quarta-feira, junho 06, 2012

O futuro que a Rússia nos promete

Texto enviado pelo leitor Europeísta:



"O prof. Alexandre Duguin, à testa da elite intelectual russa que hoje molda a política internacional do governo Putin, diz que o grande plano da sua nação é restaurar o sentido hierárquico dos valores espirituais que a modernidade soterrou. Para pessoas de mentalidade religiosa, chocadas com a vulgaridade brutal da vida moderna, a proposta pode soar bem atraente. Só que a realização da idéia passa por duas etapas. Primeiro é preciso destruir o Ocidente, pai de todos os males, mediante uma guerra mundial, fatalmente mais devastadora que as duas anteriores. Depois será instaurado o Império Mundial Eurasiano sob a liderança da Santa Mãe Rússia.
Quanto ao primeiro tópico: a “salvação pela destruição” é um dos chavões mais constantes do discurso revolucionário. A Revolução Francesa prometeu salvar a França pela destruição do Antigo Regime: trouxe-a de queda em queda até à condição de potência de segunda classe. A Revolução Mexicana prometeu salvar o México pela destruição da Igreja Católica: transformou-o num fornecedor de drogas para o mundo e de miseráveis para a assistência social americana. A Revolução Russa prometeu salvar a Rússia pela destruição do capitalismo: transformou-a num cemitério. A Revolução Chinesa prometeu salvar a China pela destruição da cultura burguesa: transformou-a num matadouro. A Revolução Cubana prometeu salvar Cuba pela destruição dos usurpadores imperialistas: transformou-a numa prisão de mendigos. Os positivistas brasileiros prometeram salvar o Brasil mediante a destruição da monarquia: acabaram com a única democracia que havia no continente e jogaram o país numa sucessão de golpes e ditaduras que só acabou em 1988 para dar lugar a uma ditadura modernizada com outro nome.
Agora o prof. Duguin promete salvar o mundo pela destruição do Ocidente. Sinceramente, prefiro não saber o que vem depois. A mentalidade revolucionária, com suas promessas auto-adiáveis, tão prontas a se transformar nas suas contrárias com a cara mais inocente do mundo, é o maior flagelo que já se abateu sobre a humanidade. Suas vítimas, de 1789 até hoje, não estão abaixo de trezentos milhões de pessoas – mais que todas as epidemias, catástrofes naturais e guerras entre nações mataram desde o início dos tempos. A essência do seu discurso, como creio já ter demonstrado, é a inversão do sentido do tempo: inventar um futuro e reinterpretar à luz dele, como se fosse premissa certa e arquiprovada, o presente e o passado. Inverter o processo normal do conhecimento, passando a entender o conhecido pelo desconhecido, o certo pelo duvidoso, o categórico pelo hipotético. É a falsificação estrutural, sistemática, obsediante, hipnótica. O prof. Duguin propõe o Império Eurasiano e reconstrói toda a história do mundo como se fosse a longa preparação para o advento dessa coisa linda. É um revolucionário como outro qualquer. Apenas, imensamente mais pretensioso.
Quanto ao Império Mundial Eurasiano, com um pólo oriental sustentado nos países islâmicos, no Japão e na China, e um pólo ocidental no eixo Paris-Berlim-Moscou, não é de maneira alguma uma idéia nova. Stalin acalentou esse projeto e fez tudo o que podia para realizá-lo, só fracassando porque não conseguiu, em tempo, criar uma frota marítima com as dimensões requeridas para realizá-lo. Ele errou no timing: dizia que os EUA não passariam dos anos 80. Quem não passou foi a URSS.
Como o prof. Duguin adorna o projeto com o apelo aos valores espirituais e religiosos, em lugar do internacionalismo proletário que legitimava as ambições de Stálin, parece lógico admitir que a nova versão do projeto imperial russo é algo como um stalinismo de direita.
Mas a coisa mais óbvia no governo russo é que seus ocupantes são os mesmos que dominavam o país no tempo do comunismo. Substancialmente, é o pessoal da KGB (ou FSB, que a mudança periódica de nomes jamais mudou a natureza dessa instituição). Pior ainda, é a KGB com poder brutalmente ampliado: de um lado, se no regime comunista havia um agente da polícia secreta para cada 400 cidadãos, hoje há um para cada 200, caracterizando a Rússia, inconfundivelmente, como Estado policial; de outro, o rateio das propriedades estatais entre agentes e colaboradores da polícia política, que se transformaram da noite para o dia em “oligarcas” sem perder seus vínculos de submissão à KGB, concede a esta entidade o privilégio de atuar no Ocidente, sob camadas e camadas de disfarces, com uma liberdade de movimentos que seria impensável no tempo de Stalin ou de Kruschev.
Ideologicamente, o eurasismo é diferente do comunismo. Mas ideologia, como definia o próprio Karl Marx, é apenas um “vestido de idéias” a encobrir um esquema de poder. O esquema de poder na Rússia trocou de vestido, mas continua o mesmo – com as mesmas pessoas nos mesmos lugares, exercendo as mesmas funções, com as mesmas ambições totalitárias de sempre.
O Império Eurasiano promete-nos uma guerra mundial e, como resultado dela, uma ditadura global. Alguns de seus adeptos chegam a chamá-lo “o Império do Fim”, uma evocação claramente apocalíptica. Só esquecem de observar que o último império antes do Juízo Final não será outra coisa senão o Império do Anticristo.

