terça-feira, setembro 01, 2009

Polónia planeava destruir União Soviética nas vésperas da Segunda Guerra Mundial

Os políticos polacos, que dirigiam o país na véspera da Segunda Guerra Mundial, planeavam a desintegração e destruição da União Soviética e, com esse objectivo, atiçavam o separatismo no Cáucaso, Ucrânia e Ásia Central, afirma o Serviço de Inteligência Externa (RVS) da Rússia com bases em documentos dos arquivos soviéticos.
“Entre os materiais tornados públicos há documentos do Estado Maior polaco que testemunham que, nessa estrutura, foi organizado um departamento especial para o trabalho com as minorias nacionais no território da URSS”, declarou à agência Ria-Novosti, Lev Sotskov, general do SVR que preparou a colectânea de documentos hoje publicada.
A colectânea “Segredos da Política Polaca. 1935-1945” é publicada no dia em que o primeiro-ministro, Vladimir Putin, visita a Polónia para participar nas cerimónias do 70º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial.
Segundo o general, as principais tarefas colocadas pelo Estado Maior das Forças Armadas da Polónia consistiam “na desestabilização da situação na Ucrânia, no Volga e no Cáucaso, bem como na desintegração e destruição da União Soviética”.
Lev Sotskov considera que a espionagem soviética tinha uma boa rede de agentes na Polónia, acrescentando que a actual direcção polaca não possui semelhantes documentos, porque os nazis levaram os arquivos polacos durante a guerra.
“Penso que os polacos devem ficar felizes por nós lhes darmos a possibilidade de conhecer estes documentos”, frisou.
O general considera que, actualmente, a falsificação da história se tornou política oficial na Polónia.
“As avaliações que distorcem o desenrolar dos acontecimentos têm lugar ao nível do governo desse Estado. A principal ideia é atirar a responsabilidade do início da Segunda Guerra Mundial para cima da URSS, tal como na Alemanha fascista”, declarou.
“Não há dúvidas de que parte da culpa no início da Segunda Guerra Mundial pertence à Polónia, por isso, actualmente, são feitas tentativas de distorcer os factos históricos”, sublinhou o general.
Segundo o general Sotskov, os serviços de espionagem polacos continuaram a seguir a política de destruição da URSS mesmo durante a guerra, “quando os serviços especiais dos aliados consideravam a sua tarefa principal o trabalho contra a Alemanha”.
“O departamento de espionagem do exército do general Anders, formado no território da USS, tinha como tarefa a realização de acções operativas relacionadas não só com as acções militares, mas também com “as necessidades da futura revolta na Polónia”, bem como com a necessidade de criar condições para continuar espionagem em grande escala a Leste, depois da guerra”, concluiu o general.

51 comentários:

Anónimo disse...

"afirma o Serviço de Inteligência Externa (RVS) da Rússia com bases em documentos dos arquivos soviéticos."




A CREDIBILIDADE DE UMA FONTE DESSAS É UMA PIADA.

Ítalo


EU RI.

Anónimo disse...

O Senhor Milhazes como Professor de História também conhece qual o destino de mais de uma centena de milhar de prisioneiros Soviéticos que caíram nas mãos dos Polacos em 1920. Seria útil dar a sua opinião sobre esses trágicos acontecimentos.
O Presidente Polaco Lech Kaczynnski não esqueceu no seu discurso e até o associou ao massacre de Katyn.
Se o fizer vai dar um óptimo contributo para se conhecerem os dois lados da história.
Obrigado

Anónimo disse...

A credibilidade é total porque os ingleses e americanos têm as mesmas informações. Elas estão escondidas porque era preciso demonizar a URSS.
Hoje Putin mostrou a sua raça, de novo.
GRAAAANDE homem, político, estadista, and all that jazz. Parabéns, Volodya!

Anónimo disse...

"A credibilidade é total porque os ingleses e americanos têm as mesmas informações."

A CREDIBILIDADE É NULA, PORQUE A RÚSSIA É UMA DITADURA.


EUA E G. BRETANHA SÃO DEMOCRACIAS.

EIS A DIFERENÇA;


É O MESMO QUE ACREDITAR NAS FONTES DA COREIA DO NORTE.

OU SEJA, A PIADA CONTINUA.

MSantos disse...

Isto é apenas mais um capítulo da guerra em que os oponentes estão a usar a História como arma de arremesso.

Cumpts
Manuel Santos

J.BRASIL disse...

Por causa do super poder bélico polonês - decerto a cavalaria blindada e espadas mágicas - foi necessário o Pacto Ribbentrop-Molotov; defensivo, é claro.

Deveras.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Francisco, trata-se de vários milhares de soldados soviéticos que participaram na guerra entre a Rússia Soviética e a Polónia. As tropas do Exército Vermelho entraram na Polónia e quase chegavam a Varsóvia, mas tiveram de recuar devido à falta de apoio da retaguarda. Durante a retirada, as tropas vermelhas sofreram fortes baixas, tendo sido presos milhares de soldados. Internados em campos de prisioneiros, numerosos acabaram por falecer.
É mais um episódio da história trágica da Polónia e URSS que merece analise.
Estes tipos de crimes, como você sabe, são muito frequentes na história e, no caso das relações russo-polacas, a promessa de Vladimir Putin de abrir os arquivos é muito importante para esclarecer muitas páginas difíceis. Vamos ver os resultados da abertura dos arquivos...

Jest nas Wielu disse...

Acho que o SVR terá que mostrar estes documentos ao público e assim poderemos fazer a análise mais rigorosa. Ainda sabendo, que NKVD – KGB era grande especialista em forjar os documentos. O exército soviético apropriou-se de muita documentação do exército polaco em 1939 (papel timbrado, carimbos, tintas), tendo tudo isso à mão, não foi difícil falsificar qualquer coisa que seja.

Não sei sobre o Cáucaso e Ásia Central, mas a Polónia era a inimiga quase mortal dos movimentos nacionalistas ucranianos (UVO; OUN), etc., por isso acho pouco provável que eles entrariam em colaboração. Não se deve esquecer, que a uma parte de liderança jovem da OUN (o grupo do Stepan Bandera), estava em 1939 presa na Polónia por causa de atentado contra Ministro do Interior, B. Peracki.

Além disso: uma coisa ter planos, outra coisa ter a capacidade logística / humana / financeira de os realizar.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Cristina disse...

Vremya Novostei - 02.09
"PAÍSES PÓS-COMUNISTAS USAM HISTÓRIA COMO INSTRUMENTO PARA CONSTRUIR A SUA IDENTIDADE

Os antigos países comunistas usam a História como instrumento para construir a sua identidade, escreve hoje o politólogo Fiódor Lukiánov no jornal Vremya Novostei.
A memória histórica é usada como uma ferramenta imprescindível da política actual. Cada uma destas nações tem uma versão própria da História, mas todas estão envolvidas no desenvolvimento de uma nova identidade, em que o elemento mais importante é a interpretação do passado. É isso que marca a diferença entre a Europa de Leste e os países da Europa Ocidental, que conseguiram na altura deixar de lado a longa lista de recriminações históricas para reconstruir um continente devastado por duas guerras terríveis.
Os países pós comunistas perseguem objectivos bastante variados. Para a Polónia, por exemplo, tem actualidade o tema da sua influência na Europa. A Ucrânia procura construir uma base histórica para se consolidar como país a partir de grupos sociais e culturais heterogéneos. A Rússia volta-se para o passado para fazer uma selecção arbitrária de elementos capazes de reforçar a autoridade do poder central e restabelecer a imagem de grande potência. O Uzbequistão procura paralelismos com a época de Tarmelão, aludindo à continuidade do Governo. O Cazaquistão patrocina filmes sobre Gengis Khan, enaltecendo os grandes chefes das estepes asiáticas.
O empenho em escolher unicamente aqueles elementos da História que resultam politicamente vantajosos nos dias de hoje é uma prática perigosa. Será difícil parar, se cada um se puser a reavaliar os acontecimentos que precederam a Segunda Guerra Mundial. Todas as duras decisões daquele período beneficiaram alguém e não necessariamente os regimes totalitários. Um país como a Moldávia, por exemplo, jamais teria surgido se a Alemanha nazi e a União Soviética não tivessem assinado em Agosto o tratado de não agressão, conhecido como Pacto Ribbentrop-Molotov. Outros países teriam hoje fronteiras totalmente diferentes.
Será impossível deixar completamente o passado para os historiadores, algo que ontem Vladimir Putin e o seu homólogo polaco Donald Tusk novamente concordaram. O máximo que podemos esperar dos antigos países comunistas, na sua actual etapa de desenvolvimento, é que os políticos manifestem pragmatismo, não ultrapassem os limites do permissível e estudem a experiência singular da Europa Ocidental, que um dia conseguiu romper o círculo vicioso das decisões que reproduziam, uma e outra vez, conflitos sangrentos."

