O Partido das Regiões da Ucrânia, dirigido pelo Primeiro-ministro Victor Ianukovitch, ameaça abandonar a campanha eleitoral e não participar nas eleições parlamentares antecipadas, marcadas para 30 de Setembro.
“Se as provocações cínicas dos nossos adversários, que preparam intensamente falsificações massivas da vontade do povo, continuarem, o Partido das Regiões está pronto a rever a questão da sua participação nas eleições parlamentares antecipadas” – lê-se num comunicado publicado hoje no sítio electrónico dessa força política.
“Não iremos participar numa aventura chamada “Eleições-2007”, onde os resultados poderão ser determinados pelos representantes da Rua Bankova (onde fica situado o Secretariado do Presidente Iuschenko) e, depois, “confirmados” pelos tribunais que controlam” – considera o Partido das Regiões.
"Nos últimos dias, - lê-se no comunicado - recebemos informação de que estão em preparação provocações nas eleições e os nossos adversários irão fazer tudo para fazer gorar o escrutínio”.
Victor Ianukovitch concretizou essas acusações: “Compreendemos que está a ser organizada uma operação especial massiva que visa bloquear trabalho das comissões eleitorais nas regiões onde temos enorme vantagem”.
Iulia Timochenko, dirigente do bloco político que porta o seu nome e a mais directa adversária de Victor Ianukovitch, declarou também que “está em preparação uma campanha de falsificação das eleições”.
“Posso provar que a muitos dos nossos membros das comissões eleitorais foram propostas pelo partido do poder (Partido das Regiões) importâncias financeiras sérias para assinarem protocolos vazios” – sublinhou a dirigente do Bloco Iúlia Timochenko.
Segundo sondagens do Fundo “Iniciativas Democráticas”, o Partido das Regiões deverá conquistar 34,7% dos votos, o Bloco Iúlia Timochenko – 25,7% e o Bloco Nossa Ucrânia (do Presidente Iuschenko) – 11,9%.
Mesmos que os dois blocos pró-ocidentais façam uma coligação, não terão uma maioria suficiente para formar governo, o mesmo acontecendo ao Partido das Regiões. Por isso, muito vai depender dos pequenos partidos que irão superar a barreira dos 2%, condição necessária para eleger deputados para a Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia.
Segundo as mesmas sondagens, de entre os 19 pequenos partidos que participarão no escrutínio de 30 de Setembro, apenas o Bloco de Vladimir Litvin deverá conseguir 3,3% dos votos e o Partido Comunista da Ucrânia – 2,7%. Se estes resultados se concretizarem, o mais provável é a formação de uma coligação dos blocos Iulia Timochenko, Nossa Ucrânia e Vladimir Litvnin, ou seja, das forças pró-ocidentais que realizaram a “Revolução Laranja” de 2004.
“Se as provocações cínicas dos nossos adversários, que preparam intensamente falsificações massivas da vontade do povo, continuarem, o Partido das Regiões está pronto a rever a questão da sua participação nas eleições parlamentares antecipadas” – lê-se num comunicado publicado hoje no sítio electrónico dessa força política.
“Não iremos participar numa aventura chamada “Eleições-2007”, onde os resultados poderão ser determinados pelos representantes da Rua Bankova (onde fica situado o Secretariado do Presidente Iuschenko) e, depois, “confirmados” pelos tribunais que controlam” – considera o Partido das Regiões.
"Nos últimos dias, - lê-se no comunicado - recebemos informação de que estão em preparação provocações nas eleições e os nossos adversários irão fazer tudo para fazer gorar o escrutínio”.
Victor Ianukovitch concretizou essas acusações: “Compreendemos que está a ser organizada uma operação especial massiva que visa bloquear trabalho das comissões eleitorais nas regiões onde temos enorme vantagem”.
Iulia Timochenko, dirigente do bloco político que porta o seu nome e a mais directa adversária de Victor Ianukovitch, declarou também que “está em preparação uma campanha de falsificação das eleições”.
“Posso provar que a muitos dos nossos membros das comissões eleitorais foram propostas pelo partido do poder (Partido das Regiões) importâncias financeiras sérias para assinarem protocolos vazios” – sublinhou a dirigente do Bloco Iúlia Timochenko.
Segundo sondagens do Fundo “Iniciativas Democráticas”, o Partido das Regiões deverá conquistar 34,7% dos votos, o Bloco Iúlia Timochenko – 25,7% e o Bloco Nossa Ucrânia (do Presidente Iuschenko) – 11,9%.
Mesmos que os dois blocos pró-ocidentais façam uma coligação, não terão uma maioria suficiente para formar governo, o mesmo acontecendo ao Partido das Regiões. Por isso, muito vai depender dos pequenos partidos que irão superar a barreira dos 2%, condição necessária para eleger deputados para a Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia.
Segundo as mesmas sondagens, de entre os 19 pequenos partidos que participarão no escrutínio de 30 de Setembro, apenas o Bloco de Vladimir Litvin deverá conseguir 3,3% dos votos e o Partido Comunista da Ucrânia – 2,7%. Se estes resultados se concretizarem, o mais provável é a formação de uma coligação dos blocos Iulia Timochenko, Nossa Ucrânia e Vladimir Litvnin, ou seja, das forças pró-ocidentais que realizaram a “Revolução Laranja” de 2004.
2 comentários:
Um bocado confuso… parece que o único que não se queixa é o partido do Presidente.
No artigo anterior sobre o mesmo assunto, os pequenas partidos precisavam de 3% para entrar… agora passou a 2%?
António, tem toda a razão. A barreira a superar é de 2%. Peço desculpa pelo lapso.
Enviar um comentário