Olavo de Carvalho".

19 comentários:

Wandard disse...

"Ele errou no timing: dizia que os EUA não passariam dos anos 80. Quem não passou foi a URSS."

A URSS acabou em 1991, não ovorreu nos anos 1980.

PEDRO LOPES disse...

A parolice em todo o seu explendor, volta a atacar...

Jest nas Wielu disse...

Obrigado ao Olavo de Carvalho e obrigado ao leitor Europeista, foi um texto esclarecedor.

Wandard disse...

O senhor Olavo de Carvalho, que se apresenta como filósofo, vai ter que provar na Justiça, mais precisamente na 47ª Vara Civil, que Mário Augusto Jakobskind integra os quadros da “inteligência cubana”, ou seja, de que o jornalista é um “agente secreto à serviço de Cuba”, como o referido colaborador do Jornal do Brasil afirmou, em 9 de setembro último.
O motivo da calúnia vomitada por Carvalho deve-se ao fato de eu ter apresentado uma moção no Conselho Deliberativo da ABI, aprovada por unanimidade, exortando os colegas jornalistas brasileiros a não se deixarem envolver pelo noticiário manipulado sobre a Venezuela que tem aparecido na imprensa.
Carvalho teria que se sentar no banco dos réus por “ofensa a honra” e “reposição civil”. Como ele mora em Washington, o JB terá que representá-lo e responder a ação judicial Espera-se que a Justiça cumpra o seu dever, evitando assim que este senhor continue vomitando seu ódio contra pessoas, profissionais de imprensa ou não, de forma irresponsável.
Além disso, se por acaso alguém argumentar que uma ação reparatória desta natureza é atentatória à liberdade de imprensa, estará cometendo um equívoco sem tamanho. Caluniar e fazer afirmações sem provas, com o visível objetivo de queimar a imagem do outro, é crime sujeito aos rigores da lei.
Liberdade de imprensa é algo completamente diferente. Não é, por exemplo, liberdade de empresa, como muitas vezes o patronato do setor e seus seguidores fazem questão de misturar.
No caso do senhor Carvalho, não é de hoje que ele prega calúnias em seu anticomunismo feroz. Há quem prefira nada fazer contra isso, argumentando que este senhor fala para uma meia dúzia de seres que pensam como ele, ou seja, para um número cada vez mais reduzido de pessoas. Não deixa de ser verdade, mas daí a aceitar passivamente as calúnias vai uma grande diferença.
O senhor Carvalho, que se intitula filósofo, vale lembrar, foi desqualificado academicamente pelos professores de filosofia da USP (notoriamente de esquerda), em função de sua inconsistência de argumentos no debate filosófico naquela universidade. Chateado, ele decidiu ir à forra e utilizou este fracasso para reconstruir junto a um setor empresarial paulista a figura do intelectual pró-capitalista perseguido pelos comunistas. Na realidade, desde o governo Collor ele tenta se tornar o teórico da nova extrema direita brasileira. É um direito que lhe assiste, desde que não agisse de forma irresponsável, caluniando e difamando.
Carvalho usava o título de jornalista até julho de 2003, quando o colunista da Tribuna da Imprensa Sebastião Nery provou por A mais B que o referido senhor que se diz filósofo não era jornalista.
Como escritor, Carvalho foi questionado pelo professor e ex-capitão do Exército Ivan Cavalcanti Proença, atual presidente do Conselho Deliberativo da ABI. Proença ficou indignado com o comentário do filósofo reprovado pela USP, que chegou a afirmar que o número de assassinados pela ditadura era pequeno em relação à numerosa população brasileiira. Proença dirigiu-se ao Sindicato dos Escritores para saber se Carvalho era filiado a entidade. A resposta veio negativa. Foi criada uma polêmica, tendo o então presidente do Clube Militar, general Helio Ibiapina, se solidarizado com Olavo de Carvalho. Depois disso, Carvalho deixou de lado o título de escritor.
Na sua fase atual de residência em Washington, o senhor Carvalho "oferece" comentários a jornais brasileiros sobre o Brasil. Não se trata de correspondências ou de análises sobre a política ou economia estadunidense, como faria quem fosse jornalista. Vale então a pergunta: por que será que faz isso?

