Texto enviado pelo leitor Jest:
"No dia 28 de abril a
Ucrânia recorda a Operação
Vístula (Akcja Wisła), ato de limpeza étnica perpetuado pelo estado
comunista polaco contra a população ucraniana que após o fim da II G.M.,
vivia
nos territórios etnicamente ucranianos da República Popular da Polônia.
por
Bohdan Havryliuk *
A
meta principal da
operação era a deportação da população ucraniana, polonização forçada
dos
ucranianos e apenas mais tarde a eliminação da resistência do movimento
guerrilheiro ucraniano.
A
deportação forçada da
população ucraniana e das famílias mistas era feita de um modo brutal,
acompanhada
por diversos assassinatos. Os deportados eram levados para oeste e norte
do
país, rompendo (de modo consciente), as ligações paroquiais, de
vizinhança e
até familiares. Além disso, foram liquidadas todas as formas da vida
nacional
ucraniana, que ainda existiam.
[…]
Até
1947 os ucranianos
do sub – grupo étnico Lemkos viviam
de forma compacta no seu território habitual no sudeste da Polónia. No
fim da
operação eles foram deportados para o território da onde nas vésperas a
Polónia
socialista expulsou as populações alemãs.
[…]
O
Comité Polaco de
Libertação Nacional (PKWN),
uma organização pró – soviética de inspiração estalinista, concordou com
a
oferta de Estaline, sobre a fronteira polaco – soviética, baseada na
linha
traçada pelo Lorde Curzon. Polónia recebeu um território semelhante à
Eslováquia atual, onde viviam cerca de 700 mil ucranianos, por vezes
este
território é chamado na Ucrânia de Zakerzonnia.
Os comunistas polacos também declararam que pretendiam ver a nova
Polónia como
um país mono nacional (na 2ª República polaca as minorias étnicas
perfaziam
cerca de 1/3 de população), ideia que agradava Estaline.
Por
isso, já em
setembro de 1944, o Comité Polaco de Libertação Nacional assinou os
acordos com
Ucrânia, Belarus e Lituânia soviéticos, sobre a “troca” de populações,
que
permitia transformar as fronteiras políticas em fronteiras etnográficas.
Nesta
base, entre outubro de 1944 e agosto de 1946 cerca de 482 mil ucranianos
foram repatriadas
da Polónia para Ucrânia e cerca de 788 mil polacos saíram da Ucrânia
para a
Polónia.
Apenas
nos primeiros
meses da ação, oficialmente chamada de “repatriação”, a parte polaca
seguia,
mais ou menos, o princípio de voluntariedade. Mas já no verão de 1945,
ao
pedido da URSS, começou a deportação forçada, apoiada pelas três
divisões
militares.
O
terror comunista anti
– ucraniano, organizado pelo novo poder polaco, era secundado pelas
formações
da guerrilha anti – comunista e os bandos criminais polacos. Um dos
exemplos
deste terror é o extermínio de 366 ucranianos, residentes na aldeia de Pawlokoma,
perpetuado em março de 1945 pala unidade da Armia Krajowa.
No
outono de 1946, no
território polaco deveriam continuar a viver cerca de 20 mil ucranianos.
O que
originou o plano estatal de deportação forçada dos ucranianos para os
territórios que até 1939 pertenciam a Alemanha (na linguagem polaca da
época
essa zona era chamada de “territórios Reunificados”). Um dos promotores
desta
filosofia era o general Stefan
Mossor, o vice – chefe do Estado – Maior general do exército polaco.
No
memorando endereçado ao Ministro da Defesa e ao chefe do KGB polaco,
Mossor
argumenta que os ucranianos a viver na Polónia representam o “perigo de
sublevação no futuro”. E como já não havia a possibilidade de os
deportar para
a URSS, general propunha “organizar uma ação enérgica de deportação
destas
pessoas aos núcleos familiares e separa-los nos territórios
Reunificados, onde
(estes) rapidamente se irão assimilar”.
Já
que uma operação
destas exigia o aval da liderança política, na reunião da cúpula do KGB
polaco
foi decidido que a questão seria levada à apreciação do Comité Central
do
Partido dos Trabalhadores da Polónia (PPR).
