segunda-feira, julho 06, 2009

Medvedev e Obama satisfeitos com resultados das conversações


Os Presidentes da Rússia e Estados Unidos, Dmitri Medvedev e Barack Obama, revelaram satisfação com os resultados das conversações realizadas do Kremlin, mas não esconderam divergências.
“A Rússia e os Estados Unidos têm uma responsabilidade especial pelo que se passa no mundo e estão prontos a contribuir para a solução dos problemas económicos e sociais globais”, declarou Medvedev na conferência de imprensa realizada após as conversações.
Segundo ele, os dois países têm “muitos pontos de contacto” e “o desejo comum de resolver os problemas globais económicos”.
“O trabalho que realizamos exige boa vontade, respeito mútuo e a tomada em conta honesta das posições da outra parte”, frisou.
O dirigente russo reconheceu, porém, que continuam a existir divergências entre Moscovo e Washington a respeito do escudo antimíssil que os Estados Unidos pretendem instalar no Leste da Europa.
“Aprovámos uma declaração conjunta sobre a defesa antimíssil, e isso é também um resultado importante do trabalho, mesmo compreendendo que, em relação a certas posições continuam a existir divergências”, revelou Medvedev.
Obama tomou a palavra para defender que “o sistema de defesa antimíssil não defende a América do poderoso arsenal de mísseis da Rússia e, por isso, não se deve ligar os problemas da redução de armamentos estratégicos ofensivos e do sistema de defesa antimíssil”.
Porém, Medvedev voltou a defender a posição russa, mas ressalvou que existem progressos na aproximação das posições russas e norte-americanas.
“Primeiro, os Estados Unidos reconheceram a existência de uma interligação entre os armamentos ofensivos e defensivos (entre a redução de armamentos estratégicos ofensivos e o sistema de defesa antimíssil)”, declarou o dirigente russo.
“Segundo, a nova Administração norte-americana fez uma pausa para reavaliar esse projecto, acrescentou.
Barack Obama apelou à cooperação russo-americana na luta contra a difusão de armas nucleares.
“Faremos tudo para que os países que querem elaborar programas nucleares pacíficos não utilizem esses conhecimentos para o desenvolvimento de programas nucleares militares”, frisou o dirigente norte-americano.
“A Coreia do Norte renunciou aos seus próximos compromissos e continua a desenvolver o seu programa nuclear. Além disso, constata-se a difusão de armas nucleares, o que pode conduzir não só a que os Estados nucleares possam ameaçar com armas nucleares cidadãos de outros países, mas também a que sujeitos não governamentais possam conseguir essas armas”, exemplificou.
O Presidente norte-americano sublinhou a importância da posição da Rússia sobre a autorização do trânsito de cargas e pessoal militares dos Estados Unidos para o Afeganistão através do seu território.
Obama defendeu a integridade territorial da Geórgia, mas acrescentou que “nenhum de nós está interessado num conflito militar”.
Interrogado sobre a eficácia do dueto Medvedev-Putin, Obama declarou: “juntos, trabalham muito eficazmente ”.
Vou esperar para ver, pois considero que as críticas e a desconfiança mútuas foram superadas rapidamente demais. Além disso, é cada vez mais claro que as cimeiras russo-americanas já não são tão importantes como as soviético-americanas para os destinos do mundo. Será isto positivo ou não? É discutível. Espero que o multipluralismo não se transforme em mais uma forma de anarquia nas relações internacionais, mas, por enquanto, parece estar a ocorrer precisamente o contrário.

20 comentários:

Sérgio disse...

Geert Wilders é líder do Partido da Liberdade na Holanda, anti-muçulmano e anti-europeísta. O Partido da Liberdade foi o grande vencedor das eleições europeias na Holanda. Conseguiu eleger quatro euro deputados.

A euronews realizou a entrevista numa espécie de bunker no edifício do parlamento holandês em Haia, por razões de segurança. Wilders está com protecção policial reforçada depois da difusão, no início do ano, da polémica curta metragem Fitna” em que defende o carácter “fascista” do Corão.

euronews – Geert Wilders… preocupa-o o futuro da Europa?