Wandard disse...

O veterano jornalista Sebastião Nery, da Tribuna da Imprensa, comenta algumas das bobagens que o pretenso "filósofo" Olavo de Carvalho escreve em sua coluna em O Globo.

Sebastião Nery - 09 de junho de 2003:


Filósofo Pé-rapado

Na "Globo", com a desenvolta arrogância de sempre, o misterioso e audacioso Olavo de Carvalho desanca o presidente:

"De seus discursos em português nada (sic) sobra, exceto os erros de gramática. É um profeta (sic) intelectual com gostos aristocráticos. Há muitos estilos de um pé-rapado (sic) subir na vida".

Antes de exibir seu congênito e hidrófobo racismo, Olavo de Carvalho devia primeiro explicar três coisas bem simples, bem pé-rapadas, que seus alunos na "UniverCidade" vivem tentando saber e jamais conseguiram:

1. Com base em que diploma Olavo se assina "filósofo"?

2. Em que Universidade Olavo estudou Filosofia, para ensinar filosofia em Universidade?

3. O Ministério da Educação permite ser professor sem diploma?

Isso tem nome: falsidade ideológica. E está no Código Penal




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Sebastião Nery - 10 de julho de 2002:


Olavo e Dirceu

"O Globo" dá meia página, todo sábado, para um senhor que se diz "filósosfo", de nome Olavo de Carvalho, desovar o que bem quer e entende. Tudo certo. A Constituição garante a todos, também aos nefelibatas, o direito de ir e vir sobre qualquer assunto.

Mas escrever em jornal é uma forma de serviço público. E a regra mínima é que as informações sejam corretas. Senão, seria uma fraude. Sábado, o "filósofo Olavo" anunciou uma autocrítica: "Apostando na estupidez humana". Parecia que ia escrever sobre ele: "Nunca ninguém apostou tanto na estupidez humana". Sobretudo na dele.

Várias vezes, no artigo, ele chama o deputado José Dirceu de "senador (sic) José Dirceu". Não se trata de uma filigrana. José Dirceu tem mais de vinte anos de ativa vida pública, deputado de numerosos mandatos, fundador e presidente do PT, o maior partido de oposição, coordenador da campanha de Lula, que está com o pé mais próximo da Presidência.

Se o "filósofo" apostador na estupidez humana chama sempre um deputado tão conhecido de senador, é porque nem sequer lê jornal e não tem as mais banais informações. Somos então obrigados a concluir que tudo o mais que ele escreve vale a mesma coisa, quer dizer, zero à esquerda, nada.

Wandard disse...

"Estudou Filosofia no Conjunto de Pesquisa Filosófica (Conpefil) da PUC-RJ. Embora já tendo apresentado dois trabalhos de conclusão do curso; "Estrutura e Sentido da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de Mário Ferreira dos Santos" e "Leitura Analítica da 'Crise da Filosofia Ocidental' de Vladimir Soloviev", não chegou a graduar-se por causa da misteriosa extinção da entidade logo após o falecimento de seu fundador e diretor, Pe. Stanislavs Ladusans.[carece de fontes?

E depois o Sr. Olavo não buscou se graduar em nenhuma faculdade, só existia essa!!!!! Piada

Wandard disse...

Desde 2005 residente em Richmond, no estado norte-americano da Virgínia, trabalhando como correspondente internacional do periódico mineiro Diário do Comércio.Concomitantemente, Olavo de Carvalho faz pesquisas para seus novos livros e mantém uma página pessoal na internet para divulgação de artigos, ensaios e cursos a distância. Olavo de Carvalho publica colunas semanais em dois jornais brasileiros: o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro e o Diário do Comércio (periódico mantido pela Associação Comercial de São Paulo).

