O Papa Bento XVI nomeou o italiano Paolo Pezzi novo chefe da igreja católica russa com o objectivo de melhorar as relações com a Igreja Ortodoxa Russa (IOR), informa hoje a imprensa russa.
Paolo Pezzi, que até agora era reitor do seminário de São Petersburgo, terá como tarefa desenvolver os laços com a IOR e conseguir a realização de uma visita do Sumo Pontífice de Roma à Rússia, sonho que João Paulo II não conseguiu concretizar.
O bispo italiano, de 45 anos, substitui o arcebispo de Moscovo, Tadeusz Kondrusiewicz, de 61 anos, que chegou a Moscovo alguns meses antes da desintegração da União Soviética (1991), quando em todo o país existia apenas um templo católico aberto. Hoje, na Rússia há mais de meio milhão de católicos, mas continuam a ser uma minoria em comparação com ortodoxos, muçulmanos, budistas e judeus.
“A transferência de Kondrusiewicz é uma grande vitória diplomática da Secção de Relações Internacionais da IOR, pois ele representa o papado de João Paulo II, quando as relações entre católicos e ortodoxos não eram as melhores” – considera o filósofo Alexandre Duguin.
Foi sob a direcção de Tadeusz Kondrusiewicz que a Igreja Católica decidiu, em Fevereiro de 2002, transformar as suas administrações apostólicas na Rússia em dioceses, o que provocou protestos da IOR, que considerou esse processo um meio de “proselitismo”, “expansão”. Então, as autoridades russas expulsaram cinco sacerdotes romanos do país.
“Ao substituir o polaco Kondrusiewicz pelo italiano Paolo Pezzi, o Vaticano mostra que tenciona melhorar as relações com a IOR, que está pronto a abrir uma nova página nas relações entre as duas igrejas” – frisa Duguin.
Segundo a imprensa russa, a origem polaca de muitos dos representantes católicos na Rússia foi um obstáculo ao entendimento entre ambas as igrejas.
“Sou soldado da Igreja, por isso vou para onde me enviarem. Não quero ser um travão nas relações entre as nossas igrejas” – comentou o arcebispo católico.
Pezzi é um profundo conhecedor da situação da comunidade católica na Rússia, porque dirigiu, durante cinco anos, a paróquia de Novossibirsk, cidade siberiana onde se encontra concentrado um número significativo de católicos.
“A transferência de Tadeuzs Kondrusiewicz é um assunto interno da Igreja Católica” – declarou o secretário da Secção de Relações Internacionais da IOR, sublinhando que os ortodoxos não exerceram qualquer tipo de pressão sobre o Vaticano.
As relações entre as duas igrejas cristãs melhoraram significativamente desde a eleição do Para Bento XVI, cujas ideias conservadoras em matéria de moral religiosa têm encontrado um eco favorável entre a alta hierarquia da IOR.
O Núncio Apostólico na Rússia, o arcebispo Antonio Mennini, tem desenvolvido uma grande acção nesse campo, tendo disso condecorado com a Ordem do Príncipe Daniel por Alexei II, patriarca de Moscovo e de toda a Rússia da IOR.
Em Março passado, o primeiro encontro entre Vladimir Putin, Presidente da Rússia, e o Papa Bento XVI despertou algumas esperanças entre os católicos russos de que uma visita do Pontífice à Rússia poderá estar para breve.
Paolo Pezzi, que até agora era reitor do seminário de São Petersburgo, terá como tarefa desenvolver os laços com a IOR e conseguir a realização de uma visita do Sumo Pontífice de Roma à Rússia, sonho que João Paulo II não conseguiu concretizar.
O bispo italiano, de 45 anos, substitui o arcebispo de Moscovo, Tadeusz Kondrusiewicz, de 61 anos, que chegou a Moscovo alguns meses antes da desintegração da União Soviética (1991), quando em todo o país existia apenas um templo católico aberto. Hoje, na Rússia há mais de meio milhão de católicos, mas continuam a ser uma minoria em comparação com ortodoxos, muçulmanos, budistas e judeus.
“A transferência de Kondrusiewicz é uma grande vitória diplomática da Secção de Relações Internacionais da IOR, pois ele representa o papado de João Paulo II, quando as relações entre católicos e ortodoxos não eram as melhores” – considera o filósofo Alexandre Duguin.
Foi sob a direcção de Tadeusz Kondrusiewicz que a Igreja Católica decidiu, em Fevereiro de 2002, transformar as suas administrações apostólicas na Rússia em dioceses, o que provocou protestos da IOR, que considerou esse processo um meio de “proselitismo”, “expansão”. Então, as autoridades russas expulsaram cinco sacerdotes romanos do país.
“Ao substituir o polaco Kondrusiewicz pelo italiano Paolo Pezzi, o Vaticano mostra que tenciona melhorar as relações com a IOR, que está pronto a abrir uma nova página nas relações entre as duas igrejas” – frisa Duguin.
Segundo a imprensa russa, a origem polaca de muitos dos representantes católicos na Rússia foi um obstáculo ao entendimento entre ambas as igrejas.
“Sou soldado da Igreja, por isso vou para onde me enviarem. Não quero ser um travão nas relações entre as nossas igrejas” – comentou o arcebispo católico.
Pezzi é um profundo conhecedor da situação da comunidade católica na Rússia, porque dirigiu, durante cinco anos, a paróquia de Novossibirsk, cidade siberiana onde se encontra concentrado um número significativo de católicos.
“A transferência de Tadeuzs Kondrusiewicz é um assunto interno da Igreja Católica” – declarou o secretário da Secção de Relações Internacionais da IOR, sublinhando que os ortodoxos não exerceram qualquer tipo de pressão sobre o Vaticano.
As relações entre as duas igrejas cristãs melhoraram significativamente desde a eleição do Para Bento XVI, cujas ideias conservadoras em matéria de moral religiosa têm encontrado um eco favorável entre a alta hierarquia da IOR.
O Núncio Apostólico na Rússia, o arcebispo Antonio Mennini, tem desenvolvido uma grande acção nesse campo, tendo disso condecorado com a Ordem do Príncipe Daniel por Alexei II, patriarca de Moscovo e de toda a Rússia da IOR.
Em Março passado, o primeiro encontro entre Vladimir Putin, Presidente da Rússia, e o Papa Bento XVI despertou algumas esperanças entre os católicos russos de que uma visita do Pontífice à Rússia poderá estar para breve.
Mensagens
Sem comentários:
Enviar um comentário