O Presidente russo, Vladimir Putin, aceitou a proposta de encabeçar a lista eleitoral do Partido Rússia Unida, nas eleições parlamentares do próximo dia 02 de Dezembro.
Essa decisão, que foi anunciada por Putin no Congresso da Rússia Unida, que está a decorrer em Moscovo, visa garantir a vitória dessa força política no escrutínio.
Antes de anunciar a sua decisão, o dirigente russo criticou a direcção do Partido Rússia Unida por ter dado ao seu programa o nome de “Plano de Putin”, esclarecendo que, embora apoie o programa de estabilidade política e de reformas socio-económicas, se manifesta contra a sua “personificação”.
“Admito que, do ponto de vista da luta eleitoral, isso tivesse algum sentido, mas não estou convencido que fosse preciso personificá-lo. Tanto mais que o seu autor não é uma pessoa concreta, mas um grande colectivo” – declarou Putin.
“Devemos estar fortes e unidos, para , nessa concorrência, resistir e ganhar” – sublinhou o Presidente russo.
Putin recordou os tempos difíceis da “terapia de choque” de meados dos anos 90, da crise financeira de Agosto de 1998 e dos acontecimentos trágicos no Cáucaso, sublinhando que a economia se encontrava num estado “depressivo”.
“Nessas condições, precisavamos muito de uma força consolidadora, que unisse toda a sociedade russa, uma força que garantisse a nossa estabilidade política e a realização dos nossos programas socioeconómicos. Essa força foi o partido Rússia Unida” – considerou Vladimir Putin.
Os delegados do Congresso da Rússia Unida fizeram ao Presidente russo três pedidos: uns pediram para ingressar no partido, outros para que faça um terceiro mandato presidencial, embora a Constituição do país não o permita, e os terceiros para não violar a Constituição, mas que passasse a dirigir o Governo depois de abandonar o Kremlin.
Ao primeiro pedido, Putin respondeu com uma negativa, sublinhando que “tal como a maioria dos cidadãos do país, não gostaria de alterar o estatuto de apartidário”.
Resposta negativa recebeu também o segundo pedido, mas o terceiro não recebeu uma resposta clara. Para liderar o Governo, Putin coloca como condições que a Rússia Unida vença as eleições e, depois, seja eleito um “Presidente honesto”.
Segundo as últimas sondagens, a Rússia Unida poderá conseguir 47 por cento dos votos nas eleições de 02 de Dezembro, mas, depois da decisão de Putin de chefia a lista eleitoral deste partido, a sua popularidade poderá aumentar significativamente. Presentemente, o Presidente goza do apoio de mais de 60 por cento dos cidadãos do seu país.
Andrei Borobiov, um dos dirigentes da Rússia Unida, espera que este partido consiga conquistar mais de dois terços dos 450 lugares na Duma Estatal (Câmara Baixa) do Parlamento russo.
A decisão de Putin parece ser mais uma forma de tentar controlar a situação no país depois de deixar de ser Presidente. Se o Partido Rússia Unida conquistar a maioria dos lugares na Duma e Putin passar a dirigir o Governo em 2008, ficará com fortes alavancas de pressão sobre o seu sucessor, caso este decida desviar-se da política traçada pelo actual dirigente do país.
Essa decisão, que foi anunciada por Putin no Congresso da Rússia Unida, que está a decorrer em Moscovo, visa garantir a vitória dessa força política no escrutínio.
Antes de anunciar a sua decisão, o dirigente russo criticou a direcção do Partido Rússia Unida por ter dado ao seu programa o nome de “Plano de Putin”, esclarecendo que, embora apoie o programa de estabilidade política e de reformas socio-económicas, se manifesta contra a sua “personificação”.
“Admito que, do ponto de vista da luta eleitoral, isso tivesse algum sentido, mas não estou convencido que fosse preciso personificá-lo. Tanto mais que o seu autor não é uma pessoa concreta, mas um grande colectivo” – declarou Putin.