Tradução: Cristina Mestre

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Cara Cristina, obrigado pelo artigo enviado.

Jest nas Wielu disse...

Pacto Molotov – Ribbentrop não é igual ao do Munique

Historiador russo Leonid Radzikhovsky explica porque o Pacto Molotov – Ribbentrop não pode ser equiparado ao Acordo do Munique. A diferença fundamental entre estes dois actos é a seguinte: enquanto os líderes britânicos e franceses agiram vergonhosamente para manter a paz, Stalin agiu vergonhosamente para atacar e anexar os territórios dos países vizinhos.

Original em russo:
www.ej.ru/?a=note&id=9405

Tradução inglesa:
“Molotov-Ribbentrop and Munich Not Equivalent Then or Now, Radzikhovsky Says”
http://windowoneurasia.blogspot.com/2009/09/window-on-eurasia-molotov-ribbentrop.html

p.s.
Estimada Cristina Mestre, queria lhe pedir um favor: será possível colocar os links para o artigo original, pois desta maneira as pessoas podem ver a autoria do artigo, em que contesto este foi escrito, em que data e por ai fora. Daí, seria possível fazer uma análise mais detalhada do original do texto em questão.

Obrigado.
JNW

Anónimo disse...

Cristina, esta na hora de criar um blog novo, em vez de contribuir uma fonte contaminada...

Pippo disse...

Cristina, como sabe partilho totalmente da visão expressa no artigo que aqui transcreveu.

O fenómeno da construção da nova identidade nacional nos países da ex-URSS já está largamente estudado. Em tempos as minhas leituras versavam sobre esse processo na Ásia Central, mais concretamente no Turquemenistão, liderado pelo louco Saparmurat Niyazov, que queria "turcomanizar" a sociedade de acordo com a sua visão da passado, presente e futuro do seu país.

A História deve ser estudada, não usada como arma de arremesso. A maturidade de um país vê-se também pela forma como encara a sua História.
Países adultos não precisam de "escolher" a sua História para daí tirar dividendos políticos.

Oblonsky disse...

A CREDIBILIDADE DE UMA FONTE DESSAS É UMA PIADA.


Ítalo, você é a grande piada. Qual boneca de pano, de teu folclore, que era metida a falar.

Nas tuas linhas só se lê ódio, nada mais. Um ser que vive a aplaudir os EUA, este sim, não suscita credibilidade.


Faço-te um pedido que, acredito, deva ser de muitos leitores já enfastiados por aqui: instrua-se!


Ao sr. Milhazes, parabéns pelo raríssimo post onde não se nota a contumaz parcialidade de viés político.


Aos imigrantes ilegais que vivem nos guetos ucranianos: calma! a NATO há de chegar....

Anónimo disse...

Senhor Milhazes se nos dispusermos a contabilizar mortos (ou quantos foram feitos prisioneiros e o modo como foram tratados) nos conflitos e jogos pós I ª GG no Leste Europeu temos que concluir que são todos actos repreensíveis fossem quais fossem os seus actores.
Julgo que neste ponto deve estar de acordo comigo?
Mas tentar fazer inventários macabros aos mortos de uma das partes para suavizar a responsabilidade da outra, já entendo como um exercício de usurpação e manipulação da verdade.
A culpabilização tem que ser feita tendo por base os principais responsáveis e quem causou o maior numero de vitimas. Falta saber! As vitimas todas elas inocentes, foram provocadas em nome de quê e com que interesses?
Porque tentar resumir tudo ao pacto Molotov-Ribentrop atribuindo-lhe mais importância que os acordos de Munique para o inicio do conflito e da tragédia que se consumou , é uma tarefa comparável ao esforço dos extremistas quando defendem que Nazismo e Comunismo são iguais, não é mais que uma forma intencional de minimizar o Nazismo.
Todos sabemos que o modo que pretensiosamente se recorre ao peso deste chavão tem por fim ilibar uma ideologia que desde o principio sempre se inspirou em meios brutais através do extermínio de quem era diferente (Judeus, Eslavos, Ciganos, Esquerdistas, Deficientes, Negros etc….) Trata-se de uma filosofia irracional assente na infalibilidade racial. Portanto o totalitarismo Nazi era explicito nos seus objectivos.
Ao passo que na utopia Marxista existe o principio que nenhum homem deve tentar superar outro pela sua condição racial, económica e intelectual, se todos os homens nascem iguais deve-se dar a todos as mesmas oportunidades e os mesmos direitos. Portanto a cada um as suas capacidades e cada um as suas necessidades.
Responsabilizar Marx por os erros de Estaline é o mesmo que responsabilizar Cristo pelas perversões e os actos da Igreja Católica, porque é sabido que em nome de nenhuma outra religião se matou tanta gente.
Do mesmo modo deve ser entendido como falsidade histórica atribuir os acontecimentos que despoletaram a IIª GG ao Pacto Germano-Soviético. O já caldeirão estava em ebulição há muito tempo ; por um lado! Desde a agressão à Revolução Russa por parte das forças estrangeiras a partir de Janeiro de 1918. E por outro as condições humilhantes impostas à Alemanha com o tratado de Versalhes.
Continua……..

Anónimo disse...

Por esse facto estranho ainda ninguém se ter lembrado de fazer referencia ao corredor de Danzing uma exigência Alemã , e esse sim o verdadeiro pretexto para Hitler invadir a Polónia. Mais uma consequência do tratado de Versalhes.
Outra questão que aqui ainda não vi levantada. A URSS ultrapassou a linha Curzon? É sabido que a Polónia ultrapassou em alguns locais 200km essa linha! Se A URSS não ultrapassou porque se fala em partilha da Polónia? Não devia ser restauração de fronteiras? Mais; essa linha de fronteiras não foi reconhecida? Merece contestação por parte de alguém? Afinal quem foi o agressor?
Portanto uma avaliação isenta e equilibrada da história só pode ser feita por quem tenha vontade (seriedade) de fazer uso da verdade, de modo a narrar os factos tal como aconteceram.
Neste sentido o Senhor Milhazes peca pela formalidade dos números.
Quando se refere a Katin publica-os com a preciosa “”exactidão”” que mais possa dramatizar os acontecimentos.
Mas noutro sentido fica-se por alguns milhares. Senhor Milhazes quantos? Vou dizer-lhe aquilo que o Senhor sabe melhor muito que eu! Foram mais de 90 mil os prisioneiros Soviéticos assassinados às mãos dos Polacos em 1920. Oficiais foram fuzilados quase na totalidade.
O Senhor Milhazes há-de indicar-me onde posso comprar essa história que diz que foram as tropas do Exercito Vermelho que entraram primeiro na Polónia?
Ou foram os Polacos que em Abril de 1920 atacaram a URSS conquistaram quase toda a Ucrânia e chegaram até Kiev, com o sonho de restaurar a “Grande Polónia”?
Em Agosto sim; o Exercito Vermelho numa feroz contra ofensiva chegou às portas de Varsóvia! E foi com ajuda do Exercito Francês que os Polacos venceram os Soviéticos. Não foi com a falta de apoio da retaguarda como o Senhor Milhazes argumenta.
Foi graças ao apoio dos militares Franceses, onde estava incluído um tal capitão Charles de Gaulle às ordens do general Wrangel.

««««««««Durante a retirada, as tropas vermelhas sofreram fortes baixas, tendo sido presos milhares de soldados. Internados em campos de prisioneiros, numerosos acabaram por falecer»»»»»

O Senhor Milhazes vai desculpar-me mas isto não deviam ser palavras escritas por um Professor de História com um curso tirado na distinta MGU (Universidade de Lomonossov).
O que pretende o Senhor esconder com “numerosos acabaram por falecer”? Não seria melhor ter dito; foram assassinados dezenas de milhares? Vou repetir mais de 90mil!
Neste sentido a abertura dos arquivos Soviéticos não pode servir de desculpa para negar factos há muito conhecidos.
Afinal de que lhes serviu quando esses arquivos estiveram escancarados de 1989 a 1993?
O Senhor Milhazes ao que deixa transparecer passou de um romântico utópico Volneysiano na sua juventude, para um professor neo-aristotélico na idade adulta.

