A Igreja Ortodoxa Russa foi a primeira a reagir ao convite dirigido por Dmitri Medvedev, candidato do Kremlin à Presidência da Rússia, a Vladimir Putin para dirigir o Governo do país depois de abandonar o cargo de Presidente.
“É evidente que tanto Vladimir Vladimirovitch Putin, como Dmitri Anatolevitch Medvedev são estadistas eficazes, que gozam da confiança das pessoas. Na Igreja conhecem-nos como bons parceiros no diálogo e nos trabalhos comuns” – declarou Vselovod Tchaplin, porta-voz da Igreja Ortodoxa Russa.
Berl Lazar, o rabino supremo da Rússia, considera que seria “uma grande prenda” se Putin aceitar chefiar o Governo.
“Vladimir Putin provou, com o seu trabalho no cargo de Presidente, que pode realizar qualquer tarefa. Por isso seria uma grande prenda se o mais competente dirigisse o Governo” – declarou um dos dirigentes máximos da comunidade judaica russa.
Posição semelhante foi expressa pela comunidade muçulmana da Rússia.
“Durante a sua presidência, Vladimir Putin elevou as questões sociais a um nível completamente novo e, nesse campo, foi ajudado por Dmitri Medvedev. Será um excelente dueto de grandes estadistas” – considerou Damir Guizatullin, chefe da Direcção Espiritual dos Muçulmanos da Parte Europeia da Rússia.
“A proposta feita por Dmitri Anatolevitch não é nada inesperada” – considerou o político liberal Nikita Belikh, dirigente da União das Forças de Direita.
O ultranacionalista Vladimir Jirinovski, dirigente do Partido Liberal Democrático, considerou que esse convite foi feito para “pôr fim às conversas sobre o futuro local de trabalho do Presidente e sobre que ele poderá afastar-se e o novo Presidente não conseguirá continuar a sua política”.
“Todos devem compreender claramente que o Presidente (Putin) continuará realmente à frente do poder executivo” – precisou.
“A proposta de Dmitri Medvedev tem direito a existir. Vladimir Putin cumpriu as funções presidenciais e estou convencido que ele cumprirá as de Primeiro-ministro, tanto mais que ele transitou para Presidente do cargo de Primeiro-ministro” – frisou Alexandre Babakov, dirigente do partido pró-Kremlin “Rússia Justa”.
“Claro que se pode propôr tudo o que se quer, mas vai tratar-se de um poder duplo e sabe-se que vai estar no epicentro desse poder” – considerou Vladimir Kachin, vice-presidente do Comité Central do Partido Comunista da Federação da Rússia.
“Esse cenário está longe de ser o melhor, não tratará nada de bom à Rússia” – sublinhou Kachin. Dmitri Medvedev, o político nomeado para o suceder no cargo de Presidente da Rússia, pediu a Vladimir Putin que aceite dirigir o Governo russo depois de abandonar o Kremlin em Maio de 2008.
“Ao mesmo tempo que me mostro disposto a candidatar-me ao cargo de Presidente da Rússia, dirijo-me a ele (Putin) com o pedido de aceitar dirigir o Governo da Rússia depois da eleição do novo Presidente do nosso país” – declarou Medvedev numa declaração transmitida em directo pela televisão russa.
“Considero ser extremamente importante para o nosso país conservar num cargo importantíssimo no poder executivo, no cargo de Presidente do Governo da Federação da Rússia, Vladimir Vladimirovitch Putin” – acrescentou.
Segundo Vladimir Medvedev, "é Precisamente ele (Putin) que dirigiu a lista do partido mais forte: Rússia Unida, que conseguiu uma vitória brilhante nas eleições da Duma Estatal. E só com essa constituição os novos poderes legislativo e executivo poderão trabalhar eficazmente”.
Ontem, quatro partidos: Rússia Unida, Rússia Justa, Partido Agrário e Partido Força Cívica, que nas eleições parlamentares de 02 de Dezembro conquistaram 75 por cento dos votos, apresentaram a candidatura de Medvedev, primeiro-vice-primeiro ministro do Governo, para o cargo de Presidente do país, tendo Putin apoiado essa iniciativa.
