Lília Chivanova,
diretora da Golos, organização que denunciou numerosas transgressões da lei
durante as eleições parlamentares de dezembro de 2012, refuta a acusação,
sublinhando que não recebem apoios financeiros do estrangeiro desde que a lei
obriga a registar como “agente estrangeiro” as ONG’s que recebem meios
financeiros a partir de fora do país.
“Não recebemos
apoio financeiro estrangeiro”, frisou ela.
O advogado de
defesa da Golos, Ramil Akhmetgaliev, declarou que essa organização recebeu sete
mil euros pelo Prémio Sakharov, criado pelo Parlamento Europeu, mas devolveu
todo o dinheiro para evitar a acusação de “agente estrangeiro”.
A golos é a
primeira ONG russa a ser multada pela nova lei, recentemente aprovada pelo
Parlamento Russo, que obriga as ONG’s que recebem apoio financeiro
internacional a registarem-se como “agentes estrangeiros”.
Liudmila
Alekseeva, dirigente da organização Grupo de Helsínquia de Moscovo, considerou
injusta a pena, pois a Golos “não realiza atividade política”.
“A observação nas
eleições não é política, mas um direito cívico”, frisou.
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