Anteriormente, o autor publicava colunas na revista Bravo!, Primeira Leitura, no jornal O Globo e no semanário Época, do qual foi desligado, em 2005, por razões que o próprio Olavo ainda considera inexplicadas. Em outubro de 2006 e similarmente, as colunas de Carvalho foram canceladas no jornal brasileiro Zero Hora.

Olavo de Carvalho não é considerado uma referência, renegado por jornalistas e filósofos, não possui sequer uma graduação acadêmica quanto mais licença para ensinar em universidades, mais um ex-comunista que virou defensor da direita.

No debate com Alexandr Dugin, sobre o qual trata o tópico em referência, o Sr. Carvalho utilizou-se como sempre de sua técnica de ataques e provocações para tentar salvaguardar a inversão de suas idéias tentando fazer suas opiniões, somente suas claro constantemente exortadas. Já Dugin manteve uma linha equilibrada durante toda a discussão, centrando-se nas suas crenças.

É lamentável que o Brasil tenha sido representado pelo Sr. Carvalho neste debate.

Anónimo disse...

Wandard, deixa os links "in loco", é mais fácil e menos chato do que encher todo o espaço com várias mensagens.

O Olavo de Carvalho e Dugin, já fizeram debates. Para quem quiser lê-los: http://www.ocampones.com/?p=3105


E.v.f

Wandard disse...

Caro anônimo,

Não tiro sua razão, é que não gosto de links, prefiro postar o texto.

Vou tentar reduzir se possível nos próximos.

Abraço,

Pippo disse...

O que Olavo de Carvalho diz acerca das ideias de Dugin:

"O Império Eurasiano promete-nos uma guerra mundial e, como resultado dela, uma ditadura global. Alguns de seus adeptos chegam a chamá-lo “o Império do Fim”, uma evocação claramente apocalíptica. Só esquecem de observar que o último império antes do Juízo Final não será outra coisa senão o Império do Anticristo."

E o que Dugin realmente diz:

"Espiritualmente a globalização é a criação da Grande Paródia, o reino do Anticristo. E os Estados Unidos são o centro de sua expansão. Os valores americanos pretendem ser universais. Essa é a nova forma de agressão ideologica contra a multiplicidade de culturas e de tradições ainda existentes em outras partes do mundo. Eu sou resolutamente contra os valores ocidentais, essencialmente modernistas e pós-modernistas e que são promulgados pelos Estados Unidos à força ou por invasão (Afeganistão, Iraque, hoje a Líbia, amanhã a Síria e o Irão)."

"A Rússia, assim como a América Latina, os países islâmicos ou a China vêem o mundo futuro essencialmente como um mundo multipolar no qual os Estados Unidos e o Ocidente em geral deveriam ser não mais que um dos pólos entre todos os outros. Qualquer clamor de imperialismo, colonialismo ou universalismo de valores deveria ser severamente rejeitado. Estamos, portanto, no mesmo campo."

"O mundo futuro deveria ser um mundo noético de alguma forma – a multiplicidade, a diversidade deve ser entendida como riqueza e um tesouro e não uma razão de inevitáveis conflitos: muitas civilizações, muitos pólos, muitos centros, muitos conjuntos de valores num planeta e numa humanidade.

Mas há alguns que pensam de forma diferente. Quem está contra tal projeto? Aqueles que querem impor a uniformidade, o pensamento único, um único modo de vida (o americano), um único mundo. E eles estão fazendo isso através da força ou da persuasão. Eles são contra a multipolaridade. Portanto, estão contra nós."

Europeísta disse...

Wandard,

Esses Duigin não é nenhuma santo. Ele disse que dava graças a deus pelo avião do presidente polones ter caído. Ele fala abertamente em destruição do Ocidente, e o pior, ele ainda é aplaudido por ocidentais nas palestras que faz no ocidente. Pode existir gente mais estúpida?! O sujeito fala em destruir seus países e os idiotas o aplaudem e o apóiam.

Ari disse...