Obrigado

Roman disse...

Obrigado, Sr. Fracisco pela Sua opinião.
Só posso concordar consigo em todas Suas palavras.
Mas também fico um bocado impressionado - onde é que adqueriu tanta qualificação em questões históricas e políticas?
Afinal, nem todos os portugueses (se é português) pensam que a Rússia é o Império do Mal-))

Anónimo disse...

Senhor Milhazes, se não contra-argumentar rapidamente aquilo que foi apresentado nos comentário do Francisco, terá de admitir que a credibilidade da "sua" História ficará altamente comprometida

Cumprimentos,

Hércules de Santarém

Paulo Silva disse...

Caro Fransisco,
Quando Zé foi estudar historia da Rússia na MGU duvido que falava bem rússo (nem hoje em dia fala). Não sei quale foram as notas do nosso heroi na altura, más para trabalho "journalistico" ningem precisa saber a historia. Asho perfeitamente "normal" a qualidade deste blog que corresponde ao nivel da educação da maior parte dos leitores, quer dizer que maior parte dos leitores sabem exatamente nada da Rússia e podem consumir qq informação de lixo.

Anónimo disse...

Eu posso comentar sem qualquer problema. As alegações veiculadas pelo leitor Francisco relativamente ao “extermínio” de prisioneiros pelos polacos são pura e simplesmente falsas.

Aliás este é um excelente exemplo de uma controvérsia resolvida pela publicação de arquivos em poder do estado russo.

Após a disponibilização dos arquivos em 2004, uma comissão conjunta russo-polaca chegou à conclusão de que o número de prisioneiros soviéticos andou em torno dos 80.000-85.000, sendo que o número de mortes foi estimado em 16.000-20.000. Esta comissão apurou também que as principais causas destas mortes foram diversas doenças e epidemias, tais como a gripe, o tifo, a cólera e a disenteria, males aliás que afectaram na época também em grande medida o pessoal militar e a população em geral.

Por outro lado, o número de mortes de prisioneiros polacos em campos soviéticos e lituanos foi semelhante (cerca de 20.000). De facto, a mortalidade percentual foi significativamente mais elevada nestes últimos (39%) do que nos campos polacos (21%).

Este estudo foi publicado pela Agência Federal para os Arquivos da Rússia.

António Campos

LUH3417 disse...

"Estes tipos de crimes, como você sabe, são muito frequentes na história"

É, são. Mas se forem cometidos pela URSS são o crime mais terrível de sempre, se forem por outros é apenas "frequente na história". :)

"“Não há dúvidas de que parte da culpa no início da Segunda Guerra Mundial pertence à Polónia, por isso, actualmente, são feitas tentativas de distorcer os factos históricos”, sublinhou o general."

Isto é o resultado de anos e anos a culparem a URSS aka Pacto Molotov pela Guerra. Agora o verso da moeda é culparem a própria Polónia pela mesma. Enfim, é o que dá a interpretação errada das coisas.

Pippo disse...

Francisco,

Os números que apresenta são exagerados. U
m grupo de trabalho polaco-russo concuiu que houve entre 16.000 e 20.000 prisioneiros mortos devido a más condições de internamento (o que, aliás, era comum naquela época).
Acontece que, por falta de dados, na URSS calculava-se que esse número ascendesse a mais de 100.000 prisioneiros mortos.

Pode consultar a Wikipédia, a qual tem as referências adequadas.

Procure "polish-soviet war" e http://en.wikipedia.org/wiki/Camps_for_Russian_prisoners_and_internees_in_Poland_(1919-1924)

Ab,

Roman disse...

O Sr. António Campos apenas expôs a visão polaca para acontecimentos (nomeadamente do tal comentarista Nałęcz). E as conclusões daquela comissão não eram exactamente assim como referiu o Sr. Basta só ler a página em russo da mesma wikipedia ( http://ru.wikipedia.org/wiki/Военнопленные_польско-советской_войны ), embora, dizendo a sério, esta fonte não mereça muita credibilidade.
A guerra de informação está a continuar, meus Senhores...

Anónimo disse...

Pipo;
Em sua opinião numa frente de batalha de exércitos regulares o número de efectivos é feito por cálculos?
Fiquei a saber mais qualquer coisa! E melhor esclarecido sobre logística.
Quando às suas fontes de informação se faz apenas uso da Wikipédia. É pouco, e altamente falível, desse modo corre o serio risco de iludir-se a si e quem confia naquilo que escreve.
Obrigado

Anónimo disse...

«««««««Eu posso comentar sem qualquer problema. As alegações veiculadas pelo leitor Francisco relativamente ao “extermínio” de prisioneiros pelos polacos são pura e simplesmente falsas.»»»»»
Campos.
Não era isto que eu esperava. Esperava sim que o senhor fosse capaz de rebater o meu comentário, não digo na totalidade porque seria fastidioso, mas no essencial.
Contrapor números e fazer desmentidos recorrendo a uma linguagem panfletária cuja superficialidade é incapaz de aprofundar um debate que se quer serio e coerente pelo dramatismo que encerra, isso é brincar com a memória das vitimas!
O senhor está tão baralhado que entra em contradição com as sua próprias palavras. Primeiro diz que era excelente a abertura dos arquivos. Para dizer a seguir que uma comissão conjunta após…….. encontrou lá estes números que refere abaixo.
«««««Aliás este é um excelente exemplo de uma controvérsia resolvida pela publicação de arquivos em poder do estado russo.

Após a disponibilização dos arquivos em 2004, uma comissão conjunta russo-polaca chegou à conclusão de que o número de prisioneiros soviéticos andou em torno dos 80.000-85.000, sendo que o número de mortes foi estimado em 16.000-20.000.
Campos ao contrário daquilo que possa supor não venho para aqui papaguear. Não invento factos, não fabrico números. Não sou papagaio ao contrario de muita gente que por aqui anda.
Por esse facto não receio divulgar as minhas fontes de informação.
Leia!!!!!!!!!.
Gdansk (Polonia), 1 de septiembre, RIA Novosti. El presidente polaco, Lech Kaczynski, al intervenir hoy en Westerplatte, Gdansk, en un acto por el 70 aniversario del comienzo de la segunda guerra mundial, dijo que la tragedia de Katyn era una venganza de los rusos por la matanza de prisioneros de guerra rusos en 1920.
Al hacer la pregunta de por qué varios miles de oficiales de la policía, el Ejército y la guardia fronteriza de Polonia fueron asesinados en Katyn (Rusia occidental) en 1940, Kaczynski hizo una pausa y luego dijo: "Habrá sido una venganza por el año 1920. Una venganza porque Polonia supo rechazar en aquel entonces la agresión (de Rusia) y también el comunismo".
Durante la guerra ruso-polaca de 1919-1920, de 100 mil a 160 mil soldados soviéticos fueron hechos prisioneros. Hasta 90 mil murieron a causa de las insoportables condiciones de mantenimiento en campos de concentración. Muchos fueron fusilados. Las autoridades de la Rusia soviética acusaron a los polacos de haber aplicado premeditadamente la política de exterminio de los prisioneros de guerra rusos.
No futuro quando pretender desmentir-me não faça uso da arrogância nem se sirva de “verdades” absolutas, ao afirmar que «As alegações do Francisco são simplesmente falsas» . Agora não é ao Francisco que vai desmentir. Desminta o que aqui está escrito!
Se achar que é difícil engolir, dou-lhe a possibilidade de corta às fatias para que não lhe fique preso na goela.
Se não quer ficar com mais amargos de boca. No futuro aconselho-o a não discutir coisas que não sabe patavina.! Valendo-se de fontes de informação sem credibilidade tipo WiKipédia.
Porque se se desse ao trabalho de consultar a história, perscrutando as várias correntes de opinião de modo a fazer uma avaliação não digo isenta mas no mínimo equilibrada. Não largava as asnadas muito bem enfeitadas de penduricos, guizos e cascavéis como tem seu hábito (discursos eloquentes em palavras, ocos no conteúdo).
Consulte ; Valentin Fallin e Iliá Kramnik têm excelentes obras sobre estes assuntos. Está neste momento na Ria Novosti um artigo muito interessante de Kramnik
Ou leia “O Revisionismo na Historia Problemas e Mitos” de Domenico Losurdo.
Ou “ A Europa em Guerra” de de Norman Davies
Não lhe vou recomendar Mário de Sousa e outros do género porque são suspeitos!
Já agora, agradeço que tenha a amabilidade de indicar-me quais são as suas fontes de informação! Fico imensamente grato.
Obrigado

Anónimo disse...

