Pelo menos 19 pessoas morreram e cerca de 60 ficaram feridas devido à explosão de um camião armadilhado junto de uma esquadra da polícia de Nazran, cidade da Inguchétia.
“Neste momento, o número de pessoas feridas e transportadas para o hospital devido à explosão em Nazran é de 65, mas este número muda constantemente, chegam feridos a todo o momento e muitos falecem devido aos ferimentos”, declarou à agência Ria-Novosti uma fonte no hospital de Nazran.
“Neste momento, os médicos ainda não conseguiram consultar todos os feridos, não temos possibilidades”, acrescentou a fonte.
Às 9.08 horas locais (06.08 TMG), um camião, que, segundo a polícia, era conduzido por um suicida, entrou na parada de uma esquadra policial no momento em que os agentes estavam reunidos para receberem ordens, e explodiu.
“Não há dúvida de que isso foi feito pelos guerrilheiros para aumentar a sua importância. Trata-se de uma tentativa de desestabilizar a situação e semear o pânico”, declarou Iunus-Bek Evkurov, Presidente da Inguchétia, ele próprio a recuperar dos ferimentos sofridos durante um atentado contra a sua vida.
Segundo ele, a explosão em Nazran é uma tentativa da guerrilha se vingar pelas operações especiais com êxito da polícia.
“Estou longe de considerar que os árabes estão por detrás de tudo isso. Aí há outras forças, mais sérias. Sublinhei e repito agora que o Ocidente, não obstante tudo, irá tentar não permitir o renascimento da Rússia até ao nível da antiga potência soviética”, considerou o dirigente inguche ao comentar mais um atentado atribuído à guerrilha separatista islâmica que combate na Inguchétia.
“Os árabes que vão para o Cáucaso do Norte são mercenários. O sistema de espionagem pode estar organizado como uma empresa árabe, mas nós compreendemos de quem são os interesses: dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel. Isso é bem possível”, acrescentou.
Actualmente, o Presidente Evkurov está a recuperar, em Moscovo, de um atentado contra a sua vida, realizado a 22 de Julho e atribuído à guerrilha separatista.
A Inguchétia é uma das repúblicas do Cáucaso do Norte russo que, nas últimas semanas, regista um forte aumento dos confrontos armados entre grupos armados separatistas, de inspiração islâmica radical, e a polícia.
A guerrilha realiza também acções idênticas na Tchetchénia e no Daguestão.
“Neste momento, o número de pessoas feridas e transportadas para o hospital devido à explosão em Nazran é de 65, mas este número muda constantemente, chegam feridos a todo o momento e muitos falecem devido aos ferimentos”, declarou à agência Ria-Novosti uma fonte no hospital de Nazran.
“Neste momento, os médicos ainda não conseguiram consultar todos os feridos, não temos possibilidades”, acrescentou a fonte.
Às 9.08 horas locais (06.08 TMG), um camião, que, segundo a polícia, era conduzido por um suicida, entrou na parada de uma esquadra policial no momento em que os agentes estavam reunidos para receberem ordens, e explodiu.
“Não há dúvida de que isso foi feito pelos guerrilheiros para aumentar a sua importância. Trata-se de uma tentativa de desestabilizar a situação e semear o pânico”, declarou Iunus-Bek Evkurov, Presidente da Inguchétia, ele próprio a recuperar dos ferimentos sofridos durante um atentado contra a sua vida.
Segundo ele, a explosão em Nazran é uma tentativa da guerrilha se vingar pelas operações especiais com êxito da polícia.
“Estou longe de considerar que os árabes estão por detrás de tudo isso. Aí há outras forças, mais sérias. Sublinhei e repito agora que o Ocidente, não obstante tudo, irá tentar não permitir o renascimento da Rússia até ao nível da antiga potência soviética”, considerou o dirigente inguche ao comentar mais um atentado atribuído à guerrilha separatista islâmica que combate na Inguchétia.
