Os cinco estudantes de São Tomé, que, nos finais de setembro,
foram impedidos de entrar na Rússia pelo facto de os vistos russos terem caducado,
chegaram ontem à capital russa depois de normalizarem a sua situação, informou à
Lusa um porta-voz são-tomense.
Os
jovens tinham recebido bolsas de estudo para frequentarem a Universidade de
Amizade dos Povos de Moscovo, mas como o Governo de São Tomé se atrasou a
conceder-lhes as passagens de avião, chegaram ao aeroporto da capital russa com
um visto de entrada caducado.
Depois
de muitas horas no serviço de fronteiras russo, os estudantes foram
repatriados, mas, como a viagem de regresso passavam por Lisboa, tentaram
resolver aí o problema.
Segundo
o porta-voz dos são-tomenses, a Embaixada de São Tomé na capital portuguesa
contactou com a sua homóloga russa e os estudantes receberam vistos de entrada,
tendo conseguido assim salvo o ano letivo.
A
Universidade da Amizade dos Povos de Moscovo tinha anunciado que não admitiria
os estudantes estrangeiros que chegassem depois de 1 de outubro, mas acabou por
recuar nessa decisão.
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