G.W. – Certamente que me preocupa o futuro da Europa. Acho que a Europa é um continente fantástico, com países muito importantes mas por desgraça com uma grande afluência de imigrantes e uma forte islamização das sociedades. Receio que o venhamos a pagar com a nossa liberdade. Por isso, sim, preocupa-me muito o futuro da Europa.

euronews – Porque acha que o Islão é uma ameaça para Europa? O que o assusta?
G.W. – Deixe-me dizer-lhe, antes do mais, que faço a distinção entre a ideologia, a religião, a sociedade, e a gente. Eu não tenho nada contra os muçulmanos, contra as pessoas, tenho um problema é com a ideologia islâmica.
Acho que é uma ideologia totalitária que não deve ser comparada com as outras religiões, mas sim com outras ideologias totalitárias como o comunismo ou o fascismo. Não há lugar para mais nada do que ideologia islâmica, só para o Islão. Isto é o que penso que devemos recear.

euronews – Não acha que dizer que o Islão é uma ideologia totalitária é perigoso do ponto de vista intelectual? Por exemplo, estamos assistir no Irão à luta por mais democracia e são muçulmanos…


G.W. – Volto a dizer que não estou contra as pessoas e sei que existem moderados que se chamam a eles próprios muçulmanos. Existem muçulmanos moderados e devemos investir nos muçulmanos moderados.

Mas não acredito em Islão moderado. Não penso que, como na Cristandade, haja diferença entre o velho e o novo testamento, a separação da Igreja e do Estado, não acho que isso vá ocorrer no Islão. Por isso não considero que devamos investir num Islão moderado ou europeu. Devemo investir nas pessoas, na democracia.

euronews – Como pode o senhor fazer uma distinção entre o Islão considerado como um todo que qualifica de ideologia totalitária e os indivíduos que como indivíduos, como muçulmanos, podem ser moderados?

4.17

G.W. Admito que a maioria dos muçulmanos que vive nos países ocidentais não é extremista, não são terroristas. São gente normal como eu e você. Não há nada a dizer.

E mesmo se hoje a maioria deles não é extremista ou terrorista, se continuarmos a aceitar a imigração em massa, então no futuro, a cultura islâmica, a identidade islâmica vai ganhar terreno nas nossas sociedades. As sociedades vão mudar. Vai acontecer o que já constatamos no Reino Unido: 85 tribunais islâmicos em actividade e que dizem que as mulheres têm duas vezes menos valor do que os homens, que os homossexuais devem ser mortos…
A charia faz parte da ideologia islâmica. E acho que este género de leis anti-democráticas, está a surgir na Europa.

euronews – O senhor disse uma vez que todos os muçulmanos que queiram implantar a sharia na Europa devem sair da Europa. Ainda defende isto?

G:W – Acho que a implementação da sharia acabava com a democracia. Se acredita na lei muçulmana,
acha que os apóstatas, todas as pessoas que não são muçulmanas, devem ou aceitar a sharia ou pagar por protecção ou se não, morrer.

Sérgio disse...

O mesmo para mulheres e homossexuais que teriam uma vida horrível se vivessem numa sociedade submetida à sharia.

Creio de verdade que se vive num país e defende a aplicação da sharia no fim significa que acredita que as mulheres valem menos do que os homens, por exemplo.

euronews – Desculpe, mas….A lei muçulmana não é tão clara…
O Tribunal islâmico britânico não enforca homossexuais…

G.W. – Não, mas tem uma lei baseada no Corão
E se começamos a actuar e a pensar assim…Se permitimos que uma só parte da sharia seja introduzida na nossa sociedade tenho certeza que vai ser dado o passo seguinte, depois outro e outro…Acho que devíamos dizer não à sharia na Europa e noutras sociedades porque se permitirmos um só passo, por muito inocente que pareça, outros vão ser dados sem inocência nenhuma…

E as elites políticas de nossas sociedades que o permitam, por ser politicamente correcto, por serem relativistas em termos culturais e acreditarem que todas as culturas são iguais. Gordon Brown, o primeiro-ministro britânico é o maior cobarde da Europa,
não me deixou nem sequer entrar no Reino Unido para mostrar o meu filme e debatê-lo na Câmara dos Lordes. Este é o tipo de líderes que há hoje na Europa e que devem ser substituidos por outros mais corajosos.

euronews – Mas isto pode constituir um problema de ordem pública também para os britânicos.