Wandard, você está longe de perceber quem Olavo de Carvalho realmente é. Nenhum de nós é perfeito, no sentido de respondermos com correção e precisão - através de nossas palavras, pensamentos, sentimentos e atos - ao imenso e misterioso desafio de estarmos atravessando esta vida, mas o referido indivíduo apresenta laivos de genialidade. Acho difícil você conseguir obscurecer esse brilho, mesmo que para tanto dediques ainda mais do teu tempo.

Ricardo disse...

Olavo de Carvalho é conhecido no Brasil por ter ideias que transmitem o pensamento da extrema direita e frequentemente diz alguns absurdos, por outro lado muito de suas ideias condizem com a realidade mundial.

Wandard disse...

"Wandard, você está longe de perceber quem Olavo de Carvalho realmente é. Nenhum de nós é perfeito, no sentido de respondermos com correção e precisão - através de nossas palavras, pensamentos, sentimentos e atos - ao imenso e misterioso desafio de estarmos atravessando esta vida, mas o referido indivíduo apresenta laivos de genialidade. Acho difícil você conseguir obscurecer esse brilho, mesmo que para tanto dediques ainda mais do teu tempo. "

Ari,

Não estou aqui tentando obscurecer o brilho de ninguém e não vejo assim como muitos este "brilho" no Sr. Olavo, como você disse não somos perfeitos e realmente não somos nem o Olavo de Carvalho o é, sinceramente não vejo nele "laivos" de genialidade, vejo uma inversão de idéias e uma forte tentativa de as impor como se fossem a única verdade. Ricardo, tem razão quando diz que ele transmite os pensamentos da extrema direita, só discordo quando a ele dizer "alguns" absurdos pois são muitos e sim algumas idéias condizem com a realidade mundial.

Cada um tem o direito de considerar ou seguir a idéia que quiser, tanto para mim como para "muitos" olavo de Carvalho não é uma referência, assim como Alexandr Dugin também não o é.

Agora com relação a dominação mundial e imposição de sua cultura, as nações ocidentais foram as que mais realizaram esta prática até o século XX e a partir do início deste os EUA lideram o movimento acompanhado dos europeus, recentemente com a desculpa de combater o terrorismo, por fim as "cruzadas" só ganharam uma roupagem moderna e perderam a desculpa de matar em nome de "Deus".

Wandard disse...

o leitor que escreve como "Europeista" se diz brasileiro e escreveu: "Esses Duigin não é nenhuma santo" parecendo ter usado um programa tradutor!!!!!!!!!

Felipe Pinheiro disse...

Conforme o texto, Olavo de Carvalho considera que a monarquia absolutista que reinou no Brasil era a "única democracia do continente". Com esse trecho dá pra ter idéia do senso de democracia desse suposto "filófoso" ultra-conservador. Provavelmente sente saudade de quando o Brasil era sustentado por escravos.

Anónimo disse...

o Brasil era sustentado por escravos.

SÓ NA ZONA CAFEEIRA (DIGA-SE SP), POR QUE NO SUL ERAM IMIGRANTES E NO RESTO OS CICLOS LOCAIS ESTAVAM EM DECADENCIA NA MAIOR PARTE (E NA EMERGENTE BORRACHA ERAM MIGRANTES DO CE) - NESSA ALTURA DO PRIMEIRO CENSO MAIS DA METADE DO PAÍS ERA O NE DEMOGRAFICAMENTE E SEU PIB DEVIA SE BASEAR NO COMERCIO, JA QUE ERA UMA ECONOMIA PROTO-INDUSTRIAL E CUJOS CICLOS DO 1° JA ESTAVAM DECADENTES..

Anónimo disse...

SÓ ALGUEM MUITO INVEJOSO PARA SE INCOMODAR COM O OLAVO DE CARVALHO A PONTO DE GASTAR TANTAS LINHAS PARA COM ELE..

Anónimo disse...

QUANTO AO DUGIN É SÓ MAIS UM EVOLA TARDIO DA VIDA E UM SPENGLER..ESSA DE DIZER QUE ELE É DE "DIREITA" É RIDÍCULO..NO MAXIMO PSEUDO-DIREITA..VIDE O IMATERIALISMO DELE A LA EVOLA E SPENGLER..UM ORTODOXO DE CERNE E DESVALORES ALIENS IRRACIONAIS SIMILARES AO DO FALSO OESTE QUE ELE FINGE CRITICAR..CHUPA O OVO DOS JUDEUS IGUAL AOS "ATLANTISTAS" QUE TANTO CRITICA..HEHE