Coincidência organizada ou não, mas já no dia seguinte, em 28 de março,
morreu
o Ministro da Defesa da Polónia, general Karol Swierczewski.
A sua morte foi atribuída aos guerrilheiros do Exército Insurgente
Ucraniano
(UPA). A sua morte ditou a decisão da Polónia de deportar os ucranianos.
“Inserido
na ação
repressiva contra a população ucraniana, – está escrito no protocolo do
Bureão
Político da Comité Central do PPR, – foi decidido: 1. Rapidamente
deportar os
ucranianos e os membros das famílias mistas para os territórios
Reunificados
(primeiramente para a Prússia do Norte), sem formar os grupos compactos e
não
menos que 100 km da fronteira”.
Em
breve, a deportação
foi justificada pela necessidade de eliminar a guerrilha do UPA, ativa
no território.
Na realidade, na primavera de 1947, UPA contava apenas com cerca de 1500
combatentes, que desde a deportação dos ucranianos para Ucrânia, não
organizava
as ações de vulto contra exército e KGB polacos. Além disso, as
deportações
abrangiam mesmo os territórios onde UPA não possuía unidades militares
ou as
estruturas da clandestinidade.
Eram
deportados
ucranianos – membros do partido comunista e até os ativistas da luta
contra
guerrilha ucraniana, colaboradores e funcionários do KGB, polícia e
organização
paramilitar ORMO.
Operação
Vístula (Akcja
Wisła)
No
dia 16 de abril de
1947, surgiu o “Projeto da organização conjunta especial «Leste»”,
assinado
pelos ministros da Defesa e da Segurança, que tinha como a sua meta:
“Resolver
definitivamente a questão ucraniana na Polónia”. O projeto recebeu o
nome de
código Vístula (Wisla), foi criado o grupo operacional “Wisla” que
dispunha de
17,5 mil soldados, comandados pelo general Mossor.
Operação
Vístula
começou no dia 28 de abril de 1947. Na madrugada, o exército polaco
cercava as
aldeias ucranianas, os seus moradores geralmente recebiam 2 horas (por
vezes
menos), para se preparar para a saída. Cada família tinha o direito de
levar
apenas uma caroça com os seus bens, por vezes a coroça era partilhada
por 2-3
famílias, outros levavam os seus bens nas costas.
Nas
zonas de Sanok
e Przemysl,
onde OUN – UPA
realmente possuía as estruturas de resistência organizadas, as
deportações
tinham o carácter mais brutal, seguido de queima das casas, maltratos
das
famílias dos resistentes ucranianos, detenções em massa. Os deportados
eram
levados para os centros de deportação, onde permaneciam durante vários
dias, ao
céu aberto, debaixo da chuva e do frio. Aqui era feita a seleção
inicial,
durante a qual os deportados eram levados ao transporte que os levava ao
local
de uma nova residência.
Oficialmente,
a
Operação Vístula durou três meses, até o dia 28 de junho de 1947 (alguns
deportações sob o código Vístula duraram nos meses seguintes e
aconteciam mesmo
em 1950), o exército polaco calcula que foram deportados 140,5 mil
ucranianos.
Os
deportados
considerados pertencentes à clandestinidade ucraniana, assim como
aqueles que
tentavam voltar para as suas casas, eram colocados no Campo de
Concentração de Jaworzno, assim o poder comunista polaco usou um dos
filiais do Auschwitz nazi. Este campo de concentração existiu até o
janeiro de
1949, por lá passaram 3,9 mil pessoas, entre eles mais de 700 mulheres e
cerca
de 30 padres. Por causa das más condições da vida e maus tratos físicos,
cerca
de 160 pessoas morreram e foram sepultados em valas comuns (em 1998 os
presidentes da Polónia e da Ucrânia inauguraram lá o monumento para
recordar os
ucranianos mortos naquele campo).
Nos
locais da sua nova
residência os ucranianos recebiam as casas alemães já degradadas e
pilhadas,
pois as melhores residências eram ocupadas pelos polacos retornados dos
territórios da URSS.