Vladimir Putin continua a manter o silêncio em relação à proposta de Dmitri Medvedev, mas todos os políticos comentam a proposta como que se ela já tivesse sido aceite pelo Presidente, pois não duvidam que tudo foi previamente combinado.
“É evidente que tanto Vladimir Vladimirovitch Putin, como Dmitri Anatolevitch Medvedev são estadistas eficazes, que gozam da confiança das pessoas. Na Igreja conhecem-nos como bons parceiros no diálogo e nos trabalhos comuns” – declarou Vselovod Tchaplin, porta-voz da Igreja Ortodoxa Russa.
Berl Lazar, o rabino supremo da Rússia, considera que seria “uma grande prenda” se Putin aceitar chefiar o Governo.
“Vladimir Putin provou, com o seu trabalho no cargo de Presidente, que pode realizar qualquer tarefa. Por isso seria uma grande prenda se o mais competente dirigisse o Governo” – declarou um dos dirigentes máximos da comunidade judaica russa.
Posição semelhante foi expressa pela comunidade muçulmana da Rússia.
“Durante a sua presidência, Vladimir Putin elevou as questões sociais a um nível completamente novo e, nesse campo, foi ajudado por Dmitri Medvedev. Será um excelente dueto de grandes estadistas” – considerou Damir Guizatullin, chefe da Direcção Espiritual dos Muçulmanos da Parte Europeia da Rússia.
“A proposta feita por Dmitri Anatolevitch não é nada inesperada” – considerou o político liberal Nikita Belikh, dirigente da União das Forças de Direita.
O ultranacionalista Vladimir Jirinovski, dirigente do Partido Liberal Democrático, considerou que esse convite foi feito para “pôr fim às conversas sobre o futuro local de trabalho do Presidente e sobre que ele poderá afastar-se e o novo Presidente não conseguirá continuar a sua política”.
“Todos devem compreender claramente que o Presidente (Putin) continuará realmente à frente do poder executivo” – precisou.
“A proposta de Dmitri Medvedev tem direito a existir. Vladimir Putin cumpriu as funções presidenciais e estou convencido que ele cumprirá as de Primeiro-ministro, tanto mais que ele transitou para Presidente do cargo de Primeiro-ministro” – frisou Alexandre Babakov, dirigente do partido pró-Kremlin “Rússia Justa”.
“Claro que se pode propôr tudo o que se quer, mas vai tratar-se de um poder duplo e sabe-se que vai estar no epicentro desse poder” – considerou Vladimir Kachin, vice-presidente do Comité Central do Partido Comunista da Federação da Rússia.
“Esse cenário está longe de ser o melhor, não tratará nada de bom à Rússia” – sublinhou Kachin. Dmitri Medvedev, o político nomeado para o suceder no cargo de Presidente da Rússia, pediu a Vladimir Putin que aceite dirigir o Governo russo depois de abandonar o Kremlin em Maio de 2008.
“Ao mesmo tempo que me mostro disposto a candidatar-me ao cargo de Presidente da Rússia, dirijo-me a ele (Putin) com o pedido de aceitar dirigir o Governo da Rússia depois da eleição do novo Presidente do nosso país” – declarou Medvedev numa declaração transmitida em directo pela televisão russa.
“Considero ser extremamente importante para o nosso país conservar num cargo importantíssimo no poder executivo, no cargo de Presidente do Governo da Federação da Rússia, Vladimir Vladimirovitch Putin” – acrescentou.
Segundo Vladimir Medvedev, "é Precisamente ele (Putin) que dirigiu a lista do partido mais forte: Rússia Unida, que conseguiu uma vitória brilhante nas eleições da Duma Estatal. E só com essa constituição os novos poderes legislativo e executivo poderão trabalhar eficazmente”.
Ontem, quatro partidos: Rússia Unida, Rússia Justa, Partido Agrário e Partido Força Cívica, que nas eleições parlamentares de 02 de Dezembro conquistaram 75 por cento dos votos, apresentaram a candidatura de Medvedev, primeiro-vice-primeiro ministro do Governo, para o cargo de Presidente do país, tendo Putin apoiado essa iniciativa.
Vladimir Putin continua a manter o silêncio em relação à proposta de Dmitri Medvedev, mas todos os políticos comentam a proposta como que se ela já tivesse sido aceite pelo Presidente, pois não duvidam que tudo foi previamente combinado.
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