Roman; não me esqueci de si. Estou entrincheirado à espera do contra ataque. Porque ainda falta a artilharia pesada! Mas também já tenho as minhas baterias em prontidão.
Vá andando por aqui, depois respondo.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Citar excertos de peças de agências noticiosas oficiais russas em apoio de mais um mito soviético é, no contexto actual e no mínimo, uma piada de mau gosto.

Por outro lado, relembro-lhe que, ainda que as condições nos campos, tanto do lado soviético como do lado polaco, fossem más, as condições sanitárias das tropas e da generalidade da população eram-no igualmente. Não nos esqueçamos também que o período em referência coincidiu com o surto de gripe espanhola de 1918-1920, que matou mais pessoas do que a grande guerra. Pela mesma lógica, teríamos que aceitar a ideia ridícula de que os soviéticos “assassinaram” 40% dos seus prisioneiros polacos nos respectivos campos.

Já agora, o resumo do estudo conjunto russo-polaco pode ser consultado em :

http://www.archiwa.gov.pl/lang-pl/exhibitions/398-polish-russian-findings.html?template=archiwa_home

existindo um link para a aquisição da totalidade do mesmo, para os interessados.

Por fim, um conselho: para evitar cair no ridículo, convém ler as obras que se “recomendam”, até para não se humilhar a recomendar a leitura de autores que contradizem as suas opiniões. “Europe at War-no simple victory”, de Norman Davies, contém uma única referência à guerra de 1919-1920 entre soviéticos e polacos, que passo a citar, por ser interessante neste contexto (pág 48 da edição original):

“Yet two things the Bolsheviks could not fix. One was a competent economy. The other was an institutional link with Western Europe. They were internationalists. They believed they had a universal remedy for all nations; and they knew that their revolution in backward Russia could not survive in recognizable form unless they linked up with an advanced, industrial country like Germany, So they repeatedly attempted to forge a link. In the summer of 1920, they send the Red Army westward in the most serious such attempt. Unfortunately, to march from Russia to Germany, their forces had to cross Poland; and the Poles were not disposed to see their own new republic trampled on. At the battle of Warsaw, the Red Army was badly beaten. Lenin’s big experiment in international communism collapsed”

Em oposição, a obra contém diversas análises extremamente críticas aos massacres de Katyn-Kharkov-Mednoye, tanto no que respeita aos culpados como às atitudes das potências aliadas relativamente ao mesmo. A obra de Norman Davies que aborda a guerra russo-polaca chama-se, já agora, “White Eagle Red Star”, que aliás não trata em detalhe as questões dos prisioneiros, centrando-se pelo contrário nas acções militares e nas consequências políticas do conflito.

Em qualquer dos casos, seria hilariante achar que um historiador tão crítico das acções da União Soviética como Norman Davies (ver “Rising ’44, por exemplo) tratasse da questão dos prisioneiros como um crime de guerra polaco. Aliás, este autor é da opinião de que a principal consequência desta guerra foi livrar a Europa da propagação do bolchevismo.

António Campos

Anónimo disse...

Quando os comunistas provocam guerras ou matam são uns assassinos.

Para impedir a propagação do bolchevismo já tudo é permitido.

Anónimo disse...

"Some colleagues and reviewers have suggested that Davies "could be characterized as a Polophile".[6] Benjamin Schwarz, in a review of Davies' history of Poland entitled God's Playground, writes that the book, while marked by "scholarly honesty and comprehensiveness", argues for "the most charitable interpretation possible concerning such subjects as the Polish government's policies toward Jews in the interwar period, and its ethnic cleansing of Germans and Ukrainians after the war."[6]

Some historians, most vocally Lucy Dawidowicz[7] and Abraham Brumberg,[8] object to Davies' historical treatment of the Holocaust in Nazi-occupied Poland. They accuse him of minimizing historic antisemitism, and of promoting a view that accounts of the Holocaust in international historiography largely overlook the suffering of non-Jewish Poles. Davies’s supporters contend that he gives due attention to the genocide and war crimes perpetrated by both Hitler and Stalin on Polish Jews and non-Jews. Davies himself argues that "Holocaust scholars need have no fears that rational comparisons might threaten that uniqueness. Quite the opposite." and that "...one needs to re-construct mentally the fuller picture in order to comprehend the true enormity of Poland’s wartime cataclysm, and then to say with absolute conviction ‘Never Again’."[9][10]

In 1986, Dawidowicz’s criticism of Davies’ historical treatment of the Holocaust was cited as a factor in a controversy at Stanford University in which Davies was denied a tenured faculty position for alleged "scientific flaws". Davies sued the university for breach of contract and defamation of character, but in 1989 the court ruled that it did not have jurisdiction in an academic matter."

Anónimo disse...

Para uma perspectiva mais abrangente sobre este assunto, recomendo a leitura do livro "Forgotten Holocaust", de Richard C. Lukas.

António Campos

Anónimo disse...

Campos!
Acima de tudo sejamos claros com as posições que assumimos. Porque tenho mais que suspeitas quando justifica as acções do Nazi/Fascismo como um mal necessário para combater outro “mal” ainda pior.
Ou seja o Fascismo e o Nazismo foram simples reacções úteis para combater o Marxismo. Exageradas e incompreendidas porque graças a essas ideologias conseguiu conter-se o perigo da grande conspiração comunista mundial.

Pois é Campos já não se trata de branquear, negar ou reabilitar, é mais grave que tudo isso. Os partidários dessa teoria quando espumam de raiva o seu ódio contra a União Soviética, estão um passo mais à frente já. Estão a tentar GLORIFICAR e OBSCURECER um sistema tenebroso que seleccionava as suas vitimas não apenas por as suas opções ideológicas. Mas também por a sua natureza racial, preferências religiosas e condições físicas. Chegando ao extremo de utilizarem os despojos dos mortos para fabricarem objectos de uso pessoal ou outros. (pele humana para fabricar malas, carteiras e outros adornos domésticos. Gorduras para o fabrico de sabonetes. Cabelo humano para fabrico de cordas e outros fins. Cinzas para pavimentar estradas. Para não lhe falar em experiencias medicas levadas a cabo).
São verdades muito cruéis que o mais convicto defensor do Nazi/Fascismo não pode negar!
Se continuar com duvidas leia as obras de Simon Wisental.

A justificação desse sistema com que me presenteou é uma visão retrógrada que está impregnada do mais perigoso reaccionarismo! Hoje são os comunistas, amanhã são os outros “indigentes” inúteis à sociedade. E é assim que hoje (note; digo hoje) em alguns países Europeus, quem se declare de esquerda nem de coveiro consegue um lugar no Estado, ou noutros ainda quem for de uma etnia diferente já nasce apátrida.

Campos! Foi para combater essa “ameaça” que depois da II GG se continuou a matar inocentes por todo o mundo. Na América Latina, no Irão, na Indonésia, no Vietname, por toda a África, em Timor onde se cometeu um genocídio com proporções superiores ao Cambojano.
Hei-de ter presente para sempre aquele abraço que McNamara foi dar a Giap em Hanoi 19 anos depois do fim da guerra do Vietname e confessou que o incidente do Golfo de Tonquin nunca existiu, no entanto foram assassinados milhões de inocentes, muitos mais milhões ficaram estropiados. Fez-se uso de todo o tipo de armamento e arrasou-se um país com o pretexto de conter a ameaça comunista.
Mas hoje, o mesmo país com o mesmo regime dispôs-se a fornecer mão de obra escrava para fabricar bens de consumo para as empresas Ocidentais. Já deixou de ser ameaça!
Como”terror” comunista foi neutralizado , agora assassina-se em nome da democracia. É assim no Iraque no Afeganistão!

Afinal são estes valores que defende?

Anónimo disse...

«««««Citar excertos de peças de agências noticiosas oficiais russas em apoio de mais um mito soviético é, no contexto actual e no mínimo, uma piada de mau gosto.»»»»»


Campos; quais são para si as noticias que merecem confiança e são verdadeiras? Talvez sejam aquelas que arrasem tudo quanto é de esquerda, e elogiem os valores da direita asquerosa pestilenta BushAriana !

