Olga Zarubina, avó da menina russa que foi retirada pelo Tribunal de Guimarães à família portuguesa de acolhimento, exigiu às autoridades russas que tomem medidas para que os “portugueses” deixem em paz a sua família.
“Porque é que os portugueses nos dizem como devemos viver no nosso país e as nossas autoridades nada fazem para acabar com isso?! Porque é que permitem tal coisa?”, interroga Olga Zarubina numa entrevista ao diário russo Komsomolskaia Pravda, a publicar na quarta-feira.
“Eu não quero nada dos portugueses, só quero que nos deixem em paz! E das nossas autoridades não preciso de nada, só apoio moral!”, acrescenta.
Ao responder à pergunta “Que impressões trouxe de Portugal”, ela afirmou: “Mas quais impressões! É claro que eles nada mais querem além de Sandra... Tenho medo de ir para lá”.
“Receio que em Portugal eles encontrarão forma de nos tirar Sandra... Não confio nada nessas pessoas (membros do grupo “Pela Alexandra” que acompanharam Olga na visita a Portugal), simplesmente não as conheço. Imaginem só, quando se apresentaram, apenas disseram o nome. Nada mais sei deles, nem sequer o apelido!”, continua.
“Se acontecesse alguma coisa, que poderia dizer eu? Que um Miguel qualquer disse isto ou aquilo? Haverá assim tão poucos Miguéis em Portugal?”, interroga Olga Zarubina.
A avó de Alexandra afirmou também não ter querido visitar a casa proposta para a sua família por João e Florinda Pinheiro, família portuguesa de acolhimento de Sandra, por “não querer ficar a dever nada a ninguém.
Quanto às malas de roupas e prendas que lhe foram oferecidas em Portugal, Olga Zarubina comentou: “Eu não queria! Mas disseram-me: “Não é para ti, é para as meninas”. Mas elas não precisam de tantos trapos, nós somos capaz de comprar tudo”.
A avó de Alexandra queixa-se também de a sua família ser pressionada pelas autoridades da vila de Pretchistoe.
“A polícia persegue Natália. Revistam tudo, revistam... Tratam-na como criminosa! Até quando! Por isso ela tem dificuldade em encontrar emprego”, revelou Olga.
Olga Zarubina reconheceu pela primeira vez que a filha tem problemas com o álcool.
À pergunta: “É verdade que Natália bebe muito?”, ela respondeu: “Que dizer? Acontece. Inicialmente, tudo estava normal, enquanto havia possibilidades de encontrar emprego, mas agora não se controla”.
A avó de Sandra promete fazer com que a filha se trate numa clínica russa.
“O principal é que se trate e encontre emprego. Então, tudo se organizará! Devagar, mas vai-se organizar”, concluiu.
“Porque é que os portugueses nos dizem como devemos viver no nosso país e as nossas autoridades nada fazem para acabar com isso?! Porque é que permitem tal coisa?”, interroga Olga Zarubina numa entrevista ao diário russo Komsomolskaia Pravda, a publicar na quarta-feira.
“Eu não quero nada dos portugueses, só quero que nos deixem em paz! E das nossas autoridades não preciso de nada, só apoio moral!”, acrescenta.
Ao responder à pergunta “Que impressões trouxe de Portugal”, ela afirmou: “Mas quais impressões! É claro que eles nada mais querem além de Sandra... Tenho medo de ir para lá”.
“Receio que em Portugal eles encontrarão forma de nos tirar Sandra... Não confio nada nessas pessoas (membros do grupo “Pela Alexandra” que acompanharam Olga na visita a Portugal), simplesmente não as conheço. Imaginem só, quando se apresentaram, apenas disseram o nome. Nada mais sei deles, nem sequer o apelido!”, continua.
“Se acontecesse alguma coisa, que poderia dizer eu? Que um Miguel qualquer disse isto ou aquilo? Haverá assim tão poucos Miguéis em Portugal?”, interroga Olga Zarubina.
A avó de Alexandra afirmou também não ter querido visitar a casa proposta para a sua família por João e Florinda Pinheiro, família portuguesa de acolhimento de Sandra, por “não querer ficar a dever nada a ninguém.
Quanto às malas de roupas e prendas que lhe foram oferecidas em Portugal, Olga Zarubina comentou: “Eu não queria! Mas disseram-me: “Não é para ti, é para as meninas”. Mas elas não precisam de tantos trapos, nós somos capaz de comprar tudo”.
A avó de Alexandra queixa-se também de a sua família ser pressionada pelas autoridades da vila de Pretchistoe.
“A polícia persegue Natália. Revistam tudo, revistam... Tratam-na como criminosa! Até quando! Por isso ela tem dificuldade em encontrar emprego”, revelou Olga.
Olga Zarubina reconheceu pela primeira vez que a filha tem problemas com o álcool.
À pergunta: “É verdade que Natália bebe muito?”, ela respondeu: “Que dizer? Acontece. Inicialmente, tudo estava normal, enquanto havia possibilidades de encontrar emprego, mas agora não se controla”.
A avó de Sandra promete fazer com que a filha se trate numa clínica russa.
“O principal é que se trate e encontre emprego. Então, tudo se organizará! Devagar, mas vai-se organizar”, concluiu.
Podem ver vídeo e fotos em: http://yar.kp.ru/daily/24365/549465/
57 comentários:
Gentinha ingrata! Se não fosse a família Pinheiro, provavelmente a Alexandra estava morta!
Bom dia.
Perante noticias tão drásticas,os ânimos tendem a descer.
