigor dentro de 10 dias. Depois disso, uma nova coligação terá de ser formada na Rada Suprema (Parlamento) num período de 30 dias. Caso contrário, o Presidente terá direito a dissolver o Parlamento e a convocar eleições parlamentares antecipadas.
O acordo entre o BIUT e o NU-AP foi assinado a 29 de Novembro de 2007, sendo conhecida a coligação formada como “democrática” ou “laranja” (cor da revolução de 2004). Esta coligação detém no Parlamento 227 dos 450 deputados.
Foram necessários dois meses de intensas conversações para criar essa coligação, porque as partes não conseguiam distribuir as pastas governamentais. Parte do NU-AP não queria ver Timochenko no cargo de primeira-ministra, enquanto que o BIUT estava contra a eleição do deputado Viatcheslav Kirilenko para dirigente da Rada.
Victor Iuschenko foi obrigado a intervir no conflito, tendo conseguido fazer com que os seus apoiantes votassem em Timochenko e com que o bloco da primeira-ministra apoiasse a figura de compromisso que era Arseni Iatzeniuk, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, para dirigir o Parlamento.
Os analistas ucranianos divergem quanto aos possíveis desenvolvimentos da situação criada.
Kost Bondarenko, director do Instituto de Gestão de Kiev, afirma que a realização de eleições parlamentares antecipadas, medida a que Victor Iuschenko ameaça recorrer, poderá enfraquecer ainda mais a base de apoio do Presidente ucraniano na Rada.
“Considero que o bom senso vencerá e se volte ao velho formato de coligação, ao status-quo existente no dia 01 de Setembro”, declarou à agência ucraniana UNIAN.
O diário ucraniano Segodnia escreve que alguns deputados do Partido das Regiões (pró-russo) afirmaram que essa força política já chegou a um acordo com o BIUT sobre a formação de uma nova coligação.
“Se Timochenko concordar com a coligação formal com o Partido das Regiões, terá muito dificuldade em explicar isso ao seu eleitorado”.
Na véspera, a primeira-ministra ucraniana, declarou, numa mensagem transmitida pelas televisões do país, que “espera conservar a coligação” e sublinhou que, para isso, está disposta a renunciar à participação nas presidenciais de 2009 e a apoiar Iuschenko.
Segundo Iatzeniuk, esta decisão entrará em vigor dentro de 10 dias. Depois disso, uma nova coligação terá de ser formada na Rada Suprema (Parlamento) num período de 30 dias. Caso contrário, o Presidente terá direito a dissolver o Parlamento e a convocar eleições parlamentares antecipadas.
O acordo entre o BIUT e o NU-AP foi assinado a 29 de Novembro de 2007, sendo conhecida a coligação formada como “democrática” ou “laranja” (cor da revolução de 2004). Esta coligação detém no Parlamento 227 dos 450 deputados.
Foram necessários dois meses de intensas conversações para criar essa coligação, porque as partes não conseguiam distribuir as pastas governamentais. Parte do NU-AP não queria ver Timochenko no cargo de primeira-ministra, enquanto que o BIUT estava contra a eleição do deputado Viatcheslav Kirilenko para dirigente da Rada.
Victor Iuschenko foi obrigado a intervir no conflito, tendo conseguido fazer com que os seus apoiantes votassem em Timochenko e com que o bloco da primeira-ministra apoiasse a figura de compromisso que era Arseni Iatzeniuk, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, para dirigir o Parlamento.
Os analistas ucranianos divergem quanto aos possíveis desenvolvimentos da situação criada.
Kost Bondarenko, director do Instituto de Gestão de Kiev, afirma que a realização de eleições parlamentares antecipadas, medida a que Victor Iuschenko ameaça recorrer, poderá enfraquecer ainda mais a base de apoio do Presidente ucraniano na Rada.
“Considero que o bom senso vencerá e se volte ao velho formato de coligação, ao status-quo existente no dia 01 de Setembro”, declarou à agência ucraniana UNIAN.
O diário ucraniano Segodnia escreve que alguns deputados do Partido das Regiões (pró-russo) afirmaram que essa força política já chegou a um acordo com o BIUT sobre a formação de uma nova coligação.
“Se Timochenko concordar com a coligação formal com o Partido das Regiões, terá muito dificuldade em explicar isso ao seu eleitorado”.
Na véspera, a primeira-ministra ucraniana, declarou, numa mensagem transmitida pelas televisões do país, que “espera conservar a coligação” e sublinhou que, para isso, está disposta a renunciar à participação nas presidenciais de 2009 e a apoiar Iuschenko.
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