Já
que as autoridades
polacas não eram preparadas para receber o número dos ucranianos que
foram
deportados, por vezes, oficialmente chamados de “moradores «W»”, os
ucranianos
conseguiam criar os assentamentos bastante compactos, embora isso
contradizia a
ordem do poder central que ordenava não ultrapassar a percentagem dos
ucranianos superior aos 10% sobre a população total de cada distrito.
Na
instrução secreta
destinada à administração local, datada de 1947 se dizia: “A meta
principal da
deportação dos moradores «W» é a sua assimilação no novo habitat polaco,
devem
ser despendidos todos os esforços para alcançar disso. Não usar o termo
“ucraniano” em relação aos estes deportados. No caso em que entre os
moradores
nos territórios reunificados aparecer o elemento intelectual, este deve
sem
duvida, ser assentado longe das comunidades camponesas, onde vivem os
deportados da ação «Vístula»”.
Uma
prática semelhante
era seguida já na 2ª república polaca, quando a administração escolar
não
permitia empregar os professores ucranianos nas escolas da Galiza
Ucraniana ou
Volyn, propondo lhes a possibilidade de fazer a sua carreira
profissional na
Polónia Central.
As
atas jurídicas,
adotadas em 1949, legalizavam a perda, por parte dos ucranianos, de
todos os seus
bens móveis e imóveis, deixadas durante a deportação. O estado polaco
nacionalizava todos os bens das organizações ucranianas e da Igreja
Grego –
Católica Ucraniana (por exemplo, a Casa Popular em Przemysl,
cuja devolução
a comunidade ucraniana continua a reclamar).
A
liderança do grupo
operacional Vístula avaliou em abril – maio de 1947 as perdas do UPA na
ordem
de 1300 militantes, entre mortos em combate, capturados e condenados à
pena
capital e aos termos prisionais. A maioria dos historiadores considera
estes
números exagerados, através da inclusão na lista dos civis detidos e
julgados
sob acusação de colaboração com a clandestinidade ucraniana.
O
comandante da
circunscrição militar do UPA, “Syan”, coronel Myroslav Onyshkevych
(“Orest”),
avaliava o número das suas forças em cerca de 1400 combatentes. Após a
deportação quase total dos ucranianos, na situação em que já não havia
as
populações ucranianas a defender, entre setembro e outubro de 1947, o
coronel Onyshkevych
emitiu a ordem de dissolução das unidades da guerrilha e libertou os
combatentes do seu juramento militar.
[…]
Lançada
no momento da
preparação da Operação Vístula, a paradigma da propaganda anti –
ucraniana não
parou até 1989, produzindo um retrato injusto dos ucranianos e a
atmosfera de
inimizade contra eles, na qual as vítimas desta operação deveriam
construir a
sua vida e criar os filhos fora da sua região natal.
Embora
em 1990 a Ação
Vístula foi condenada pelo Senado polaco e em 1997 pelo presidente Aleksander Kwasniewski,
mesmo nos dias de hoje não existe na sociedade polaca a atmosfera
favorável à
uma correção mínima dos males infringidos aos ucranianos.
*
Poeta, prosaico,
historiador, editor-em-chefe da revista da União dos Ucranianos de Podlachia
“Nad Buhom i
Narwoju” (Polónia)
Fonte:
Blogueiro
No
início do mês de abril,
o Presidente Yanukovych assinou o decreto que ordenava as comemorações
solenes estatais
do 65° aniversário da deportação dos ucranianos durante a Operação
Vístula.
Creio que em primeiro lugar, no ano de eleições Yanukovych não se pode
dar ao
luxo de perder os votos na Ucrânia Ocidental, em segundo lugar, porquê
as
memórias da limpeza étnica perpetuada pelos polacos favorece os planos
daqueles
que não gostariam de ver a Polónia e Ucrânia se reconciliarem das
tragédias
conjuntas do passado".
