Moscovo e Pequim, escreveu ontem o diário China Daily, tencionam investir 10 mil milhões de dólares na construção de centrais eléctricas na fronteira entre os dois países. O objectivo é cobrir as necessidades da crescente economia chinesa em electricidade.
Tatiana Miliaeva, representante da Electricidade da Rússia, declarou que está a ser planeado um projecto com base no qual se definirão os preços da energia eléctrica à China. "Potencialmente, a parte chinesa está pronta a comprar 60 mil milhões de kw de energia eléctrica", pormenorizou.
Caso se chegue a um acordo sobre o preço da electricidade, a Rússia terá de duplicar o fabrico de energia eléctrica no seu Extremo Oriente para satisfazer as necessidades da China.
"Trata-se de construir não só centrais térmicas a carvão, extraído na Sibéria Oriental e no Extremo Oriente, mas também centrais hidroeléctricas", acrescentou Miliaeva, sublinhando que actualmente "o Extremo Oriente russo utiliza apenas 3 por cento do seu potencial hidroeléctrico".
2 comentários:
Caro Marco Costa, esse problema não se coloca. Devido à forte "desindustrialização" da Rússia depois da queda do comunismo, este país até se pode dar ao luxo de vender quotas a outros países, em conformidade com o Protocolo de Quioto. Portugal está entre os países que pretende adquirir quotas russas. Cumprimentos
ele é com cada ironia...
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