Adiante!
O Campos além de não ter conseguido traduzir o que está escrito sobre 1920, ainda colocou dúvidas. Mas eu vou traduzir para que não faça mais confusão.
O que está escrito no texto em Castelhano é isto._____ O presidente Polaco, Lech Kaczynski, ao intervir hoje em Westerplatte, Gdansk, no acto do 70-º do começo da Segunda Grande Guerra, disse que a tragédia de Katyn era uma vingança dos Russos pela matança de prisioneiros de guerra Russos em 1920.
Ao ser-lhe feita a pergunta porquê é que vários milhares de oficiais da policia, exercito e da guarda de fronteiras da Polónia foram assassinados em Katyn (Rússia ocidental) em 1940, Kaczynski fez uma pausa e depois disse: “ terá sido uma vingança por o ano de 1920. Uma vingança porque a Polónia supôs afastar desse modo a agressão ( da Rússia) e também do comunismo”________.O que está a seguir são números que o senhor não aceita!

Quanto ao Norman Davies sei muito bem de quem se trata e o que defende, tenho o dito livrinho em casa. Li-o a muito custo, só que não imagina a quantidade de desinfectante que usei. Porque é a coisa mais pestilenta em história e conspurcada ideologicamente que se possa imaginar. Só Ernst Nolte poderia fazer “melhor” ao ponto de fazer referencias a opiniões de Robert Conquest e Robert Service tomando-as por verdadeiras. Afinal quem são estes dois “senhores”?
Davies faz uma pequena referencia ao trado de Munique com justificações para tal. Espraia-se longamente sobre o tratado Molotov-Ribentrop zurzindo-o do principio ao fim. Não encontrei qualquer passagem condenando a intervenção Nazi/Fascista contra o governo legitimo de Espanha.
No entanto Davies quando fala sobre a Batalha de Kursk (pag. 134 versão Portuguesa) tem a “nobreza” de reconhecer a muito custo e envolta em imensa maledicência . Que ****** Nunca é demais referir a importância da Batalha de Kursk. Foi esta a Batalha decisiva. ****** Que remédio!

Anónimo disse...

Se o senhor presta-se mais atenção àquilo que lê não tinha necessidade de ter ido desenterrar a versão Inglesa não sei onde para a colocar aqui,.Se eu não conhece-se o livro jamais o citava.
Como já tive ocasião de lhe dizer não venho para aqui papaguear, só falo do que estou informado. Que é a perdição de muita gente imiscuem-se em assuntos que pouco ou nada conhece. Esses nem os graciosos Psitacidas conseguem imitar , fazem uso do Psitacismo bacoco que é pior!
Eu escrevi «««« Porque se se desse ao trabalho de consultar a história, perscrutando as várias correntes de opinião de modo a fazer uma avaliação não digo isenta mas no mínimo equilibrada.»»»»»
Devia ter reparado que citei-lhe Davies e não só! A si deu-lhe mais segurança agarrar-se a este como tábua de salvação?
No entanto não vou terminar sem manifestar a minha mais viva indignação. Pelo asco repugnante que sinto nas suas palavras quando tenta justificar a mortandade que houve entre os prisioneiros Soviéticos.
Se reparou eu disse de inicio.” Não devemos fazer inventários macabros aos mortos de uma das partes para suavizar-mos a responsabilidade da outra”!
Obrigado.

Anónimo disse...

Einstein disse uma vez “Só duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana…mas da primeira, não tenho a certeza”. Após ler o acima, pelo menos eu fiquei com absoluta certeza da segunda.

Assim, vou ter de explicar, em linguagem muito simples, o que qualquer pessoa com um QI acima do de um caracol já percebeu: a “vingança” a que Kaczynski se referia foi em reacção ao facto de os bolcheviques terem levado uma coça das antigas às portas de Varsóvia, no que ficou conhecido como o “Milagre no Vístula”.

Qualquer tentativa de associar essas palavras à admissão de pretensos “genocídios” de soldados soviéticos é uma de duas: desonestidade monumental ou estupidez pura e simples. No caso da publicação onde tais alegações terão aparecido, inclino-me para a primeira hipótese. No caso do comentador acima, é claramente a segunda.

A comissão russo-polaca que estudou o caso investigou essas alegações, tendo chegado à conclusão de que não houve “genocídio” nenhum. Que eu saiba, os resultados foram aceites por ambas as partes sem contestação. É preciso fazer um desenho?

Já agora, um conselho: dirija-se à livraria onde foi a correr comprar o livro do Norman Davies quando este não constava ainda da sua lista de autores “suspeitos” e leve para casa uma gramática portuguesa, para ver se consegue aprender a conjugar os verbos da língua em que escreve. Como se já não bastasse a irrelevância do seu palanfrório, evitará assim embaraçar o autor deste blog e os seus leitores com o seu pretuguês.

António Campos

Anónimo disse...

Campos está enganado!
A única certeza absoluta universalmente reconhecida como infinita é a verdade.
Só que é incómoda. Por isso mesmo tem sido a maior vítima de todos os tempos.

Sobre as opiniões de Einstein sobejamente badaladas, são teorias mais velhas que aquela coisa que se faz de cócoras. Portanto não passam disso mesmo. Mas lastimo com prazer de só agora ter tirado as suas duvidas quanto à estupidez, porque se soube-se da inscrição no frontão do templo de Apolo, há muito que as tinha dissipado.
No entanto existe uma outra realidade devidamente comprovada. Diz; o naufrago nos momentos de aflição até ao lastro do navio se agarra como meio de salvação!
Que é o seu caso! Aventurou-se por mares tempestuosos, naufragou e agora deita a mão a tudo para não submergir.

Clarificando; Tira palavras da boca de quem as não disse, e à falta de argumentos inventa factos, para fazer a defesa idílica de um sistema tenebroso. Não tem é coragem de assumir-se que é um adepto confesso do Nazismo. Quando é confrontado com a crueldade dos seus crimes, amolece-os alegando que outros fizeram pior, ou escuda-se nesse repisado argumento, foi para combater outro demónio mais perigoso . Em suma! É o Fascismo escondido, mostrando as garras! Depois passa por as questões com que é confrontado como raposa por vinha vindimada. Melhor; mete o rabinho entre as pernas como qualquer cãozinho cobardolas e pisga-se.
Porquê? Primeiro; seria descaramento a mais negar frontalmente a evidencia sobre os crimes do Nazi/Fascismo! Segundo; como não tem arcaboiço para contra argumentar , serve-se de qualquer vasilha para levar as suas “verdades”. Parafraseando os anátemas do escritor maldito (Luís Pacheco).

Passo a explicar-lhe! Sempre que denunciei os princípios macabros da filosofia do nacional/socialismo (fascismo) baseados na explicitação (clara) da morte como meio para atingir a perfeição da espécie humana , fazendo uso (criminoso) dos instrumentos da selecção natural Darwiniana, e da teoria do homem superior “arianista” defendida por Nietzshe. O senhor disse nada!
Quando se trata de enumerar as suas praticas criminosas. Suaviza-as, nega-lhes os quantitativos. Ou mais grave que isso, tenta justificá-las. Submetendo-se ao ridículo de associar causas aos horrores praticados, que nada têm a ver com a questão.

Anónimo disse...

Mas a sua tirada mais hilariante, é quando tenta adivinhar os pensamentos de Kacziynski.
Diga-me onde está escrito isso que afirma sobre as intenções do Presidente Polaco? Bom; que estava a dialogar com um fervoroso discípulo de Goebells, já me tinha apercebido. Mas como aluno do “bruxo” Rasputin é uma surpresa. Enfim dessas bandas é já de esperar tudo! Até se deu ao trabalhão de consultar as cartas para saber quando comprei o livro de Davies..
Você é um espertalhão de primeira apanha!

Qual desastre do Vístula, qual carapuça? Sabe dos acontecimentos? Sabe é das historias da carochinha que lhe contam! Já leu Trotsky? Sabe qual o papel que desempenhava na altura? Já leu as memorias de alguém que tivesse participado no conflito?
Também sabe quem salvou Pilsudski no ultimo momento? Ou desconhece que os estivadores Ingleses bloquearam os portos para não ser enviado qualquer tipo de ajuda! Se não sabe não venha para aqui largar larachas.
Não faça mais figuras ridículas!