“Os árabes que vão para o Cáucaso do Norte são mercenários. O sistema de espionagem pode estar organizado como uma empresa árabe, mas nós compreendemos de quem são os interesses: dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel. Isso é bem possível”, acrescentou.
Actualmente, o Presidente Evkurov está a recuperar, em Moscovo, de um atentado contra a sua vida, realizado a 22 de Julho e atribuído à guerrilha separatista.
A Inguchétia é uma das repúblicas do Cáucaso do Norte russo que, nas últimas semanas, regista um forte aumento dos confrontos armados entre grupos armados separatistas, de inspiração islâmica radical, e a polícia.
A guerrilha realiza também acções idênticas na Tchetchénia e no Daguestão.
10 comentários:
Obviamente que os árabes não são mercenários. Eles não andam nisto pelo dinheiro mas ism pela ideologia.É por causa da ideologia extremista islâmica que vemos, num mesmo palco (como o foi a Chechénia ou a Bósnia) sauditas, sírios, jordanos, argelinos, egípcios, turcos, uzbeques, caucasianos ou uigures.
O que temos aqui, para além da óbvia tentativa de criar um Cáucaso independente, é a tentativa de criar uma entidade islâmica no "ventre mole" da Rússia, algo que foi, ao que se diz, activamente suportado pelo "Ocidente" até ao 11/9.
E a par disso temos uma perigosíssima internacional islâmica que, de forma, quer violenta, quer insidiosa, procura derrotar os seus inimigos, sejam eles muçulmanos normais e correntes, sejam eles "cruzados" nos quais todos nós, dos filipinos aos portugueses, nos inserimos. Sem esquecer norte-americanos e russos.
PS - e já agora, acabei de o ouvir na SIC. A foto que está aqui no blog faz-lhe mais justiça :o)
No entretanto essa internacional islãmica continua a entrar na europa em massa!
Algo de muito sério terá de ser feito , ou a Rússia implode.
eu acho que a Georgia financia esses grupos,
pois na minha opinião, depois da morte de Bassaiev, pensei que os terroristas na russia acabariam mais parecem que eles estão com força tatal por lá ainda.
ps: a resposta russa a esse atentado vai ser severa.
pois sabemos que no fundo depois que a Russia imvadiu a Georgia em 2008, esses atentados voltaram com força, e isso não e conhecidencia.
mais Estados Uinidos,Inglaterra, e israel não descarto não a participações deles nesses ultimos atentados de 2008 pra cá.
Complementando a notícia, um excerto da reportagem do NYTimes:
“President Dmitri A. Medvedev ordered Russia’s interior minister to increase the number of police forces in Ingushetia.
That appears to be a step back from the more peaceful strategy for dealing with Ingushetia’s militant threat Mr. Yevkurov originally advocated upon becoming president. A former intelligence officer and a devout Muslim, Mr. Yevkurov reached out to opposition leaders as well as militant commanders in an attempt to ease the bubbling tensions in Ingushetia.
But the violence has continued, fueled in part by the arrival of militants fleeing Mr. Kadyrov’s brutal counterinsurgency in Chechnya, where a decade and a half of internecine warfare has ground down the rebel movement to a paltry, though potent, few.
The bombing on Monday comes just days after separate attacks in neighboring Chechnya and Dagestan, killed over 20 people, including seven female employees of a sauna in Dagestan.
In a sign that Mr. Yevkurov’s experiment in reconciliation has failed, Mr. Kadyrov has sent Chechen commanders to Ingushetia to conduct counterterrorism operations there.
“We have a common enemy and a common task to eliminate it,” Mr. Kadyrov said in a statement on his Web site on Monday. “Together with President Yunus-Bek Yevkurov, we will realize this mission and do everything necessary to liquidate the remaining militants. The leadership of this country supports us.”
http://www.nytimes.com/2009/08/18/world/europe/18russia.html?ref=world
Ao contrário do que aconteceu na Chechénia, Yevkurov adoptou desde o início uma aproximação “suave”. Os Kadirov optaram por outro método: primeiro, uma luta violenta contra a guerrilha; em seguida, uma oferta de reconciliação, aproveitada por muitos; por fim, a eliminação impiedosa dos mais radicais.
