Um estudo na ONG European Values “Kremlin
Watch”, que analisa os êxitos dos Estados da União Europeia no combate
informativo com a Rússia, coloca Portugal entre os países “que negam ou fazem
de conta que não notam as acções da Rússia com vista ao alargamento da sua
influência”.
Segundo essa organização, entre
os negacionistas estão países como a Hungria, Áustria, Portugal e Itália. A Grécia e o Chipre veem entre os “aliados” da
Rússia, sendo os três Estados do Báltico: Letónia, Lituânia e Estónia, aqueles
que mais fazem na luta informativa contra a propaganda do Kremlin.
Neste último caso, compreende-se,
pois, as relações entre os três países e a Rússia estiveram sempre longe de
serem pacíficas.
Quanto a Portugal, penso que a
única explicação para ele se encontrar no citado grupo de países pode estar no
facto de, no nosso país, se prestar muito pouca atenção à política
internacional e de se ter uma imprensa muito “paroquiana”. Além do mais, e isto
é o factor central, temos o futebol e as intermináveis conversas em torno dele.
Em Portugal, que se saiba, não se
têm registado envenenamentos de russos, acontecendo apenas intoxicações
alimentares provocadas pela frescura duvidosa de algum marisco.
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