Os soldados norte-americanos, que, no passado 27 de Maio, tinham chegado à Península da Crimeia, no Sul da Ucrânia, para participar nas manobras militares internacionais Brisa Marítima, deixaram hoje a região rumo à Alemanha.
O anúncio desses exercícios militares provocou uma onda de contestação entre as forças comunistas e pró-russas na Crimeia, que os consideraram um passo na adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica (NATO).
O Governo de Kiev deu um forte argumento aos adversários das manobras ao não ter pedido à Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia autorização para a sua realização, como exige a Constituição do país.
Mais um forte revés para o Presidente Victor Iuschenko, a juntar às dificuldades que enfrenta na formação de um executivo “laranja”, apoiado pelos partidos políticos que o elegeram nos finais de 2004. Os aliados não conseguem repartir as pastas no futuro Governo, nem os cargos na Rada Suprema.
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