Essa senhora deve ser uma cobra.Ela tinha mais era que agradecer a quêm se têm esforçado,e não comportar-se como o está a fazer.Apanhou-se com a Alexandra lá,e criou um rei na barriga.A vontade que eu tinha de lhe dizer,que não ,nós cá em Portugal somos bons mas não somos parvos.Que gentinha como ela ,como a filha e restante familia,não são bem vindos coisa nenhuma,Gente miserável já cá temos muita.A unica coisa que me interessa é defender os direitos de Alexandra,ou qualquer outra criança que se encontre na mesma situação.A sra deve-se achar a maior.Pois bem eu da minha parte desde já digo,não contribuirei nem com um cêntimo,caso a menina continue(o que eu realmente penso qie vai acontecer)com aquela gente desnaturada.Tenho muita pena da menina,mas eu não vou contribuir para as bebedeiras daquela gente.
Um abraço.
Entao porque foi a Portugal, se nem sequer se encountrou com a familia Pinheiro?
Pobre criança que podia ter um futuro risonho e foi deportada e condenada por um juíz português à miséria e desintegração humana.
Vejam em 4 meses como se alterou o comportamento dessa criança, que antes era tão doce! A agressividade com que agora trata a cadela Lúcia está bem patente. E, quando "os trapos" com que anda vestida, que foram de Portugal, lhe deixarem de servir vamos ver com o que se vestirá!
Na minha modesta opinião, acho que não deveriam enviar mais nada para a Rússia, se a avó e toda a família é ingrata, e não aceitam o que lhe era dado de "bandeja" e boa fé, então que gozem dos rendimentos que têm. Só assim a Rússia e o resto do mundo acordam para o horror desta criança.
Boa tarde Sr José Milhazes,
Fiquei estupefacta com a reacção da avó Olga, principalmente no que concerne a agradecimentos! Acho normal que não queira vir, é o desconhecido que já não tem idade para enfrentar, mas podia ao menos estar grata à família que criou a menina!
Permito-me fazer-lhe uma pergunta, Sr Milhazes, tem visto a menina? ela pareceu-me bem integrada (apesar de achar que o ambiente não é muito exemplar para a sua formação) fico tranquila se souber que pelo menos ela se integrou e de algum modo até está feliz!
José Milhazes, Penso que sofre falta de gratidão, não haverá mais a acrescentar...
E, o futuro de Alexandra, quem a pode ajudar de forma imparcial? Pois autoridades russas estão mais interessadas em defender as questões patrióticas do que o "superior interesse da criança" que tb em Portugal foi gravemente desrespeitado.
Não haverá políticos e técnicos sensatos na Rússia que percebam onde a criança cresceria equilibrada? Tudo se resume a uma questão de nacionalidade e fatalismo biológico?
Muito obrigada pelo seu trabalho (sobre esta desumanidade jurídica) sobre Alexandra.
Cumprimentos,
Maria Ferreira
Caro José Milhazes,
Sobre a ingratidão da família, nada mais há a acrescentar...
Sobre o futro de Alexandra, quem a pode ajudar?
Não haverá na Rússia políticos e técnicos sensatos que percebam onde Alexandra cresceria em equilíbrio?
Tudo se resume a uma questão de nacionalidade e fatalismo biológico?
O "superior interesse da criança" que em Portugal não foi respeitado, também na Rússia não o será?
Obrigada pelo seu trabalho (sobre esta desumanidade jurídica) sobre Alexandra.
Cumprimentos,
Maria Ferreira
dado que a mensagem não ficou imediatamente disponível, repeti o conteúdo - queira retirar uma delas, p.f.
Maria Ferreira
"Gentinha ingrata! Se não fosse a família Pinheiro, provavelmente a Alexandra estava morta!"
Caro JM com essa filtragem dos comentarios pode ir bem longe... Será que ningem aqui pode dizer que Olga tem toda a razão? Como se dizem "Бойтесь данайцев дары подносящих..."
Leitor Pinheiro Bravo, aqui não há censura de ideias, mas de insultos. Se quiser exprimir a sua opinião, escreva...
Boa tarde,
Mais incrivél ainda é esta senhora Olga estar em negação perante o alcoolismo da filha,justificando as suas bebedeiras.Parece me tb que necessita de um bom tratamento /reuniões de NA.
Conheco casos aqui em Portugal de toxicodependências,e nunca, mas nunca vi os pais tomarem partidos dos filhos. Lígia
Sra Olga tem toda a razão para não acreditar ao grupo das pessoas que tem uma segunda agenda. Querem ajudar Xaninha, então ajudem, más não falem sobre gratidão. Quem realmente ajuda nunca pensa em receber beneficios em troca.
O incrivel ainda é esta senhora Olga,estar em negação perante o alcoolismo da filha,justificando as suas bebedeiras,recomendo tratamento nas reuniões AA.Não é o facto só ter recusado vir para Portugal,mas sim a sua ingratidão,a falta de sensibilização pela neta ,pois alem de não ter em conta que ela sofre ,proibe contactos com a familia Pinheiro.O que ela fez qd a neta estava a passar necessidades em Portugal???preocupou se em saber???
Ó sr/Sra das 15:32, mas quem é que quer benefícios??? A única coisa que o grupo "Pela Alexandra" quer é que a Alexandra tenha uma vida melhor, junto da família Pinheiro!!!
Que pena essa senhora russa, que mentalidade tacanha. PARIR É DOR ,CRIAR É AMOR, sei por esperiencia propria, que veio fazer a portugal?passear á conta de quem tem bom coração? passear ,comer e beber á conta os outros é bom,nem quiz receber familia que ajudou aquela criança,não desistão da Xaninha,mas á tantas crianças a precisar de AMOR.
O mundo não e só preto e branco, tem varias cores. Não quero idealizar nem familia Zarubin, nem os Pinheiros. Não acredito em anjos, tambem Zarubina não tem memoria curta das acusaçoes em tribunal! Quem ajuda da coração aberto não faz quexinhas de mal agradecimento, nem tem expectativas (falsas) de nada. Falar everdade unico objectivo de grupo e trazer menina para Portugal onde tem mais possibilidades dar a volta desta situação. Semre há maneiras para ajudar caso este e um objectivo verdadeiro.
Mas porque tem a avó qie agradecer...??se quase que a obrigaram a ela vir a Portugal!