Sabe o que é ser mais nefasto para a humanidade que aqueles epítetos todos com que me brindou? É ser-se apologista e defensor do Nazi/Fascismo uma ideologia criminosa que não respeita o seu semelhante.


Ou muito pior que ter o QI de um inofensivo caracol. É ter a caixa craniana cheio com um balde de alcatrão. Isto apenas para ir mantendo a serenidade!

Anónimo disse...

Quanto ao resto que escreve não são mais que pedras do lastro com que se vai afundado. Melhor; deita a mão a tudo quanto lhe está ao alcance para ir mantendo a cabecinha à tona de água!.

Assuma-se não fuja ao diálogo, tome coragem para reconhecer que não tem escapadela possível, sobre as posições que toma Também não preciso que me faça desenhos como propõe.
Fico-lhe grato é que seja capaz de desmentir-me sobre os princípios filosóficos do Nazismo. Eu já lho fiz sobre os objectivos humanistas do Socialismo/Marxista.
Lembro-lhe que o PSD tinha na sua componente ideológica Marx como referencia! O PS esse então adoptou-o como catecismo. Quando da queda do muro, apanharam com uns cacos na mona perderam o Norte e hoje coitadinhos andam por aí de gangão de déu em déu, correndo seque e meque e o Vale de Santarém sem rumo definido. Um dia defendem o ultra neo-liberalismo retrógrado, para no dia seguinte defenderem os valores sociais de esquerda.
Sim; mas o senhor nem neste espaço politico se reconhece, tem como ídolo o Fhurer. A sua divisa deve ser mais. Hein Hitler!!!!!!!!
Falta-lhe agora intitular-me de Estalinista. Um acepipe muito apreciado por os direitistas reaccionários servirem a quem não está de acordo com eles.

Não se preocupe que contactei um filologista, para fazer a correcção dos textos que hei-de dirigir-lhe. No entanto aproveite e comece já repreender as/os locutores dos vários órgãos de informação audio/visuais e os demais intervenientes nos meios de comunicação que não dêem mais pontapés na gramática, como é habitual acontecer!
Ou comem todos, ou não come ninguém!
Nunca ouviu dizer que para bom entendedor meia palavra basta?

O seu grande problema não é a gramática! Tem imensas dificuldades em depreender aquilo que lê. È normal para quem no lugar da massa cinzenta, tem alcatrão, só podem sair ideias escuras.
Cá fico à espera das suas mui sofistas lições de Hitlerismo!
Não me intimido, se na juventude lutei contra a ditadura fascista de Salazar. Hoje não são salazarentos reciclados que me vão demover!

Obrigado

Roman disse...

Mais uma iformação sobre o assunto

http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2009/sep/09/second-world-war-soviet-pact

Sr. António Campos, por favor, leia com atenção.

Anónimo disse...

O artigo que refere não contém informação nenhuma. É não mais do que um artigo de opinião do qual discordo totalmente.

Algumas partes do mesmo roçam o revoltante: afirmar a enormidade de que a revelação das atrocidades dos bolcheviques e a sua equiparação ao nazismo é equivalente à negação do holocausto constitui um insulto atroz às vítimas do regime soviético. Pessoas como você esquecem-se muito facilmente de que os críticos dos regimes não são críticos dos povos, sendo disso a prova que um número significativo de russos concorda na íntegra com uma investigação séria e com a revelação, sem quaisquer complexos, das atrocidades bolcheviques. Basta ler ou ouvir os poucos meios de comunicação ainda livres na Rússia para perceber tal coisa.

Esta estratégia bacoca de contra-ataque faz-me lembrar a ocasião em que os soviéticos começaram a propagandear o massacre dos habitantes da aldeia de Khatyn (na Bielorússia) por soldados alemães, para gerar confusão sobre a sua própria culpa no genocídio de Katyn, aproveitando a semelhança dos nomes dos dois locais. Após décadas de ocultação, é tempo de descobrir e estudar a verdade.

Manobras como esta e o cinismo levado ao extremo no artigo que refere, são obras da mesma laia.

António Campos

Anónimo disse...

Caro Roman vai desculpar-me mas não resisto sem interferir na resposta que este “senhor” deu ao seu comentário.
Está um palerma destes a meter em duvida um artigo do The Guardian? Se é perfeitamente conhecida a linha editorial deste jornal, vem um craque destes dizer que é revoltante o que está escrito.
Eu não digo que é revoltante; digo que é repugnante o oportunismo com que pretende fazer a defesa das vitimas do bolchevismo.
Mas este canalha tem algum tipo de autoridade moral para falar sobre este assunto. Esquece que houve 20 milhões de civis mortos na URSS às mãos dos Nazis?
Quando cita o “genocídio” de Katyn (não o nego) não diz que um terço da população da Bielorrússia foi assassinada pelos mesmos Nazis?
Não são as vitimas do bolchevismo que este canalha parasita lamenta. O que o canalha chora é a derrota do Nazismo às mãos dos Soviéticos. Esse é o seu maior engulho, isso é que ele não perdoa.
Não teve tomates para responder-me a uma única questão que lhe coloquei. Mas quando se viu encurralado soube recorrer ao insulto e às provocações pessoais.


Fui trabalhar para a URSS em 1988, por conta de uma firma Italiana, sei falar Russo, por contingências da vida fiquei a partir daí ligado à Rússia, todas as semanas falamos da minha casa duas ou três vezes para a lá.
Também conheci pessoas que passaram por esses dramas, convivi com alguém que era oficial do exercito (Palkovnik) começou a guerra em Kolkin Ghol e terminou-a na fronteira da Áustria com a Hungria, a neta desse alguém passou ferias na minha casa do Algarve de 19 de Junho a 17 de Julho deste ano.
Portanto sei muito bem do que falo!


Esses Khatines que ele mete para aqui os pés por as mãos. Essa povoação onde foram mortos os Polacos fica a 8 km de Smolensk na estrada de Minsk. KATbIHb= Katyn
O outro diz-se Kratin em Russo escreve-se com um X é pronuncia-se da mesma forma que os Lisboetas carregam no Rato, é arrancado da garganta.


Além disso se esse parasita diz que á empresário eu tenho sido muitas vezes sindicalista e feito parte diversas vezes de comissões de trabalhadores.
Portanto estamos em lados opostos da barricada.
Nunca perdoarei a essa chusma de exploradores que me roubou a infância. E tentam tirar-me a dignidade de ser velho (se lá chegar).
Desculpe Caro Roman agir deste modo, mas primeiro fui eu provocado.
Se estiver interessado consulte no Google. Andre Vinicius Tschumi., Depois abra Princípios da Segurança Colectiva e Manutenção da Paz.
Consulte no documento: capitulo 2 pag. 148 3.2.1 Encontra lá umas notas de interesse sobre o assunto

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Caro Francisco mas você é o novo Herman José!

Mande mais, que o pessoal aqui em casa anda a rebolar-se a rir a ler as suas piadas...

Roman disse...

Caro Sr. Francisco, agradeço-lhe pela Sua opinião, concordo com as palavras ditas. Mas também queria responder pessoalmente ao Sr. António Campos. Desde já peço desculpa pelo meu português, mas vou tentar dizer tudo que quero conforme puder.

Estimado Sr. António Campos tem toda a razão a dizer que o artigo referido era apenas uma opinião. Mas opinião não da "antidemocrática" media Russa e da "FSB-KGB-Putinista-Komunista", mas sim do extremamente democrático e liberal jornal The Guardian. No que diz respeito ao Seu discordo - não há problema, esse também é a Sua opinião pessoal, pois tem todo o direito tê-la, vivendo na sociedade livre. Mas falta saber umas coisas para ser imparcial (se procura a sê-lo).

Pessoas como você esquecem-se muito facilmente de que os críticos dos regimes não são críticos dos povos

Nessa proposição o Sr. também tem alguma razão, mas se esquecendo de dizer que a crítica existe de diversos tipos, principalmente de dois: 1.Verdade; 2.Fraude.

No primeiro caso o povo pode aceitar a crítica (embora às vezes com dificuldade). (Quero também referir que o povo está-se sempre associado ao "regime", pois o "regime" é o poder do estado, que por sua vez inclui o povo). No outro caso a crítica é ABSOLUTAMENTE NÃO ADMISSÍVEL e só faz ao povo irritação e aflição. Esse é exactamente o caso actual.

Basta ler ou ouvir os poucos meios de comunicação ainda livres na Rússia para perceber tal coisa.

