O Presidente do Quirguistão, Almazbek Atambaev, declarou hoje que tenciona encerrar as bases militares estrangeiras existentes no país.
Os Estados Unidos e a Rússia possuem bases militares nesse país da Ásia Central.
Segundo Atambaev, as autoridades norte-americanas deverão retirar a base militar que mantêm perto da capital do seu país em 2014.
“A decisão da retirada de militares estrangeiros, da base militar do aeroporto civil é ditada pela segurança da capital do Quirguistão e da população civil”, afirmou ele numa entrevista à rádio Eco de Moscovo.
A base militar norte-americana encontra-se situada no perímetro do aeroporto civil de Manas, o principal aeroporto quirguize situado a poucos quilómetros da capital.
Atambaev receia que essa base possa ser utilizada pelos Estados Unidos numa possível intervenção armada contra o Irão.
“A base no Quirguistão não deve ser utilizada contra o Irão. Por isso, dizemos que, depois de 2014, no aeroporto de Manas, um aeroporto civil, não deve haver mais militares estrangeiros, ou seja, não deve haver qualquer base”, acrescentou.
O Presidente do Quirguistão não excluiu também a possibilidade de a base militar russa no seu país ser também encerrada.
“Não excluo que avancemos por outra via”, disse ele quando lhe perguntaram se a base militar russa de Kant era para continuar.
“Será que precisamos de uma base militar no Quirguistão se os compromissos não são cumpridos, se o aluguer não é pago?”, perguntou ele.
Atambaev revelou que o seu homólogo russo, Dmitri Medvedev ficou escandalizado quando soube que o Ministério da Defesa da Rússia não pagava a renda acordada e ordenou que a dívida fosse paga num prazo de dez dias.
2 comentários:
Pois é, só não se esquecer que no ano passado Moscou deu 4 bilhões de dólares para o Quirquistão, digo deu por quem conhece a situação economica do país sabe que eles não tem a mínima condição de pagar esse emprestimo.
É cômico com a Federação da Rússia tem advogados mundo afora... Não bastasse as mentes russas conformadas com o autoritarismo, temos por aí afora voluntários dispostos a defender a Rússia, até mesmo quando se trata de uma disputa com um país vizinho e empobrecido. A cada crítica do Milhazes, vêm o exército de advogados da Federação da Rússia a fazer os reparos... Reparem no orgulho como Ricardo enfatiza o verbo "deu", como se fosse ele próprio um cidadão russo a denunciar uma esmola.
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