Andrei Lugovoi, considerado pelas autoridades britânicas o principal suspeito do assassinato do antigo agente secreto russo Alexandre Litvinenko, será o número dois da lista de candidatos do ultranacionalista Partido Liberal Democrático da Rússia nas eleições para a Duma Estatal, anunciou hoje o dirigente dessa força política, Vladimir Jirinovski.
“Já temos o trio que encabeçará a lista, que será confirmado no congresso do Partido”, revelou Jirinovski à agência Interfax. O extravagante líder ultranacionalista anunciou que será ele o número um da lista. O número três, segundo Jirinovski, será o seu próprio filho: Igor Lebedev. Lugovoi ficará entre os dois.
“O homem manifestou esse deseja. Conhecemo-nos há muito tempo e temos possibilidade de o incluir na lista do partido” – acrescentou o dirigente liberal-democrático.
Jirinovski desvalorizou as acusações feitas pela justiça britânica contra o seu eleito. “Toda a sua história (de Lugovoi) com a Grã-Bretanha não passa de tentativas de organizar provocações contra os nossos cidadãos” – afirmou ele.
O próprio Lugovoi não confirma, nem desmente as declarações de Jirinovski, mas promete esclarecimentos no fim do congresso do Partido Liberal Democrático, ou seja, para hoje.
“Não gostaria de comentar com muita profundidade as declarações de Jirinovski. Tenho muito respeito por ele, pelo partido que dirige. Farei todos os comentários depois do congresso, na segunda-feira” – declarou Lugovoi à rádio Eco de Moscovo.
Londres exigiu a extradição de Lugovoi, pedido que foi recusado pela Procuradoria Geral da Rússia com o argumento da Constituição não permitir a entrega de cidadãos russos a outros países. Andrei Lugovoi, também ele antigo agente secreto russo, considera-se inocente e acusa as autoridades e serviços secretos britânicos de terem “planeado uma mentira conjunta”.
Litvinenko, forte crítico da política do Kremlin, adoeceu gravemente depois de se ter encontrado com Lugovoi no Hotel Millennium de Londres, vindo a falecer a 23 de Novembro de 2006 por envenenamento com polónio 210. Numa carta postuma, Litvinenko responsabilizou da sua morte o Presidente Putin, por ter acusado os serviços secretos russos de organizar uma explosão num edifício de Moscovo em 1999 para ajudar Putin a chegar à Presidência da Rússia.
“Hoje, o Partido Liberal Democrático está pronto a aceitar qualquer pessoa que permita a sua reanimação e aumentar o prestígio. Se Lugovoi tenta conseguir imunidade parlamentar, o seu cálculo foi muito exacto” – considera o deputado comunista Victor Iliukhin, acrescentando porém que “não esperava que Lugovoi descesse até tão baixo”.
“Já temos o trio que encabeçará a lista, que será confirmado no congresso do Partido”, revelou Jirinovski à agência Interfax. O extravagante líder ultranacionalista anunciou que será ele o número um da lista. O número três, segundo Jirinovski, será o seu próprio filho: Igor Lebedev. Lugovoi ficará entre os dois.
“O homem manifestou esse deseja. Conhecemo-nos há muito tempo e temos possibilidade de o incluir na lista do partido” – acrescentou o dirigente liberal-democrático.
Jirinovski desvalorizou as acusações feitas pela justiça britânica contra o seu eleito. “Toda a sua história (de Lugovoi) com a Grã-Bretanha não passa de tentativas de organizar provocações contra os nossos cidadãos” – afirmou ele.
O próprio Lugovoi não confirma, nem desmente as declarações de Jirinovski, mas promete esclarecimentos no fim do congresso do Partido Liberal Democrático, ou seja, para hoje.
“Não gostaria de comentar com muita profundidade as declarações de Jirinovski. Tenho muito respeito por ele, pelo partido que dirige. Farei todos os comentários depois do congresso, na segunda-feira” – declarou Lugovoi à rádio Eco de Moscovo.
Londres exigiu a extradição de Lugovoi, pedido que foi recusado pela Procuradoria Geral da Rússia com o argumento da Constituição não permitir a entrega de cidadãos russos a outros países. Andrei Lugovoi, também ele antigo agente secreto russo, considera-se inocente e acusa as autoridades e serviços secretos britânicos de terem “planeado uma mentira conjunta”.
Litvinenko, forte crítico da política do Kremlin, adoeceu gravemente depois de se ter encontrado com Lugovoi no Hotel Millennium de Londres, vindo a falecer a 23 de Novembro de 2006 por envenenamento com polónio 210. Numa carta postuma, Litvinenko responsabilizou da sua morte o Presidente Putin, por ter acusado os serviços secretos russos de organizar uma explosão num edifício de Moscovo em 1999 para ajudar Putin a chegar à Presidência da Rússia.
“Hoje, o Partido Liberal Democrático está pronto a aceitar qualquer pessoa que permita a sua reanimação e aumentar o prestígio. Se Lugovoi tenta conseguir imunidade parlamentar, o seu cálculo foi muito exacto” – considera o deputado comunista Victor Iliukhin, acrescentando porém que “não esperava que Lugovoi descesse até tão baixo”.
Sem comentários:
Enviar um comentário