O Sr. está a falar daqueles "meios de comunicação" que são financiados e patrocinados pelas diversas organizações tipo de "Instituto Internacional da Democracia", Fundos do Soros, Carnagey e etc. Pois é, já sabemos quem são. É engraçado, mas estes tipos também não são indiferentes ao tema da história. (Quem não sabe, há uns anos na Rússia foram estampados os livres escolares da história com participação activa do acima mencionado fundo do Soros. Agora podem imaginar o que é que foi escrito naqueles livros.)
A história é uma coisa muito importante para cada país. E as tentativas recentes da sua revisão têm significação muito séria. Não são por acaso. O objectivo delas é incutir ao povo russo a ideia que o estado dele é malfeitor, que só fazia mal aos vizinhos, que é bárbaro, atrasado, que ninguém o ameaça, mas bem pelo contrário. Claro que não se diz exactamente assim (normalmente), mas se subentende. Para que? Qual é a razão? Eu digo-lhe. Para atingir os seus objectivos políticos actuais e futuros em relação à Rússia. É óbvio que esses objectivos não estão em conformidade com interesses russos (suponho que não é preciso explicar por quê). Nestas circunstâncias o povo russo, vendo-se privado da consciência e da memória histórica não mostrará a resistência. Espero que dei a explicação bem clara.

Continuo...

Roman disse...

Esta estratégia bacoca de contra-ataque faz-me lembrar a ocasião em que os soviéticos começaram a propagandear o massacre dos habitantes da aldeia de Khatyn (na Bielorússia) por soldados alemães, para gerar confusão sobre a sua própria culpa no genocídio de Katyn, aproveitando a semelhança dos nomes dos dois locais.

Aqui abordou um tema muito complicado e contraditório.

1)Como já referiu o Sr. Francisco, Khatyn (ou mais correcto Katyn (Катынь)) não é aldeia na Bielorrússia, mas sim a na Rússia, na província da cidade Smolensk (Смоленск). Portanto não estou a perceber de que aproveitamento e semelhança dos nomes o Sr. está a falar. A versão soviética dos acontecimentos era baseada na decisão da comissão especial de investigação liderada pelo cientista N.N.Burdenko.
2)Não vou discutir aqui consigo da "verdade" sobre acontecimentos, mas uma coisa é certa – a situação não está bem clara e ainda há muito para investigar. Refiro só uns links para que o Sr. possa descobrir para si uns factos sobre o assunto:

http://katyn.ru/index.php?go=Pages&in=view&id=57
(tradução Google http://translate.google.com/translate?prev=hp&hl=pt-BR&js=y&u=http%3A%2F%2Fkatyn.ru%2Findex.php%3Fgo%3DPages%26in%3Dview%26id%3D57&sl=ru&tl=pt&history_state0=&swap=1&swap=1&swap=1&swap=1&swap=1&swap=1&swap=1 )

http://www.rusk.ru/st.php?idar=23963
( http://translate.google.com/translate?prev=hp&hl=pt-BR&js=y&u=http%3A%2F%2Fwww.rusk.ru%2Fst.php%3Fidar%3D23963&sl=ru&tl=pt&history_state0=&swap=1 )
Também queria dizer mais umas palavras sobre relações russo-polacas. Lembrando o tema dos prisioneiros soviéticos abordado há pouco, queria chamar a atenção dos leitores para ao olharem para as árvores não perderem a floresta (como se fala na Rússia). Hoje em dia não é tão importante qual foi a quantidade exacta dos soldados mortos (peço me perdoar este meu cinismo) nos campos polacos, mas se falar da comissão acima referida, tenho que lhe dizer que nem todos os históricos russos deram o consentimento de entrar na mesma, e ainda mais, aqueles que tinham entrado, posteriormente não confirmaram os resultados do seu trabalho. Menciono este facto apenas para mostrar que não havia acordo nenhum. Mas há uma coisa muito mais importante. É o ÓDIO. Além do mais unilateral. Pouca gente, até na Rússia, sabe que a sociedade polaca está roída de cancro do ódio em relação à Rússia e ao seu povo. Até a palavra “russo” (ruski) tornou-se a com o matiz negativo! Pode se convencer aqui:
http://www.przeglad-tygodnik.pl/index.php?site=opinie&name=66
(http://translate.google.com/translate?prev=hp&hl=pt-BR&js=y&u=http%3A%2F%2Fwww.przeglad-tygodnik.pl%2Findex.php%3Fsite%3Dopinie%26name%3D66&sl=pl&tl=pt&history_state0=&swap=1&swap=1&swap=1&swap=1&swap=1&swap=1 )

Aqui não tem nada a ver com Katyn ou tempo do comunismo. É muito mais profundo. Já é a mentalidade. Os polacos têm muitas razões para serem assim. Não vou apontar a todas. Digo só uma. Foi a Rússia e os russos que despojaram a Polónia da mania de construir a “Grande Polónia do Mar até ao Mar”. Ainda por cima fizeram isto várias vezes, desde século XVII. Desde aí os polacos ficaram com complexo de deficiência, com o ar do eterno mártir. Agora na Rússia não é assim. Os russos, na sua totalidade, não sabem quase nada da Polónia e do ódio que os polacos têm. Pois a Polónia não é um pais com/de que se fala na Rússia. Este facto ainda mais exaspera os polacos.

Gostava de dizer mais uma coisa. É que a Rússia é um país enorme, com muita população. E também é um país democrático, apesar de muitos dizem que não. Portanto todas as pessoas têm sua própria opinião. É normal. Eu não sou comunista, nem representante de qualquer outro movimento político, sou apenas cidadão da Rússia e patriota do meu país. Podem considerar a minha opinião como a “típica” na Rússia.
Obrigado a todos. Espero que o meu português não picou os olhos a ningém.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Então se não percebe, vou tentar ser um pouco mais esclarecedor: A aldeia de Khatyn, a cerca de 180 km da minha casa em Vitebsk, foi palco, em 22 de Março de 1943, de um massacre onde foram queimados vivos todos os seus habitantes excepto um, às mãos de um batalhão composto por alemães e colaboracionistas ucranianos e bielorrussos, em represália por um ataque a um comboio motorizado alemão, no qual foi morto um oficial.

Este episódio (e muitos outros) serviu de inspiração para o excelente filme de Elem Klimov, chamado “Idi i Smotri”.

Tendo-se tornado rapidamente no símbolo soviético das atrocidades nazis, o acontecimento foi exaustivamente publicitado nas décadas de 60 e 70, presumivelmente com o objectivo de desviar a atenção para o massacre de Katyn-Kharkov-Mednoye pelo NKVD, tentando confundir a opinião pública com a semelhança dos nomes das duas localidades.

Aliás, posso afiançar que o estratagema resultou na perfeição. Antes das actuais polémicas e do lançamento do conhecido filme de Andrzej Wajda, todos os russos com quem falei sobre o assunto (sem excepção) pensavam que o massacre de Katyn era o massacre de Khatyn.

Quanto ao que diz sobre a Polónia e as virtudes democráticas do regime russo, ficou claro que os seus conhecimentos na matéria estão ao nível do que sabe sobre Khatyn. Aiás, por sua própria admissão, quando afirma, e muito bem, que "os russos na sua totalidade não sabem quase nada sobre a Polónia". Assim, torna-se irrelevante tecer qualquer comentário.

António Campos

Anónimo disse...

Ao regressar a casa depois do fim de semana encontrei esta graçola!


«««««««««««Caro Francisco mas você é o novo Herman José!

Mande mais, que o pessoal aqui em casa anda a rebolar-se a rir a ler as suas piadas...»»»»»»»»»»»»


