sexta-feira, janeiro 16, 2009

Passeando por Kiev


Música no metropolitano


Templo de São Vladimir


Trovador popular ucraniano

Nas corridas entre uma entrevista e outra, lá se vai fazendo umas fotografias em Kiev. Hoje, não parou de nevar, o que dá à cidade um encanto especial.
Quanto à tão falada guerra do gás, apenas posso constatar que ela continua, mas já fez cansar muita gente. Por isso, alguns analistas na capital ucraniana disseram-me que Vladimir Putin, primeiro-ministro russo, e Iúlia Timochenko, sua homóloga ucraniana, poderão chegar a um acordo no Sábado, num encontro a realizar em Moscovo. Até já se diz que o compromisso poderá rondar os 250 dólares americanos por mil metros cubos de gás. Vamos ver.
Hoje (sexta-feira), à noite, vou participar num talk-show político de quatro horas e tal, em directo, no canal televisivo Ukraina. Vão estar numerosos políticos ucranianos e russos e a discussão promete ser acesa. Um dia destes, escreverei sobre isso.
Quanto à guerra do gás propriamente dita, tenho escrito bastante e alguns desses trabalhos poderão ser encontrados na Internet, mais precisamente em www.google.pt, depois escrever a palavra Rússia ou Ucrânia e procurar em notícias.
Escrevo essa informação porque não tenho tempo para escrever para os meus leitores do blogue textos maiores. Até amanhã.

5 comentários:

Anónimo disse...

Hum, os 250 dólares foi o pedido inicial dos russos e recusado pelos os ucranianos.

Embora eu fosse da opinião que seria esse ou perto desse valor que seria acordado, agora receio que a situação tenha ido longe demais.

A Rússia foi muito colocada em causa como fornecedor na Imprensa, muitas vezes dando a ideia que o corte de gás para a Europa, teve origem na Rússia, sem equacionar a hipótese de ter sido a Ucrânia.

Penso que a Rússia quer agora limpar o seu nome e ver esclarecido quem de facto cortou o gás europeu.

Mais, esse gás está pago e se saiu da Rússia e não chegou ao destino, está então na Ucrânia.

Se a Rússia conseguir que alguém pague o gás técnico que a Ucrânia diz que necessita, não haverá mais desculpas para a Ucrânia não transitar o gás, ficando por resolver quanto vai pagar a Ucrânia.

Penso que ou a Ucrânia cede em algo que a Rússia muito deseja e a Rússia engole o sapo de ficar o mau da fita, ou então a Rússia quer a confirmação de que foi a Ucrânia que desviou e possui o gás europeu e causou tudo isto.

Anónimo disse...

Olá, caro José Milhazes, o antonio everardo está apenas passando. Uma escala interessante para, não acha? Mas, olhe, nada disso cheira a gás. Um abraço.

Samuel disse...

O "rádio" da violinista é igual ao meu, hehe.

Vê-la tocando violino nesse frio, por alguns trocados (eu acho), me faz conjecturar intensamente a situação dos músicos no leste europeu, e também "confirma" (sem fontes concretas) que vários músicos voltaram de Manaus para seus respectivos países por saudades, pois em Manaus vários deles tem uma boa qualidade de vida, estão no ranking das orquestras brasileiras, e são membros consagrados da orquestra oficial do Festival Amazonas de Ópera (o 10° melhor do mundo).

Enfatizo de novo, é apenas conjectura a situação posta, uma conjectura genérica e sem fontes.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Samuel, um dia irei visitar Manaus. Dizem as crónicas que o meu visabô por aí andou e por aí faleceu.
Quanto aos músicos do Leste, eles podem regressar porque encontram oportunidades de actuar nos seus países e fazer aí uma vida digna. E claro que alguns voltam por saudades da terra.

Samuel disse...

Se um dia for para manaus e quiser conhecer o lado erudito de manaus, eu tenho os contatos, acredito que ja estarei lá.

Vários músicos por lá sabem russo, uns como 2° ou 3° língua. Vai ser um ambiente meio familiar. :)