G.W. – Só no Reino Unido… ele não decidiu para fazer face a uma eventual ameaça. Visitei imensos países, para divulgar o meu filme, e fui sempre bem acolhido.

De facto, o primeiro-ministro britânico
teve medo de que eu fosse defender o oposto do que ele pensa e dissesse mal do Islão. Foi isso, medo. E houve pressões dos islamistas. E renunciou, abandonou, foi o Chamberlein da Europa de 2009.

euronews – É contra a adesão da Turquia….

G:W – Claro!

euronews – Muitos federalistas estão também contra a integração da Turquia, asseguram que a entrada dilui a idéia da União e a idéia de uma federação desaparece. Por isso, o senhor devia estar a favor da entrada da Turquia.

G.W. – Estou contra uma Europa federal. Quero que sejamos independentes e que a Holanda só coopere no contexto económico. Também estou contra a entrada da Turquia na União. É um membro da NATO muito respeitável e um bom amigo dos holandeses mas acho que não é um membro de nossa família, ser um bom vizinho não é o mesmo que ser um membro da família e além disso é um país islâmico. Não só íamos pagar um preço muito alto, porque os custos desta adesão, o dinheiro que lhe devíamos dar ia ser muito mas também porque a imigração nas nossas sociedades ia aumentar e isso é a úiltima coisa de que necessitamos.

euronews – Abria as portas à Ucrânia?

G.W. – Não, acho que nenhum outro país devia entrar na União Europeia. Estou a favor inclusive que a Bulgária e a Roménia saiam da União. O meu partido votou contra da adesão da Roménia e da Bulgária no parlamento holandês.

euronews – Porquê? Qual é o problema?


G.W. – Primeiro, os holandeses acham que a União já é suficientemente grande e não querem mais países a entrar no clube comunitário. Eu também defendo uma Europa pequena e não uma grande Europa com mais influência. Em segundo lugar, pensamos que esses países não estavam preparados e além disso são muito corruptos.

Maquiavel disse...

Preocupa-me qualquer clericizaçäo da sociedade, venha de onde for.

Mas este Geert Wilders é uma besta. Esquece-se propositadamente que a Igreja (especialmente a Católica) foi täo moderada como o Isläo fundamentalista durante mais de 1000 anos, e só a partir da gloriosa Revoluçäo Francesa as coisas mudaram... mas em países como a Espanha ainda muito pouco. Mesmo no Séc. XX, apoiaram Mussolini, Hitler, Franco, Salazar. E agora o apoio dos bispos aos golpista das Honduras mostra que o "bichinho" lá está.

Conversa de facho é sempre muito conveniente e simplificada. Depois usa a palavra "democracia" para parecer moderado. Gaita, que pelo menos os nazis assumiam que eram anti-democráticos! Este é mais um populistazeco da treta.

Sérgio disse...

"Conseguiu eleger quatro euro deputados."

Jest nas Wielu disse...

Apesar de achar que a malta da estrema – direita europeia muitas das vezes é composta por uns bestas, não consigo deixar de pensar, que se a Europa continuar a rebaixar-se, levará num certo sitio com sharia, com as burcas para as vossas netas, enfim, oxalá que o romance – distópia da escritora russa Yelena Chudinova “Mesquita de Paris” (ISBN 5-699-11167-0) não se torne a realidade já muito antes de 2048…

Ler livro em russo:
http://www.fenzin.org/book/12044

Sérgio disse...

"euronews – Abria as portas à Ucrânia?

G.W. – Não, acho que nenhum outro país devia entrar na União Europeia."

Sérgio disse...

Jest podem sempre aderir a uma união eslava com os vossos irmãos Russos.

Pippo disse...

Interessante entrevista, Sérgio.

Meus caros, leiam o "Londonistan" da Melanie Philips (há tradução em português) e verão como o "facho" Geert Wilders até tem "alguma" razão.