Parem,não duvido que o tal chat com meia duzia de rabo de sais e dois pares de calças,estragaram um pouco...pois também são os unicos que comentam,no blog,e pensarão que os russos não saberão traduzir para a lingua deles o que se fala e o que se escreve por aqui...???
Pensarão que são só os de cá que conseguem traduzir o que se escreve lá?!
Não tenho duvidas,que se o casal tivesse feito o trabalho sózinho,sem este tal grupo,que ora falam bem,ora metem a familia de rastos,tinham ganho mais.
É perfeitamente normal a avó não gostar dos portugueses,que le queriam roubar sua neta.
Se querem ajudar,pois bem!sabem muito bem uqe é impossivél a menina voltar,ajudem com roupas e calçado lá,já que afirmam não enviar nada que o resto da familia,possa usufrir...em que ficamos?
Os portugueses são tão generosos,que basta uma nega,e partem para a vingança..!?
No tribunal europeu,vai demorar dois anos,e a resposta todos a conhecem...!
O tribunal europeu não vai entregar uma menina a um casal só porque os portugueses querem!!!
Joaquim (Braga)
Eu tambem não ía para a Russia,só porque me davam 1 casa,1 café,e rendimento...
para favorecer os russos!
A avó tem direito á dicidir,se ela veio cá foi porque quiseram e quiseram pagar!
Éla não falou que ao vir a portugal,que se ía mudar.
Ajudem sim a menina a ter uma melhor vida em todos os sentidos lá!!
Tá fora de questão ela voltar,a menina não tem nacionalidade portuguesa,sim!nasceu cá,mas os pais nao são portugueses,então é mais que provavel que ela fique russa,porque é filha de mae russa,e a mae não se comportando bem,tem a avó que a está aggarando a ela com unhas e dentes,logo!nenhum portugues terá como inverter o caso.
Odinheiro que ~vão gastar em vão,em tribunais e advogados,que se juntem ao grupo de lá da russia e façam valer de muito para ajudar a pequena seja em materias de escola como vestuário.
Agora nao obriguem 1 familia a fazerm o que nós tambem não fazíamos!!!
Parece impossível, mas aconteceu, uma belíssima criança europeia, quase – quase se transformou numa criatura de um país de trevas, quase – quase e a menininha com o ar angelical será mais uma provinciana russa inculta, cruel e condenada a repetir a vida da sua própria mãe biológica.
Aconselho ver e escutar atentamente o primeiro vídeo (chamo a menina de Sandra, a maneira da sua bio – família, pois ela já não é a xaninha que conhecemos. Infelizmente…):
- Para, agora vais apanhar!!! (Sandra para a cadela Lúcia)
- O que, tens o medo?!!! (Sandra ameaça bater a Lúcia com o prato metálico que serve para dar comida a cadelinha)
- Saia, Lúcia, saia (a voz da Sandra é zangada, de poucos amigos)
- ´Tas ir pr´a onde?!! (com o mesmo tom de vez ríspido para a Lúcia)
- Como (levaras!!!!) – não é possível ouvir a 2ª palavra por uma falha de fita, mas pela construção do habitual léxico russo, é isso que diz a Sandra.
http://yar.kp.ru/daily/24365/549465/
Boa tarde!
Talvez a D. Olga não conheça o provérbio português que diz que "É muito feio cuspir no prato onde se come". Neste caso foi o que ela cá veio fazer a Portugal. Se não tinha intenções de deixar a "sua pátria", nem deixar que a filha e as netas viessem, por que veio avaliar as condições oferecidas? Nunca devia ter vindo a Portugal e servir-se das boas intenções dos portugueses, com tudo pago, e ainda levar as malas cheias do que agora chama de "trapos", e ainda afirma que não precisa de nós porque pode comprar tudo!
Que falta de vergonha e de educação por parte dessa senhora!
Os portugueses que têm ajudado a causa de Alexandra, e os que tão bem receberam a sua avó,não querem agradecimentos em troca, fazem-no com o coração, mas não podem admitir que aquilo que dão com sacrifício seja tratado com desdém e que a sua hospitalidade seja tratada de forma ofensiva.
Já se nota a alteração comportamental da menina que dantes era calma e agora apresenta-se hiper activa e agressiva. Isso nota-se na forma como trata o gato e a fiel amiga Lúcia. Esse comportamento só reflecte a forma como é tratada, pela família desequilibrada que tem.
A menina não pára, aquilo não é integração é hiperactividade!É o escape que ela tem diante de estranhos, porque quando está só com a família é reprimida!
O Juíz que ditou a sentença condenatória para a criança, a advogada Aline Campos que representou os interesses russos contra uma criança indefesa, e os "agentes" russos que fizeram parte deste processo deviam de ser julgados a nível internacional, porque está provado que mentiram, de acordo com a sentença, dado que nem a mãe nem a família tem condições para criar Alexandra. E o ambiente em que a criança vive é de uma gravidade extrema.
Onde está o tão apregoado "Superior
Interesse da criança"? A menina vivia no céu e deportaram-na para o Inferno. E é para o Inferno que deve ir o juíz, a advogada cúmplice, e os agentes russos.
A quem muito se ajudou e PERDOOU muito devia AMAR. PAULO A
Avó pede a autoridades russas para que obrigue portugueses a deixar a família Zarubin em paz".
ESTA SENHORA AINDA NÃO SABE O QUE É DEMOCRACIA, É POSSIVEL.
PARA MIM QUE NÃO VOU DESISTIR DE ACOMPANHAR ESTE CASO VERGONHOSO, PARIDO NO TRIBUNAL DE GUIMARÃES PELO juiz auxiliar gouveia barros e com as mentiras do cônsul da embaixada da russia em Portugal
sr. o. gostev (consulado no Porto)
FORÇA ALEXANDRA .....
A Dona Olga não tem que estar agradecida a quem tanto mal disse da filha, a quem andou anos nos Tribunais tentando tirar a filha à Natália, e a neta à avó Olga, e por último a irmã à Valéria.
