Andrei Tchikatilo é, sem dúvida, um dos mais cruéis assassinos em série. Não só pela quantidade de pessoas que matou (mais de 50 mulheres e crianças entre 1982 e 1990), mas pela crueldade com que o fazia: depois de as matar, violava-as e cortava-lhes partes do corpo. A polícia soviética teve grandes dificuldades em descobrir este maníaco sexual, não apenas porque ele actuava com extremo cuidado, mas também por ser fisiologicamente anormal. Em 1982, a polícia encontrou no corpo de uma das vítimas esperma do quarto grupo. Segundo as leis da criminalística clássica, o criminoso deveria ter sangue do mesmo grupo. Em 1984, Tchikatilo foi detido por "comportamento suspeito" e logo libertado, porque as análises de sangue a que foi sujeito mostraram que o sangue era do grupo dois. A justiça soviética condenou uma pessoa inocente à morte, acusada de ter cometido um crime que veio a saber-se depois ser da autoria do "monstro" de Novotcherkask, cidade do Sul da Rússia. Só seis anos depois é que a polícia começou a seguir Tchikatilo, quando notou que ele se interessava muito por rapazes menores. Foi condenado à morte e fuzilado.
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1 comentário:
a mente criminosa é algo que sempre tive curosidade...poderem cometer todo o tipo de crimes sem levarem consigo o peso na consciencia, o sentimento de culpa...esta muito fixe isto, parabens!
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