A eterna e bacoca comparação com o catolicismo é risível, sobretudo porque a Inquisição já acabou há uns 200 anos e hoje vivemos no séc. XXI, e não no séc. XVI.
E mesmo a Inquisição funcionou mais como braço do poder temporal do que do poder espiritual da Igreja. Eram os soberanos que pediam a instalação da Inquisição nos seus países: os Reis Católicos pediram-no; D. João III pediu-o, etc..
Os bispos hondurenhos apoiam os golpistas? E os salvadorenhos, o que têm a dizer? E já agora, o que dizem os nossos...?

Diga-se de passagem que a Inquisição moderna, essa, provém é das forças "progressistas". Os "intelectuais - de esquerda - bem-pensantes" são o que fazem o moderno Index das opiniões politicamente correctas, condenando as demais ao anátema.

O Islão continua a ter muitos tiques totalitários, os quais estão em crescimento sobretudo entre os sunitas.
A única seita muçulmana que se abre à modernidade é a xiita ismaelita, a qual tem muito a ensinar aos restante muçulmanos (e não só).
Mas de resto, porque a religião islâmica enforma toda a sociedade, os seus costumes, as suas leis e a sua mundividência, e não admite o contraditório ou o escape (nos países muçulmanos, os apóstatas ao Islão arriscam literalmente a cabeça), o Geert está correcto ao afirmar que o Islão é uma religião/cultura totalitária.

Os europeus que se acautelem. Ah, mas claro, se se acautelarem, preparem-se para serem chamados, pelos tais inquisitores modernos, de racistas, xenófobos e islamófobos. Mesmo que não o sejam.

Sérgio disse...

O jornal Público é um jornal impresso, de referência, em Portugal, uma publicação respeitada e de grande qualidade. Tem um problema, porém: uma analista internacional chamada Teresa de Sousa, que guarda ao que parece um ódio contra a Rússia que é tão forte como a sua aparente ignorância com respeito aos factos.






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É tão previsível que já nem surpreende. Cada vez que acontece algo em relação com a Rússia, o jornal Público traz de rodas essa…senhora, Teresa de Sousa – que vai a seguir fazer referências à falta de democracia na Rússia, da repressão das ONGs, do uso excessivo de força contra a Geórgia, do roubo de gás ucraniano, blá, blá, blá.

Diria que a totalidade dos russos que residem em Portugal e que lêem este jornal acham risonha, absurda e lúdicra a postura de Teresa de Sousa, apresentando-se como “analista” num jornal de prestígio e escrevendo o que escreve acerca da Rússia e dos russos.

Desta vez, na edição de segunda-feira dia 6 de Julho, na sua peça “De Praga a Moscovo, passando pelo Cairo”, temos em destaque a visita de Presidente Obama a Moscovo. Para começar, a autora refere ao Barack Obama numerosas vezes com uma desprezível servilidade, chamando-o “O Presidente”. Qual? Rússia tem Presidente também.

A seguir, outra vez a referência absolutamente injusta, insolente e ridícula: “O Presidente chega a um país que passou os últimos 10 anos a remoer o orgulho ferido pela derrota na Guerra Fria”.

Já vi coisas mais sérias escritas com excremento nas paredes de casas de banho públicas. E até mais interessantes. Não havendo guerra, ninguém ganhou ou perdeu a Guerra Fria, ambos os lados ganharam porque não houve Guerra de Facto. O que aconteceu foi que a URSS, de acordo com as previsões existentes na sua Constituição, resolveu seguir um processo de dissolução. Nem entrou em “colapso”, nem sequer foi derrotado. Desapareceu, voluntariamente, num novo contexto político, económico e social. Sem rancores, sem problemas. Novas alianças foram formadas, entre as quais a CEI. E depois? Quem foi então derrotado?

E se tivesse havido uma Guerra de Facto convencional, a União Soviética teria ganho, todos sabiam. Kruschov até disse aos americanos, se quiserem guerra, sem problemas! A questão foi que a URSS tinha sempre uma posição defensiva e nunca agressiva. Não foi a União Soviética que lançou o terrorismo internacional no Afeganistão, foi a União Soviética que ajudou lá um governo socialmente progressista e que foi destituído pelos Mujaheddin, que mutaram nos Taliban de hoje. Os direitos das mulheres nunca estiveram tão bem protegidas, as taxas de educação chegaram a níveis recordes. E agora?