Quem tem amor próprio sabe bem o que está em jogo.
Querem mandar na vida dos outros. É o que têm feito estes meses, pois querem a todo o transe fazer com que uns russos venham para Portugal somente para satisazer o seu egoismo.
Pato Bravo disse
"Gentinha ingrata! Se não fosse a família Pinheiro, provavelmente a Alexandra estava morta!"
Caro JM com essa filtragem dos comentarios pode ir bem longe... Será que ningem aqui pode dizer que Olga tem toda a razão? Como se dizem "Бойтесь данайцев дары подносящих..."
Sr. Milhazes, importa-se de traduzir o que esse "comuna" de pseudônimo Pato Bravo escreveu em russo?
Ó Sr. Italo Tavares, perdoe-me dirigir-me a sí mas o sr. já começa a enervar-me.
Penso que o sr é brasileiro e não estará minimamente por dentro do assunto, no entanto e não obstante não se coíbe de vir aqui colocar comentários.
Se me permite, antes de colocar comentários, informe-se primeiro minimamente sobre o assunto.
A Rússia não é a terra de origem da Alexandra!
Meta isso, na sua cabeça !
Ela nasceu em Portugal e aqui viveu durante seis anos. Foi deportada em 19 de Maio deste ano.
Fala apenas português, nunca viveu na Rússia, nem em qualquer outro país, não conhece outra língua, costumes e maneira de ser, a não ser aquilo que ela interiorizou em Portugal.
Por outras palavras: reúne todos os requisitos para ser considerada portuguesa|!
E nunca, russa. Ela nem sequer sabe falar russo !
O facto de a legislação portuguesa actualmente vigente sobre a nacionalidade não lhe reconhecer nacionalidade portuguesa, não quer dizer nada.
Ela é portuguesa de gema !
Aliás, a legislação vai mudando, e já tivemos legislação, em sentido contrario, que lhe reconheceria o estatuto de cidadã portuguesa!
Como o Sr deve saber, o critério no Brasil é o "Jus soil" o que equivale a dizer que quem nasce em solo brasileiro é automaticamente, brasileiro, aqui o critério actual é o do "Jus sanguini", isto é, em princípio, apenas os descendentes de portugueses adquirem automaticamente a nacionalidade portuguesa.
São critérios legais discutíveis.
A tradição antiga portuguesa era a do jus soil (tal como em França). Já a Alemanha (país tradicionalmente racista), adoptava o critério do jus sanguinni, o direito sanguíneo.
Caprichos do legislador !
Fique bem!
Jest nas Wielu, permita-me que o cite:
"Parece impossível, mas aconteceu, uma belíssima criança europeia, quase – quase se transformou numa criatura de um país de trevas, quase – quase e a menininha com o ar angelical será mais uma provinciana russa inculta, cruel e condenada a repetir a vida da sua própria mãe biológica."
Tem toda a razão! E, estranho penso ser, que haja gente que pense que tudo isto é normal!
Obrigada por aquilo que conseguiu traduzir.
Teresa
Peço desculpa de comentar como anónima, embora tenha colocado o meu nome no fimAcontece que não estou a conseguir entrar com a minha conta.
A avó só veio cá para calar, para ter o poder de criticar e de dizer que não vem porque já viu as propostas e não gostou, mas ela na verdade nunca teve intenções de vir viver para Portugal.
Sinceramente o que é que eles vinham fazer para cá? Pessoas que toda a vida viveram ali e a pobreza e humildade faz parte da vida deles, já não têm idade para estas mudanças e é verdade, perguntem aos vossos avós e pais se agora recebessem uma proposta idêntica a esta para irem para a Russia, se eles iam. É obvio que não. A minha avó nem férias gosta de passar, passa a vida a dizer que "não há nada como a minha casinha".
Nem eu ia! Vocês iam? Não vivo numa casa de luxo, estou desempregada, tenho 2 filhos, às vezes tenho dificuldades, mas se me dessem uma proposta de vida melhor para ir para a Russia eu não ia! Porque tenho aqui as minhas origens, as minhas raízes, é aqui que está a minha vida, familia e o meu coração, e embora a vida não seja um luxo, vou dando a volta e fazendo sacrificios por cá. Não se muda de vida, de país, como se muda de casa, de carro, de roupa. Muito menos tratanto-se de pessoas já com uma certa idade.
Com isto junta-se o facto da avó não conseguir confiar e viver com medo que tudo seja uma armadilha e lhe tirem a neta.
Não se trata só de ingratidão, a senhora simplesmente não quer mudar a sua vida, não consegue confiar, e depois diz estas coisas apenas para se justificar, acredito que ela nem sente o que diz, mas ela não quer vir, e tanto insistem que ela sente que tem que se justificar assim para ver se ao ser bruta, a deixam em paz. A senhora não quer vir porque aqui não é a vida dela e ponto final, é uma decisão dela, há que respeitar.
Ela criou uma filha da NATÁLIA sozinha, e quer ficar na sua terra, no seu canto, a criar outra, e tem todo o direito a isso, merece RESPEITO!!!
O facto dela ter vindo a Portugal ver as propostas nunca garantiu nada, as pessoas é que talvez sonharam demais.
Recorrer ao TEDH vai demorar anos. Até lá a Alexandra não sairá da Russia, quer queiram, quer não.
E se se preocupam com ela ajudem-na lá enquanto o processo decorre, e depois caso não dê em nada (que não vai dar, eu não acredito).
Александра,
не забыть о вас
Alexandra,
não nos esquecemos de ti
Alexandra,
not to forget about you
Finalmente, os pais adoptivos de Alexandra, a criança portuguesa refém das autoridades e parentes biológicos russos, vão recorrer para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos da decisão do juiz da Relação de Guimarães que entregou a menor à mãe adoptiva. O casal decidiu avançar para a Europa depois de a avó materna de Alexandra ter avisado que a neta não vai regressar a Barcelos.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal
/interior.aspx?content_id=1368371
&seccao=Norte
Tambem gostaria ver a mesma polemica sobre uma menina ucraniana ou angolana. Há muitas outras crianças nas situaçoes bem pior, mas ningem levanta poeira... Isto so prova que este fanatismo não tem base solida e moral, mas trate-se como um caso pessoal da vingança.