21 comentários:
Vamos falar o português claro! Os territórios do Oeste da Polônia foram simplesmente ROUBADOS da Alemanha! Esse é o nome que tem que se dar! O maravilhoso império prussiano foi destruídos por esses malditos comunistas! Ali foi terra de Kant, Schopenhauer e muitos outros... um lástima esses terrítórios cairem em mãos não-ocidentais! Sem contar na violaçao de direitos humanos praticado pelos comunistas poloneses! Mais de 10 milhões de alemães foram expulsos de suas terras! E ainda tentam vitimizar apenas os países aliados... Hoje esses territórios pertencem a atual Polonia e a Rússia. A região de Prússia Oriental ficou com a Rússia e a bela cidade de Konigsberg foi destruída e se tornou Kaliningrado. Está mais que na hora desses territórios voltarem aos seus antigos donos. O problema que a Alemanha de hoje é covarde, tem medo de peitar a russarada! Está na hora do povo alemão se reerguer e pegar de volta o que é seu!
Wista até parece mistura entre Windows e Vista. Interessante!
"Europeísta", se tivesse um mínimo de cultura saberia que esses territórios da Prússia Oriental também haviam sido roubados pelos alemães da Ordem dos Porta Espadas (mais Tarde Ordem Teutónica) aos povos bálticos, mais concretamente aos verdadeiros prussianos, que falavam o prūsiskan, uma língua aparentada ao lituano e ao letão.
Alem disso, também saberia que o "maravilhoso império prussiano" cresceu territorialmente às custas da Polónia no sec. XVIII...
Ora, como a Alemanha perdeu a 2ª GM, ela teve de pagar pelos CINCO MILHÕES DE MORTOS causados à Polónia.
Curioso que para quem é tão sensível à causa ucraniana mencione todos estes massacres, desde que haja russos ou comunistas (de preferência ambos) e olvide o grande massacre que estes povos tiveram sujeitos num evidente conflito mas aqui é como se não existisse. Ou seriam eles libertadores, Jest?
;)
Cumpts
Manuel Santos
Essa Europeísta está completamente louca. Os ditos "Territórios do Oeste", localizados à margem do mar Báltico, são historicamente polacos. Com a providencial colaboração do Comandante Stalin, foram recuperados. E a questão da Prússia Oriental? E os crimes de guerra cometidos pelos nazistas? E a indenização desses crimes de guerra? Não existe compensação? Acorde menina!! Ou quer você passar por nazista? Os alemães sabem que o remapeamento da Europa para eles foi por demais justa. Só os nazistas reclamam.
Pippo,
se vc tivesse o mínimo de cultura teria noção da dimensão da civilização que foi criada ali. Dali surgiram filósofos, cientistas, artistas, músicos e etc... nao se pode comparar com outros países nao-ocidentais. A Pomerania, a Siléisa e a Prússia eram territórios alemães!
Pippo,
ninguém roubou mais terrítórios da Polonia que a URSS, basta comparar a Polonia antes e depois da segunda guerra. Metade da Bielorrussia, quase um terço da Ucrania pertenciam a Polonia. Sem contar o massacre de Katyn que de um só vez matou mais de 11 mil oficiais do exercito polones!
Toda nação para pelos seus feitos.
A Polônia teve sua era de ouro no século XVI. expandindo suas fronteiras e se tornando um dos maiores país da então Europa( Comunidade Lituano/Polonesa). No século XVII começou a fragmentar-se por incompetência do governo, revoltas internas e envolvimento em guerras contra a Rússia, Prússia e Áustria, desaparecendo como país em 1795. O estado polonês voltou a ser reintegrado por Napoleão, sendo dissolvido depois no Congresso de Viena. Com o fim da Primeira Guerra a Polônia foi restabelecida como país, depois veio a guerra de 1919 a 1921 na qual o exército vermelho foi derrotado, em 1939 voltaria a ser repartida como no século XVII e restablecida após o fim da Segunda Guerra. No seu período de hegemonia invadiu outras nações e expandiu seu território assim como o fizeram demais nações européias. Antes sequer de se imaginar o nazismo a Polônia era anti-semita, surgido no século XIV e XV, foram acusados de culpados pela peste negra apesar desta não ter atingido a Polônia e massacrados, perseguidos entre 1348 e 1349, 1407 e 1494. Quando os judeus passaram a participar das atividades comerciais nos séculos referenciados as manifestações contrárias se tornaram latentes. E quando a comunidade lituano-polonesa foi criada e a Ucrania anexada, os judeus foram colonizar a região. Assim como na França houve o colaboracionismo polonês, bem como posteriormente o colaboracionismo comunista. O anti-semitismo perdurou sob os dois regimes, assim como o que ocorreu no tópico da postagem, porém quando a Ucrania foi anexada o tratamento não foi diferente e na época o comunismo não existia. Os países europeus sempre foram xenófobos entre os próprios europeus e pior com os cidadãos de outros continentes. O que infelizmente ocorreu no período do pós segunda guerra, não foi resultado apenas de um regime político e sim de um sentimento ideológico nacional.