Para ler o resto, http://port.pravda.ru/russa/06-07-2009/27396-reuniaomedvedevcoms-0

Sérgio disse...

E ainda não têm conhecimento do "Da Russia" e dos comentários que aqui são feitos,:).

Sérgio disse...

"Não foi a União Soviética que lançou regimes fascistas e opressivas no continente africano, foi sim a URSS que auxiliou, desenvolveu, educou e libertou o povo africano do jugo de centenas de anos de colonialismo, imperialismo e maus-tratos, até massacres, por países ocidentais."


Retirado do mesmo artigo mas mais à frente. Não sei se ria ou se chore.

Sérgio disse...

"Foi o aliado dos EUA e OTAN, Geórgia, que atacou de forma vil, covarde e atroz a Ossétia do Sul, massacrando quase dois mil civis russos numa orgia de terror, e que planeou a mesma atrocidade na Abkházia, juntamente com seus conselheiros militares dos Estados Unidos da América. Maravilhosos estes, hein? Mas que belo trabalho que fizeram. Até ajudarem os georgianos a fugir com os rabos entre as pernas e ficarem bem caladinhos lá em Tblisi enquanto as forças russas fizeram uma campanha limitada para restabelecer a ordem."

E as pérolas continuam.

Sérgio disse...

"Mas para que sejam informados a Teresa de Sousa e todos os russofóbicos que ganham a vida escrevendo disparates e formando muito mal a opinião pública contra a Rússia, as forças militares da Federação Russa têm um número suficiente de mísseis para liquidar totalmente e exterminar qualquer concentração de tropas nas suas fronteiras, suficientes para deixar uma cratera de cem kilómetros a volta de tal concentração. Em qualquer parte do planeta e em qualquer altura, dia ou noite."

Paleio não lhes falta.

Sérgio disse...

"Por isso não entendo a posição do Público manter a coluna de Teresa de Sousa, num jornal com tantos bons jornalistas, peritos tão bem informados, políticos como Rui Tavares que escrevem algo que se lê….em fim... Umas escritas destas, histéricas ultrajes e insultos contra Rússia e os russos, relegam qualquer jornal ao estatuto de um farrapo que nem pertence ao lado do meu retrete no chão da casa de banho.

Moscovo, 06 de Julho de 2009

Timothy BANCROFT-HINCHEY"


Caro senhor há mais a pensar dessa forma, conforme-se e meta-se na sua vidinha.

Sérgio disse...

Belarus abriga ambições navais, apesar de não ter mar. O ministério dos Transporte e da Comunicação de Belarus anunciou que quer desenvolver uma marinha mercante, para transportar 20 milhões de toneladas de carga transportadas pelo mar para seu país. Nikolai Verkhovets anunciou os planos numa conferência da imprensa hoje, de acordo com a agência de notícias BelTA.






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Verkhovets apontou que Belarus depende atualmente dos remetentes extrangeiros para transportar bens pelo mar, “nós damos estas oportunidades às companhias que têm frotas quando seria mais rentável usar uma marinha mercantil própria,” declarou.

Há a possibilidade de usar parceiros russos ou lituanos, e Minsk tem entrado já em negociações com Sovcomflot de Rússia. Até agora sem sucesso, “Sovcomflot exije que os proprietários bielorrussos da carga devem usar somente os serviços desta companhia. Mas nós não podemos aceitá-lo porque nós seremos dependentes de um único transportador que dita suas réguas,” Verkhovets disse. Entretanto, “os colegas lituanos estão interessados em entregar nossas cargas a bons preços. Nós estamos interessados em estabelecer uma companhia bielorrussa que trabalhe em Belarus,” ele adicionou. Os fornecedores dos antigos estados soviéticos estão sendo considerados igualmente.

Sérgio disse...

A recente ação vil, desprezível e canalha do grupo parlamentar da Organização da Segurança e da Cooperação na Europa – OSCE (ver PRAVDA, 2009) de igualar as ações nazistas e russas na última Guerra mundial, só tem precedentes na época prévia da própria Segunda Guerra Mundial, em que a ortodoxia liberal ocidental (destacadamente norte-americana e européia) literalmente financiou o nazismo e, durante todas as ações hostis iniciais nazistas “fechou os olhos” às atrocidades cometidas pelo nazismo, por exemplo, na sua tentativa de extermínio ao Estado Soviético.