Boa tarde.
Sr. José Milhazes com todo o respeito que tenho pelo seu trabalho, peço-lhe que nunca perca esta menina de vista, mesmo que seja por longos anos.
O Senhor deve ter consciência que é os olhos de muita gente (amigos da Xaninha e que só querem o bem dela)ai na Russia.
Já dizia o velho ditado "longe dos olhos longe do coração" ou "olhos que não veêm coração que não sente", não queria que isto acontecesse.
É um pedido pessoal mas compartilhado por muitos, tenho a certeza.
Obrigado e bom trabalho.
Nazaré
olá boa tarde a todos.
todos os dias costumo vir aqui saber novidades da Alexandra. não tenho por habito comentar, mas estes últimos acontecimentos, fazem-me pensar muito. será que ao irem para o tribunal europeu não irão fazer pior? é um processo demorado e complicado. pode-se dar o caso de as autoridades russas retirarem a menina da família biológica e colocá-la numa instituição, só para se calarem sobre este assunto, e se isso realmente acontecer quem garante o contacto com a Alexandra. na minha opinião a família Pinheiro - PAIS DE VERDADE - deveriam ir á Rússia ver a menina e explicar-lhe o que se está a passar, mostrar amor e carinho e continuar a ajudar a menina lá na Rússia. deixarem acalmar as coisas e mais para a frente e com mais delicadeza voltarem a falar no seu regresso á familia Zarunina. Deixem acalmar os ânimos, pois neste momento já não há nada a fazer os ânimos estão exaltados e poderão deitar todo a perder.
Familia Pinheiro expliquem á vossa menina que por agora não é possível o seu regresso a Portugal, mas que estão a tentar de tudo para o fazer o mais breve possível, mostrem que a amam e que não se esquecem dela.
viseu
Resposta ao Anónimo das 22:36:
A família Pinheiro não tirou a filha à Natália, era Natália que abandonava a filha em qualquer lado na rua, nas tabernas, nos bares, enquanto se embebedava e andava com homens. Foi a comunidade Russa que sabendo do bom coração da D. Florinda e do Sr. João, e das boas condições que tinham para a criar, lhe pediram para cuidarem daquela criança de 17meses desnutrida e quase morta.
A D. Florinda e o Sr. João providenciaram assistência médica à menina e criaram-na e amaram-na durante 5 anos, com conhecimento da segurança social. E fizeram dela a menina dócil e bem educada que todos conhecemos.
Se a D. Olga fosse bem educada devia estar eternamente grata a quem salvou a vida da neta.
Ninguém difamou Natália só, que para defesa da menina, para que a mesma não fosse entregue a uma mãe alcoólica e desequilibrada, a verdade tinha que ser dita à segurança social e ao tribunal. E, segunda consta, ainda há muito para dizer, porque Xaninha, enquanto viveu com a mãe, foi vítima de todo o tipo de ofensas físicas, mas que ainda não foram totalmente divulgadas.
Está na hora de dizer toda a verdade! Haja quem tenha coragem de dizer ao que Natália sujeitava a filha!
Estimada, Sra. Teresa, é com muita pena que escrevi as linhas anteriores. Mas sabendo o que é esta “grande prisão” que é a Rússia actual (em sentido mental, das liberdades civis, etc), eu sabia perfeitamente que isso irá acontecer. Só não sabia que seria tão rápidas, estas transformações cruéis…
Se a Xaninha entrar no orfanato, é mesmo fim da linha, nem quero escrever o que esperará por ela, será mais uma natália zarubina, escrevo com minúsculos, pois o seu número é milhões, por essa Rússia fora.
Vítimas do sistema, carrascos de si próprias, enfim, o produto humano que pode florescer na Europa, mas raramente em casa…
Este amor pela Sandra é como o ódio por Putin: inexplicável.
Grandes pancas!!!
Boa tarde!
A ingratidão não é uma questão de cultura. Não se trata da personalidade dos russos nem dos ucranianos. Num prédio onde residi, também residiam cidadãos russos e ucranianos a quem ajudei das mais variadas formas. E só aqui estou a referir essa ajuda porque ninguém sabe quem sou! Na altura eles passavam muitas necessidades, quer a nível de alimentação, quer de vestuário, etc., porque trabalhavam nas obras e a roupa depressa se estragava, e até sofreram a falta de pagamento dos salários por parte dos patrões. Falhas essas que eu tentei colmatar sempre com sucesso! Isto é só para dizer que essas pessoas ficaram meus amigos, e ainda hoje passados 8 anos manifestam sentimentos de gratidão. Eu não quero agradecimentos, porque se Deus me deu a possibilidade de ajudar era meu dever fazê-lo. Eu é que estaria em falta se não o tivesse feito.
Mas a avó de Alexandra não ter tido uma palavra de reconhecimento por quem tão bem lhe criou e deu carinho e amor à sua neta, só pode ser imoral e mal educada!
E com o que ela foi dizendo dos portugueses que tão bem a acolheram, e tudo o que estão a fazer é para garantir um futuro digno para as netas, não encontro palavras para classificar essa senhora só me ocorre dizer que me parece um monstro! Já se está a ver a quem a Natália sai a nível de personalidade, tal mãe tal filha!
Oh Jest nas Wielu vamos lá a pôr os pontos nos i's.
A Alexandra não tem pais adoptivos nenhuns, pois ela nunca foi adoptada.
Quantos comentários eu vejo descabidos apenas por ignorância das pessoas.
Perante o TEDH não podem apelidar-se de pais adoptivos porque não o são.
A Alexandra nunca foi adoptada, nem sequer chegou a ser adoptável.