"Europeísta", os filósofos não desculpam os genocidas. 11 oficiais mortos pelos soviéticos não se comparam a 5 milhões mortos pelos alemães.
Quanto à Pomerania, a Siléisa e a Prússia, lamento mas vá reler os seus livros. Já agora, leia sobre a partilha da Polónia.
2 MSantos
Manuel é injusto comigo, pois em relação a Ucrânia, até agora não escrevi sobre nenhum massacre com a responsabilidade dos russos.
Agora, não sei sobre qual massacre "dos povos" se refere, explique, por favor, Manuel.
Valeriy Rodos. "Sou filho do carrasco. Memórias". As memórias do filho do Boris Rodos, chefe do NKVD que chegou a interrogar e torturar Kosior, Chubar, Koserev: http://index.org.ru/nevol/2008-17/17-anons-rodos.html
PS - "11 oficiais mortos" Obviamente quis dizer 11.000. Não se comparam a 5.000.000...
Jest,
Estás sempre atacar/acusar a Rússia por causa do Holodomor. Não te faças de santo!
O leitor/a "Européista" além de analfabeto funcional é alguém que muito desconhece a história!
Vasco
Jest,
Estás sempre atacar/acusar a Rússia por causa do Holodomor. Não te faças de santo!
O leitor/a "Européista" além de analfabeto funcional é alguém que muito desconhece a história!
Vasco
Pippo,
11 nao meu 11 MIL!!!!
Pippo,
os silesianos querem um referendo para decidir sobre a independencia da região da Polonia.
Jest,
NKVD = Gestapo
Em 1949, na URSS foi eliminado um grupo dos deficientes da II G.M., ver vídeo http://www.youtube.com/watch?v=N4-Q4qT7nRE&feature=player_embedded
Estamos a falar sobre os deficientes que viviam nas ruas, sem família, etc. Outros foram enviados para Solovki...
Aquilo que o articulista usa a inapropriada expressão "limpeza étnica", na realidade se trata de realocação de pessoas potencialmente problemáticas. A região apontada no mapa, bem próxima de Lwów, até hoje é foco de tensões provocadas por russos-ucranianos problemáticos. Vide a natimorta "revolução dos laranjas". Nessa região[entorno de Lwów] alguns, publicamente, ousaram reverenciar o nazista "Tirano Bandera". Exatamente nesta localização geográfica que se concentram as viúvas da presidiária Julia Tymoszenka. Portanto é possível concluir que as autoridades da Polônia, naquela época, estavam imbuídas de uma invejável visão estratégica.
2 Vasco
Creio que Vasco confunde os termos “atacar”, “acusar” e “responsabilizar”, têm o significado diferente.
2 Marcelo Łukaczenka
Não creio que V. Excia sabe o significado do termo "limpeza étnica", além de um sem número de outrosa termos, pois de outra maneira não vejo como é possível classificar os comunistas de origem ucraniana como seguidores do Stepan Bandera.
Vide: http://pt.wikipedia.org/wiki/
Limpeza_%C3%A9tnica
Marcelo Łukaczewski,
Para de falar besteiras! Vcs criticam os ucranianos daquela região pq eles ousam a desafiar moscou e não abaixar a cabeça para os ditames russos. São orgulhosos de si e não querem ser capachos de ninguém. Eles já sofreram demais com a tirania russo-soviética e são os únicos que tem a coragem de se impor! O que a Rússia quer na Ucrânia é uma população dócil e indiferente ao seu futuro para se aproveitar dos recursos naturais da Ucrania. Isso é imperialismo! E ainda criticam o Ocidente!
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