Até dá vontade de dizer; o aluno de Goebells despertou com sentido de humor!
Já devia ter reparado que ao contrario da sua pessoa, ainda tenho a dignidade de saber respeitar todas as vitimas, sejam elas assassinadas às mãos de que carrascos forem.
Se lhe dá gozo discutir estes temas ao ponto de envolver humoristas (para quem não sabe Herman José é um humorista Português) fique sabendo, para mim todas as vitimas merecem o mesmo respeito, , por esse facto falo do assunto com a seriedade que se lhes deve dar.
Muito menos desejo competir em olimpíadas macabras de contabilização dos mortos. Há sim que apurar os responsáveis e ter a coragem de denunciar as motivações dos crimes, porque todas elas (as vitimas) são inocentes. Tive o cuidado de mencionar isto no meu primeiro comentário.
Mas já que é tanto do seu agrado lamentar as “vitimas” dos Bolcheviques. Porque na realidade não são as “vitimas” que você chora, a vossa ira está virada unicamente para o grande perigo que representou esse sistema para classe com que se identifica e que o protege como membro de uma minoria privilegiada parasitária. É esse o grande busílis da questão, vou lembrar-lhe algo que devia saber ou se sabe não lhe convém revelar.
Sabe que golpes de Estado e revoluções para depor governos ou tiranias sempre tem acontecido por todo o lado “aconteceu em França já depois da II GG”. Portanto o que se passou na Rússia em 1917 foi uma revolução para depor um sistema tirânico obsoleto, o regime mais repressivo e retrógrado existente na Europa.
Ninguém pode negar este facto!

Anónimo disse...

O que sucedeu de seguida também é sobejamente conhecido. Em Janeiro de 1918 ainda andavam todos engalfinhados na Europa, mas entendiam-se perfeitamente para interferir na Rússia ao lado dos contra-revolucionários atacando-a por todos os lados. Nesse mês estavam em território Russo mais de 50 000 soldados estrangeiros.
A Alemanha e os aliados lançaram uma contra ofensiva que obrigou à assinatura do humilhante tratado de Brest-Litovski.
Vou ser mais preciso ainda! Quando já discutiam o tratado de Versalhes, tropas dos EUA, Canadá, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Sérvia, Finlândia, Estónia, Lituânia, Polónia e Roménia, permaneciam no terreno lutando contra o povo Russo.
Depois de vencidos e forçados a sair isolaram o país impondo um boicote económico que levou à morte de milhões de pessoas por falta de todo o tipo de bens, porque o país encontrava-se destroçado por vários anos de guerra com todas as infra-estruturas destruídas, a somar ao atraso endémico que permanecia no tempo do Czar. Lembro-lhe mais; quando foi fundada a Sociedade das Nações não permitiram a adesão da Rússia.
As agressões, ameaças e provocações nunca mais cessaram. Que é o caso da agressão levada cabo por Pilsudskina na Ucrânia, os Ingleses na região do Cáspio a partir da Pérsia “Irão” os Americanos na península de Kola ou dos Japoneses no Extremo Oriente, só saíram em 1922, mas mantiveram ocupada parte da Sacalina.
São factos que também não podem ser negados.

Anónimo disse...

Sobre o Nazi/Fascismo vou recordar-lhe outros acontecimentos para que reavive essa memoria, agradeço que não faça como tem feito até aqui, esquiva-se ao assunto, atirando dardos envenenados que nada têm a ver com o que é interpelado.
Tenha a amabilidade de responder a estas questões!

Quem foi que arrasou Guernica?
Quem ajudou o golpista Franco? Que depois de 1939 mandou assassinar mais de 100 000 prisioneiros outros milhares morreram em campos de trabalhos forçados!
Quem invadiu Líbia e a Etiópia?
Por quem foi assinado o tratado de Munique e com intenções?

Quem anexou a Áustria e invadiu a Checoslováquia?

Quem provocou centenas de milhares de mortos por toda a Europa Ocidental?
Quem assassinou mais de 6 milhões de Polacos, mais de 2 milhões nos Balcãs, mais uns quantos milhões na Roménia, Hungria, Bulgária, nos países Bálticos, na Noruega?
Quem criou campos de extermínio propositadamente para eliminar, raças diferentes, inválidos, deficientes, debilitados por a fome e maus, crianças, opositores políticos, seguidores de certos credos religiosos?
Quem foi? São coisas a mais para o senhor ignorar!
Se é um admirador do Nazismo como tem revelado, deve aceitar a realidade tal como ela aconteceu. Não tem é qualquer moral para manchar com o sangue que lhes escorre das mãos outros que podem ser comparados meninos da catequese ao lado desses torcionários.
Os seus comentários neste espaço estão impregnados de ódio até às entranhas por um determinado sistema politico e um povo. O senhor sempre que se refere aos Russos espuma baba venenosa mais asquerosa que o lixo. Tem raiva genética contra os Russos! Ou talvez não? Mais àquilo que representam na cena mundial que contraria as ambições hegemónicas de determinados interesses económicos.
Por favor agradeço que se digne responder às questões que lhe coloquei, também erro! Se é para fazer o que tem feito até aqui. Acabou-se; encerramos a discussão, vamos discutir o que está na ordem do dia. Não me presto para desgarradas muito menos para lavar roupa suja, nem que seja com sabão “perfumado” como é seu hábito.
Tem piada que também quero comprar casa em Ostrovskie, entre Vitebski e Suraj, junto ao rio. Só que essa localidade não aparece nos mapas da Google temos que lá ir mesmo para sabermos onde fica!
Em Russo diz-se. Ve Vsio Ljiute.

Anónimo disse...


Anxious

Dear Anxious: Let's imagine that you successfully pressure your guy and get everything you want with the timetable you've attached to it. You get this by arguing about it and pressuring him. He relents because he loves you and wants you to be happy, because you've worn him down and because he can't think of truly "valid" reasons to delay.

The years fly by. Your husband wakes up one day and realizes he's 30 years old with three children. A vague unhappiness sets in. He can't really put his finger [url=http://www.agoshow.net/Padres-23-Gonalez-Navy-2010-All-Star-Jerseys-42/]Padres 23 Gonalez Navy 2010 All Star Jerseys[/url] on the cause. He wonders if he ever really wanted the life he [url=http://www.agoshow.net/Twins-5-Cuddyer-Red-2011-All-Star-Jerseys-101/]Twins 5 Cuddyer Red 2011 All Star Jerseys[/url] leads. He wishes he was single, and he blames you that he's not.

Of course, none of this might happen, but putting the pressure on now increases the odds that you both will have regrets later.

Table the topic for six months. Circle a date [url=http://www.agoshow.net/Red-Sox-29-Adrian-Beltre-Home-Cool-Base-White-2010-All-Star-Jerseys-88/]Red Sox 29 Adrian Beltre Home Cool Base White 2010 All Star Jerseys[/url] on the calendar where you mutually agree to talk about it again. The only power you should be prepared to wield is your choice to stay in the relationship or to leave it if it isn't satisfying.

Dear Amy: My husband and I get together with another couple quite [url=http://www.agoshow.net/Rangers-27-Vladimir-Guerrero-red-2010-All-Star-Jerseys-73/]Rangers 27 Vladimir Guerrero red 2010 All Star Jerseys[/url] often.

Something troubling has always occurred when in their company, but this problem is escalating. For reasons unknown to us, the wife lashes out with anger and insults directed at her husband. She does this freely in our presence.

This rarely has to do with events of the moment, and is usually an overall character attack. Her husband is [url=http://www.agoshow.net/Rays-13-Carl-Crawford-Home-Cool-Base-White-2010-All-Star-Jerseys-81/]Rays 13 Carl Crawford Home Cool Base White 2010 All Star Jerseys[/url] a quiet and kind person. When these episodes occur, she speaks and we three remain silent. My husband and I feel sympathetic toward the husband, and I am feeling angry toward her.

I do not want to witness this. I cannot continue seeing them under these circumstances. I feel that I have to explain to her in private how I feel about this or I have to just avoid them. My husband does not agree. He feels that I will destroy the relationship if I talk with her about it. He suggests seeing them less. What's your take?

Frustrated

Dear Frustrated: Your friend may have a personality disorder, which causes her to lash out. Or she might be a domineering, rude, unfeeling person. The reasons for her behavior might be too complicated for you to divine.

Your husband could be right that saying anything will affect the relationship, but do you want to be held hostage to one person's capricious behavior? (He should also reach out to the husband, but this is his choice to make.)

You should be kind, calm and respectful and start by saying how much you enjoy spending time with them. And then you say, "I need to talk to you about the way you lash out at Stanley; this makes me uncomfortable and seems unkind and unfair to him. And I'm worried about you. Can we talk about it?"

Dear Amy: "Concerned Friend" reported that her best friend was beautiful and yet always deflected compliments because of low self-esteem.

It would be great if we taught people to graciously accept a compliment. Maybe if she learned to do that she would stop reflecting on her negative attributes real or imaginary.

Caroline

Dear Caroline: I agree. Saying "Thank you!" is a great start.


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Anónimo disse...

Então foi o motivo para os soviéticos quase exterminarem os polonese, né?