Tudo o mais são tretas.
Boa noite....Obrigada Sr. Milhazes por nos informar «infelizmente» destas decisões e acontecimentos relacionados com a Princesa Alexandra. Sim, porque o que está em causa é a Felicidade de uma criança...A Alexandra que esteve entregue ao casal Pinheiro desde os 17 meses de idade. Isso conta muito para uma família como esse casal humilde e honestos. Agradecemos o seu tempo dedicado e por favor continue ajudar-nos a ter conhecimentos deste caso que desejo que acabe com um final FELIZ para a ALEXANDRA. Cumprimentos,
Mónica
Quando a pequena Alexandra saiu de Portugal, as pessoas com três dedos de testa, já sabiam o que iria suceder. Acontece que o culpado desta situação, pelos vistos, faltou-lhe largura de testa. Fico triste pela criança e por quem a tratou com carinho. Resta continuar a lutar pela justiça e pela dignidade.
Nao falem so da avo, falem do Juiz e da justica em Portugal ...
Alguém sugeriu e concordo, devemos também falar do juíz e da Justiça em Portugal! Agora que se fala tanto na classificação do desempenho dos juízes, o grave erro cometido por este juíz que condenou Alexandra e pela juíza que condenou Esmeralda, os mesmos só poderão ter a classificação de MAU! A vida e a personalidade destas crianças foram arruinadas, pelas decisões desses magistrados! Se não houver alterações NO SUPERIOR INTERESSE DESTAS CRIANÇAS, que lhes devolvam a tranquilidade e o bem-estar que tinham quando foram entregues aos pais biológicos à força, e aos gritos, estes juízes terão de responder a nível nacional e internacional pelo mal que fizeram.
Caro Sr Ítalo,
Diz o Senhor "Como se Portugal fosse um exemplo de respeito por outras etnias... Essa menina, se fosse Africana, MESMO NASCIDA NO PAÍS, não teria a atenção devida e NÃO seria considerada portuguesa. E isso é verdade, como vc bem sabe."
Acha que não? Ou seja, que Portugal não é um exemplo de respeito por outras étnias? Olhe bem à sua volta, se se encontra em Portugal!
Aliás, diga-me qual foi outro país que fez uma descolonização como Portugal fez, onde deixou TUDO! A Holanda? Inglaterra?
Se a Alexandra fosse uma criança africana, como o Senhor diz, quem a tenta salvar neste momento, teria exactamente a mesma atitude. Sabe porquê? Porque é uma criança! Não interessa cor, credo, ou seja o que for! Interessa apenas, que é uma criança
E esta criança, a Alexandra, neste caso, pediu ajuda, pediu que lutássem por ela!
Jest nas Wielu, acredito que lamento as palavras que escreveu, tal como diz. Porque só quem tem vendas nos olhos, não percebe no risco que esta criança está a correr de ver o seu futuro complectamente comprometido a todos os níveis, sendo que para mim, se apresenta mais dramático, a degradação psicológica. Obrigada, pelos seus comentários, mais uma vez!
Teresa
Sr. Italo:
O erro foi do senhor, não meu, permita-me citá-lo:
"Penso da mesma forma. Se querem ajudar, mandem roupas, livros, ajuda financeira pra criança. Mas ela não sairá da Rússia. É o país de sua origem e acabou."
Veja que o sr. escreveu um erro. Não, não é país da sua origem. A menos que o Senhor, - desculpe-me -, não saiba o significado da palavra, origem.
Seria o país de origem, se, ela lá tivesse nascido, tivesse vindo para Portugal, e agora retornasse para a Rússia. Mas não nasceu, ela nasceu em Portugal. E nunca tinha estado na Rússia, tendo, aliás, dito (está nos autos) que não queria ir para a Rússia (a juíza de Barcelos escreve, que a mãe biológica desvaloriza isso). Burrice jurídica, não é a mãe nem mais ninguém que tem que valorizar ou desvalorizar isso, apenas o magistrado. E a convenção Europeia sobre os direitos da Criança, expressamente refere que a criança tem que ser ouvida, e sua opinião LEVADA EM CONSIDERAÇÃO.
Quanto ao que o senhor refere sobre alegadas tendências racistas por parte de portugueses deixe-me referir o seguinte:
Numa altura (década de sessenta) em que o sistema do Apartheid estava firmemente implantado na África do Sul e nos Estados Unidos, se organizavam marchas pelos Direitos Cívicos e boicotes aos autocarros porque os negros estavam impedidos de entrar nos mesmos autocarros dos brancos, nenhum negro estava impedido, fosse em Portugal continental fosse nas ex-colónias africanas, de entrar nos mesmos autocarros que os brancos, não existia qualquer lei de separação racial.
O português médio a as classes pobres (esmagadoramente maioritários em Portugal) nunca foram, por natureza, racistas.
Sucede que, com a independência das ex-colónias africanas (desejada mais pelos líderes terroristas, ou de libertação, como se queira, os quais queriam apenas ocupar cargos de poder) grande parte da população africana, que estava totalmente alheia à "luta de libertação" e que nunca quis viver sob a alçada de outra bandeira e de outra soberania, que não a portuguesa, ou se refugiou de imediato aqui, ou com o andar dos tempos (e com o agravar dos problemas nos emergentes "estados independentes africanos", nomeadamente as guerras civis tribalistas que por lá estalaram) engrossou as fileiras de refugiados.
Isso deu azo a inúmeros problemas. por exemplo, veja a lista infindável de cabo-verdeanos que têm passaporte e nacionalidade portuguesa.
Não é Cabo-Verde um país independente e soberano?
Então eles que resolvam os problemas dos seus cidadãos, designadamente, o problema do desemprego.
Idem aspas quanto aos chineses, que desde a independência de Macau, vêm para aqui exibindo passaporte português e abrir lojas com isenção total de impostos, por um período de 5 anos, renovável, através de estratagemas ilegais.