Os resultados estão à vista: na Chechénia os islamistas recuaram fortemente, na Ingushétia tornaram-se mais activos.
Poderão estes exemplos servir de “casos de estudo” para situações similares?
off top
Avaria grossa na barragem de Sayano - Shushenskaya (foto):
http://drugoi.livejournal.com/3020670.html
outra questão que se pode acresentar a esse poblema na russia, e que nos ultimos anos o nacionalismo islamico cresceu muito por lá.
16/08/2009 - 08h56
Ataque fere crianças no Afeganistão; autoridades distribuem material para eleição
Publicidade
da Folha Online
Um ataque com foguete no sul do Afeganistão feriu duas crianças neste domingo, em mais um episódio da violência que ameaça a eleição presidencial do próximo dia 20 no país, um dia depois de um grande ataque no coração da área considerada mais segura da capital afegã.
O foguete atingiu uma loja na cidade de Candahar, onde as crianças estavam trabalhando, disse o oficial da polícia Mohammad Jan. Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.
Neste sábado (15), um carro bomba dirigido por suicidas matou sete pessoas e feriu 91 em frente à sede da Otan (aliança militar ocidental) em Cabul, uma ação reivindicada pelo grupo fundamentalista islâmico Taleban.
Os atentados aparentemente visam a desestimular os afegãos de participar nas eleições da próxima quinta-feira, ao demonstrarem que os insurgentes podem atacar à vontade, apesar das medidas de segurança tomadas pelas autoridades.
Os talebans prometeram perturbar a eleição, na qual o presidente Hamid Karzai, que tem o apoio ocidental, busca de ganhar outro mandato de cinco anos. Os insurgentes, que comandavam o país até a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2001, alertaram a população para que a fique longe dos locais de votação, feche as empresas e não viagem no dia da eleição.
Apesar das ameaças, caminhões distribuíram materiais para a eleição neste domingo em locais de votação na Província de Cabul.
É provável que existam poucos episódios de violência durante a votação na capital e no relativamente pacífico norte do Afeganistão, mas o sul e leste, onde a insurgência é mais ativa, representam um grande desafio.
Autoridades eleitorais alertaram que até 10% dos cerca de 7.000 centros eleitorais previstos --a maioria deles no sul e no leste-- podem permanecer fechados.
"Causa vital"
Em Bruxelas, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou neste domingo que a missão que a Aliança dirige no Afeganistão é "vital" para a segurança dos países que participam, apesar do crescente número de baixas.
Em comunicado enviado depois que o número de soldados britânicos mortos no Afeganistão chegou, neste domingo, a 200, Fogh Rasmussen expressou sua "tristeza" e disse sentir "profundamente" pela perda de vidas de soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).
PUBLICIDADE
De acordo com o site www.icasualties.org, as baixas de soldados da Isaf e da missão independente realizada por outras tropas dos Estados Unidos na luta contra os talibã e a rede terrorista Al Qaeda chegaram a 76 em julho (um recorde mensal desde a queda dos talebans) e somaram 33 na primeira metade de agosto.
O secretário-geral da Otan destacou que, apesar de estar sendo pago "um preço elevado" em vidas, espera que se entenda que estas perdas ocorrem em "uma causa vital" para a segurança dos 42 países que contribuem para a Isaf
Fogh Rasmussen destacou que prevenir o retorno do terrorismo ao Afeganistão é uma questão "crítica", e disse que o trabalho dos 64 mil membros da força internacional está centrado há semanas nas eleições presidenciais e provinciais de quinta-feira.
Por isso, disse que contribuir à estabilidade democrática e à segurança no país asiático será "a melhor homenagem" aos homens e mulheres que morreram no Afeganistão, e ressaltou que a determinação da Otan "seguirá sendo firme nos complicados meses que se avizinham".
Com Associated Press e Efe
Enviar um comentário