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E por que a ortodoxia ocidental financiou (às escuras) o nazismo? Para, dentre outras, por fim ao Estado Russo (Soviético)! E por quê? Por ser (como ainda é) o Estado Russo um estado livre! O Estado Russo é um estado libertário! O Estado Russo é um estado que não se curva aos ditames da ortodoxia liberal ocidental. O ocidente ortodoxo sempre teve medo do progresso do povo e da nação russa.

A história da Rússia e de seu povo (a qual toda a humanidade se orgulha e na qual deve sua existência pacífica e livre do nazismo e do fascismo) é uma história heróica e positiva! Nesse sentido, a ação estúpida da OSCE de igualar as ações nazistas às ações soviéticas na Segunda Guerra Mundial merece não só o repúdio de toda a comunidade internacional, mas também, ações enérgicas no sentido de se exigir a revogação dessa atitude!

A ação da OSCE é, certamente, uma atitude de “lesa-pátria” à Rússia, é uma ação de calúnia ao povo russo e uma ação que causa “danos morais” à comunidade internacional que estuda, que tem memória e que sabe do papel heróico do povo russo à liberdade e à paz no mudo.

Todo o mundo esclarecido ama as ações russas (destacadamente suas ações libertárias na Segunda Guerra Mundial). Viva a Rússia! Viva o heróico povo russo!

Um basta à falsificação da história! Um basta à ação da OSCE! O mundo exige desculpas da OSCE e a revogação desta sua ação estúpida!

Texto elaborado por: Fred Leite Siqueira Campos

Professor Doutor e pesquisador na área de Economia

Sérgio disse...

"Um basta à falsificação da história! Um basta à ação da OSCE! O mundo exige desculpas da OSCE e a revogação desta sua ação estúpida!"


Doentio, não é?

Sérgio disse...

"A recente ação vil, desprezível e canalha do grupo parlamentar da Organização da Segurança e da Cooperação na Europa – OSCE..."


Mas há que lhes admirar a retórica, :).

Maquiavel disse...

Pippo, chame-me o que quiser, "clerófobo" se assim o desejar, mas aí passa a fazer parte dos "politicamente correctos" que fizeram com que a Europa se abaixe perante o fundamentalismo islâmico.
Para mim a questäo é simples: a igreja é para estar nos locais de culto e dentro de casa, NUNCA para ditar leis.
O catolicismo só o fez após 1500 anos de terror institucional, e após muito sangue. Nessa altura na Europa passava-se o que agora se passa no Afeganistäo, Arábia Saudita, Somália. Quem se revoltava era "herege" e queimado vivo. O Isläo näo faz nada que o Cristianismo näo tivesse já feito, e durante muito mais tempo. Logo, infelizmente o paralelismo é real.

Quanto à "recente ação vil, desprezível e canalha do grupo parlamentar da Organização da Segurança e da Cooperação na Europa – OSCE (ver PRAVDA, 2009) de igualar as ações nazistas e russas na última Guerra mundial", enfim, é triste, mas infelizmente näo me surpreende. mas uma coisa é certa: näo foram os soviéticos que lançaram 2-bombas atómicas-2.
Porque näo as tinham? mmm... tiveram-nas depois e nunca me lembro de terem "nuclearizado" os talibans do Afeganistäo...

Pippo disse...

Precisamente, Maquiavel, o Catolicismo fez o que fez NO PASSADO. Já não o faz. E fez o que fez com o beneplácito e por interesse dos governantes. Foi a Igreja que se submeteu ao poder temporal, e não este que se submeteu aquela.

Por isso, dizer que "ah, mas eles (os muçulmanos) só estão a fazer o que nós já fizemos" é uma forma, consciente ou inconsciente, de relativizar e de os desculpabilizar.
E é preciso ter-se consciência das consequências destas palavras quando se diz que "O Isläo näo faz nada que o Cristianismo näo tivesse já feito". Fizémo-lo: passado; eles fazem-no: presente.

ab,