Posso ainda acrescentar que, os Timorenses (que justiça lhes feita, nunca quiseram a independência, queriam sim, ficar portugueses) vinham para Portugal continental com estatuto e cidadania portuguesa, e não obstante terem nível de escolaridade deplorável, obtinham lugares nas universidades, em lugares onde os próprios cidadãos oriundos de Portugal continental não tinham acesso (era-lhes atribuída uma quota especial).
Todo esse contingente não-europeu não só gerou abusos como veio para aqui criar problemas de marginalidade e de subsídio-dependência, porque o país não só era pequeno, como tinha problemas económicos, agravados pela integração forçada de cerca de 1 milhão de refugiados brancos das ex-colónias.
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Resumindo e concluindo: o incontável contingente de emigrantes que vive presentemente em Portugal, sejam eles brasileiros, ucranianos, moldavos, restantes etnias do Leste da Europa ex-União Soviética, indianos, paquistaneses, enfim há de todas as nacionalidades, atestam bem do carácter negativo, nefasto e racista do povo português, huh?
Não fossem as autoridades portuguesas tolerantes de mais, e actuasse a Polícia de Estrangeiros e Fronteiras com rigor, e, por exemplo, o pai de Xaninha, não andaria pelo país como emigrante clandestino, desde 2002 pelo menos, até à actualidade, e estamos em 2009.
Aliás, tivesse a família de Xaninha sido expulsa do país - como manda a lei - logo de início, aí em 2002 ou 2003, e já nem ela teria nascido no país. Não tínhamos este problema.
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Agora com relação aos brasileiros, deixe-me dizer-lhe isto, já estou (estamos) habituados a vê-los por aqui, a dizer pela frente uma coisa, que Portugal é um país amigo e irmão, e tal, e, depois pelas costas, a dizerem o contrário, a dizerem cobras e lagartos do país e do povo. Então no YouTube, é um horror, uma autêntica praga.
Desculpe-me este desabafo e esta generalização, mas pelo que eu vejo, e talvez o que eu veja por cá sejam apenas as classes mais pobres e menos cultas do povo brasileiro, pelo que eu vejo, o brasileiro é falso, e má-lingua, má-língua a 100 % (maldizente).
Já agora, que tem o senhor a alegar quanto à tolerância racial do brasileiro?
Acaso tratam os brasileiros bem, os habitantes das favelas - que maioritariamente são mestiços e mulatos, descendentes de africanos?
Cumprimentos
Ao Sr. Anónimo que se atreveu a tentar corrigir o Jest nas Wielu.
Não tenha pretensões de de se apoderar (para fins jurídicos) do termo "adopção".
Se não sabe, fica a saber, que o termo inglês "foster parents", abrange quer sejam pais adoptivos, pais de acolhimento (de curta ou longa duração, não importa), ou mesmo quaisquer outras pessoas que por qualquer outra forma acolham e tomem conta duma criança, criando-a.
Como enquadraria ou clasificaria o senhor, na falta da mais elementar mera atenção ou sequer do bom acolhimento, por outras palavras, do desprezo, por parte do desvairado e desastroso sistema legislativo nacional, mal aconselhado pelo bafiento sistema de justiça português, a actuação do casal Pinheiro, em relação a esta peculiar forma de acolhimento, e perante esta particular situação, protagonizada pelo casal Pinheiro, e semelhantes?
Acaso se atreveria a classificar a actuação do casal Pinheiro, e outros casos semelhantes, como criminosa? Ou, classificaria, em alternativa, como uma mera estupidez, pelo facto de terem feito o que fizeram, e que foi acolher uma criança que estava na miséria, e criarem-na?
Parece que o seu raciocínio aponta para aí, não?
Não lhe parece que, na falta expressa de lei escrita (direito dito positivo, lei escrita ou posta em texto) existe um preceito ou norma de direito racional (desligada da vontade psicológica de mandar, e como tal, já não um imperativo, mas sim um verdadeiro preceito, e uma norma de direito racional, facilmente acessível a qualquer ser humano normal, e sem qualquer necessidade de consagração em texto legal), que diz mais ou menos o seguinte:
Aí onde tudo e todos falharem e onde existir uma criança em perigo de vida, aquele que estiver em condições de ajudar a criá-la, deve fazê-lo.
E não lhe parece normal, também, que entre a criança que foi ajudada e quiçã salva da morte certa, e aqueles que ajudaram, os salvadores, com o decorrer do tempo, se venham a estabelecer laços afectivos, fortes e duradouros?
Tão fortes e sólidos, como aqueles que existem entre pais e filhos?
Grato pela atenção.
Sr. Italo Tavares,
O sr. disse que não ia entrar nesse caminho, e acabou por entrar.
E o facto de referir que "Bom, a percepção com relação ao seu povo é a mesma por aqui (no Brasil)." só vem dar peso e justificar aquilo que eu tinha dito, e mais, vem ainda reforçar a minha percepção, de que a animosidade e a má-lingua em relação aos portugueses, não só é proveniente da classes menos instruídas, como também, das classes, pretensamente mais instruídas.
Obrigado por ao fim a ao cabo me ter fornecido munição para que a minha posição viesse a ficar amplamente demonstrada e até reforçada.
Sr. Italo tavares,
O senhor está errado. Os favelados estão lá porque são negros, sendo negros, são pobres. Os senhores pouco ou nada fizeram nestas centenas de anos que levam de independência, pela promoção social dos ex-escravos negros, esta é a pura realidade.
Quanto a essa coisa de genes, e respectivas percentagens, não me posso pronunciar, o senhor pode até estar errado, em determinada altura, a população residente no Brasil era constituída maioritariamente, por africanos ou descendentes destes.
Labora também em erro quando louva a pretensa "tolerância racial do Brasil", qualquer pessoa minimamente informada sabe que um qualquer fazendeiro num local remoto do Brasil, coloca um indígena índio num pau-de-arara, e por aí adiante.
