O
primeiro grupo de 50 cidadãos russos que decidiram abandonar a Síria atravessou
hoje a fronteira com o Líbano em três autocarros, informa o Ministério russo
para Situações de Emergência.
A
esse grupo estão a juntar-se mais de 30 pessoas, que chegarão ainda hoje a
Moscovo em dois aviões especialmente enviadas para Beirute para realizar esta
operação.
Segundo
as autoridades de Moscovo, trata-se de mulheres russas casadas com sírios, dos
seus filhos e dos maridos que têm cidadania russa.
Os
russos retirados viviam nas cidades sírias de Damasco, Aleppo, Hama e Homs,
onde têm ocorrido fortes combates entre o regime de Assada e a oposição.
A
Embaixada da Rússia em Damasco anunciou que aí estão escritos 8008 russos, mas
os diplomatas consideram que o número real de russos residentes no país é de
cerca de 25 mil.
Um
funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, citado pela
agência Interfax, sublinhou que “em caso algum se trata da retirada de
funcionários da embaixada”.
Quanto
ao aumento do número de voos para retirar russos da Síria, o diplomata
acrescentou: “Vamos ver. Irá depender da situação. Se houver mais pessoas que
queiram regressar, iremos enviá-las. Não se trata de uma retirada forçada”.
Alguns
analistas russos ainda não veem nesta ação de retirada um sinal de que o fim do
regime de Assad está próximo, mas reconhecem que a situação na Síria continua a
agravar-se.
Segundo
dados da ONU, a guerra civil na Síria já provocou mais de 60 mil mortos.
1 comentário:
A Crise na Síria não vai acabar... Devido ao apoio americano dado aos rebeldes, igual como ocorreu no Afeganistão, quando a América forneceu armas á Al Qaeda, para conter o regime soviético...
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