O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, considerou na sexta-feira boatos os planos de encerramento da embaixada russa em Damasco e da base naval em Tartus com vista a derrubar o regime de Bashar Assad.
“Todos
esses boatos não passam de especulações e provocações que visam preparar
terreno na opinião pública terreno para aceitar os esforços com vista à
substituição do regime”, declarou ele numa conferência de imprensa.
Na
terça-feira, a imprensa russa anunciou que Moscovo tinha retirado todo o
pessoal da base naval em Tartus, na Síria, notícia desmentida hoje pelo
ministro.
“Não
se trata do abandono desse lugar. Bem como não se tratada retirada do pessoal”,
acrescentou.
Lavrov
frisou que “há muito tempo que o pessoal militar fosse substituído por civis
nesse lugar”.
O
chefe da diplomacia russa considerou que o Conselho de Segurança da ONU deve
investigar as informações sobre os fornecimentos ilegais de armas da Líbia para
a oposição síria.
“Se
isso é verdade, é uma violação grosseira do embargo total do CS da ONU ao
fornecimento de armas tanto à Líbia, como a partir dela. O Comité do CS da ONU,
que deve controlar o embargo, deve prestar atenção a essas notícias e
investigar”, acrescentou.
Serguei
Lavrov considera que os fornecimentos em massa de armas à oposição síria pelo
Ocidente contradizem as condições de convocação de uma nova conferência
internacional sobre a Síria.
Ele
revelou que, na próxima semana, irá encontrar-se com o seu homólogo
norte-americano John Kerry com vista a analisar as possibilidades de convocação
dessa conferência.
Entretanto, o "caso Snowden" continua por resolver e sem fim à vista. O norte-americano pode acabar por ficar em "território de ninguém". Digo isto, porque ele pode influir nas decisões a tomar pelos Estados Unidos e a Rússia em relação à Síria.
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