A ideologia fascista e a constituição de partidos políticos de carácter nazi-fascistas está expressamente proibida pela Constituição portuguesa de 1974 e é impossível formar em Portugal um partido desse género, aliás, é até difícil fundar um simples partido que se diga, nacionalista.
Um dos responsáveis da extrema-direita portuguesa, está ou esteve mais de 1 ano preso preventivamente, sem acusação formada.
Em contrapartida, delinquentes são mandados libertar por juízes, após identificação e fixação de termo e residência fixa e apresentação às autoridades policiais, em determinada hora e dia da semana. No intervalo, dedicam-se a prosseguir a prática da delinquência.
Esse partido PNR que refere, para sua informação, tem expressão eleitoral insignificante, e não é bem acolhido pelos portugueses.
Lembro o título de um poema de Sofia de Melo Bryner que diz: "Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar"!
E ocorre-me que, de tudo o que tenho visto, ouvido e lido, da D. Olga, inclusive dos dias que esteve em Portugal, a unica preocupação que a senhora demonstra é com a neta Valéria. Parece ser a única filha dela! Não parece importar-se com mais nada, nem com mais niguém! O futuro e o bem estar da sua neta Alexandra não parece interessar-lhe! Foi essa a primeira impressão com que ficamos quando vimos Natália bater e dar empurrões na menina, recém chegada à Rússia, à frente das câmaras de uma televisão russa, e da mãe Olga, que nem mexeu um dedo para acudir à neta. Após 4 meses, continua tudo igual ou pior, não se vê uma atitude de carinho, nem de preocupação com o futuro de Alexandra. Só o desprezo parece continuar! A menina está nitidamente mais magra e agressiva, conforme se vê nos vídeos, e descarrega essa agressividade em cima da pobre cadela Lúcia. É assim que a tratam a ela e é o mesmo comportamento que ela segue. Já não é a menina doce e meiga que acarinhava a Lúcia e os filhotes! E mais, parece que a D. Olga está desejando que a "Segurança Social Russa" retire a menina à mãe, e vá para um orfanato, porque é menos uma boca a comer em casa. E se Natália se fôr embora com o "noivo", tanto melhor, fica a D. Olga descansada, só com a sua neta Valéria, como é o objectivo dela.
O que não deixa margem para dúvidas que o que conta para essa senhora é um bom futuro para Valéria! Dá ideia que foi por Valéria que ela veio a Portugal, para ver escolas e universidades. Mas como ela não quer deixar Valéria sozinha, e não quer deixar a sua "Pátria Russa", não vem para Portugal.
Se a avó quisesse o bem da neta Alexandra, e tendo ouvido da boca da comunidade russa e ucraniana, que a menina foi abandonada pela mãe, e salva pela família Pinheiro, a pedido desta comunidade, e que a família Pinheiro a criou durante 5 anos com todo o amor do mundo, com conhecimento da Segurança Social Portuguesa, só tinha que mostrar reconhecimento pelo bem que esta família fez à neta. E se aquela avó quisesse o bem das duas netas só tinha uma coisa a fazer era sentir reconhecimento pelas ofertas que lhe estavam a fazer agora em Portugal, e vir para este país o tempo que quisesse, até Valéria se adaptar, e trazer Alexandra para a sua terra e para próximo daqueles que ela conhece como sua família, e que a podem cuidar e dar-lhe um futuro digno. DE ACORDO COM O SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA, ALGUÉM TEM DE FAZER AGUMA COISA A NÍVEL INTERNACIONAL, OU JUNTO DOS RESPONSÁVEIS RUSSOS QUE INICIALMENTE MANIFESTARAM QUERER O MELHOR PARA A MENINA, PARA QUE ALEXANDRA NÃO CAIA NUM ORFANATO RUSSO E SE LHE PERCA O RASTO! PARA QUE ELA POSSA SER CRIADA NO SEIO DE UMA FAMÍLIA, COM TODO O AMOR E DIGNIDADE QUE MERECE.
Ao anónimo das 20:03
Não se esqueça que a avó não tomou a decisão por ela, teve muitas autoridades a "ajudá-la" (e há-de ainda ter no futuro).
Sabe, a liberdade individual de escolha é uma característica do modo de vida ocidental, mas já o mesmo não se passa na Rússia, pelo menos no que se refere às pessoas que viveram a maior parte da sua vida na União Soviética.
2 Anónimo 21:26
Muito bem dito, não tenham dúvidas do que a “boa cidadã” vovô foi consultada por “quem de direito”, porque uma casa + mais café + não sei o que em Portugal de longe não valem os 50% da casa – ruína (pois esta é partilhada com o tal vizinho do camião que bebe muito e anda aos tombos com a bio – mamã Natália).
A senhora Natália agiu de má fé contra a própria filha só pelo gostinho de ver sofrer a família de acolhimento e pelo descasso do governo português em expulsá-la por viver clandestinamente. É uma senhora insana, sem condições psicológica, social e financeira para manter a criança. Dona Olga, que diz ter condições de criar a neta, reivindica das autoridades casa e abono para a mesma condição que é a de criar a garota. Ao mesmo tempo que diz que a filha não é alcóolatra vem à público dizer que a mesma tem problemas, sim, com o alcoolismo e que não trabalha por causa dos problemas com a polícia porque os vizinhos não os deixam em paz, tudo por causa da vinda da menina. Dá para acreditar? Agora, o que as autoridades competentes russas farão diante desse quadro de insanidade familiar? O mínimo que eles poderiam fazer para reverter e não saírem mal era devolver, sim, a criança de onde jamais deveria ter saído. Eu estou deixando meu desabafo porque se acontecesse comigo faria o mesmo que o casal de Barcelos fez: com um gesto nobre salvou e estava criando como sua esta criança. Agora quanto à acusação de "vender a criança e retirar os órgãos", Grave, gravíssima, lida e não levada em consideração. A Família Pinheiro deveria meter um processo contra essa família de calúnia, injúria e difamação.
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