“Devemos estar fortes e unidos, para , nessa concorrência, resistir e ganhar” – sublinhou o Presidente russo.
Putin recordou os tempos difíceis da “terapia de choque” de meados dos anos 90, da crise financeira de Agosto de 1998 e dos acontecimentos trágicos no Cáucaso, sublinhando que a economia se encontrava num estado “depressivo”.
“Nessas condições, precisavamos muito de uma força consolidadora, que unisse toda a sociedade russa, uma força que garantisse a nossa estabilidade política e a realização dos nossos programas socioeconómicos. Essa força foi o partido Rússia Unida” – considerou Vladimir Putin.
Os delegados do Congresso da Rússia Unida fizeram ao Presidente russo três pedidos: uns pediram para ingressar no partido, outros para que faça um terceiro mandato presidencial, embora a Constituição do país não o permita, e os terceiros para não violar a Constituição, mas que passasse a dirigir o Governo depois de abandonar o Kremlin.
Ao primeiro pedido, Putin respondeu com uma negativa, sublinhando que “tal como a maioria dos cidadãos do país, não gostaria de alterar o estatuto de apartidário”.
Resposta negativa recebeu também o segundo pedido, mas o terceiro não recebeu uma resposta clara. Para liderar o Governo, Putin coloca como condições que a Rússia Unida vença as eleições e, depois, seja eleito um “Presidente honesto”.
Segundo as últimas sondagens, a Rússia Unida poderá conseguir 47 por cento dos votos nas eleições de 02 de Dezembro, mas, depois da decisão de Putin de chefia a lista eleitoral deste partido, a sua popularidade poderá aumentar significativamente. Presentemente, o Presidente goza do apoio de mais de 60 por cento dos cidadãos do seu país.
Andrei Borobiov, um dos dirigentes da Rússia Unida, espera que este partido consiga conquistar mais de dois terços dos 450 lugares na Duma Estatal (Câmara Baixa) do Parlamento russo.
A decisão de Putin parece ser mais uma forma de tentar controlar a situação no país depois de deixar de ser Presidente. Se o Partido Rússia Unida conquistar a maioria dos lugares na Duma e Putin passar a dirigir o Governo em 2008, ficará com fortes alavancas de pressão sobre o seu sucessor, caso este decida desviar-se da política traçada pelo actual dirigente do país.
4 comentários:
Enfim, Putin está somente a ser coerente com as sua anteriores políticas. Não é pela perpetuação do poder, nem pela sua hegemonia ou pela perseguição política de seus opositores, que Putin ficará na história como uma forte alterativa às politicas norte americanas. Vladimir Putin está a palmilhar terrenos pantanosos, digno dos grandes Czar russos. Nesta maneira só ficará recordado na história como mais um déspota russo.
É óbvio que a mais que provével candidatura de Putin a primeiro-ministro levará à sua perpetuação no poder. E, tal como fez quando assumiu a presidência, deverá alterar a constituição de forma a que os principais poderes sejam concentrados no cargo que desempenha nesse momento. As críticas em relação ao despotismo de Putin não levam a qualquer alteração da sua popularidade na Rússia, e provavelmente têm o efeito inverso, pois a década de 90, que os russos olham como uma década de aberturada ao ocidente, não alcançou resultados económicos sociais e políticos, incluindo éstrabilidade interna e papel relevante como actor internacional, minimamente semelhantes aos que a presidência de Putin alcançou.
Há muitos Putin no ocidente. A democracia tam laivos de oligarquia, de plutocracia, de mediatocracia.
O que vemos por aí fora obriga a repensar esta democracia que está completamente dominada por banqueiros sem escrúpulos que tudo podem, tudo mandam. Até mandam a ética e o rigor às urtigas se preciso for...
Por cá muitos Putins há!!!
A corrida dos Republicanos à Casa Branca passa por um namoro descarado ao National Rifle Association (NRA), um dos lobbies políticos mais poderosos de Washington. A NRA é uma organização conservadora que defende o direito dos americanos usarem armas sem restrições.
Mas alguns senadores meteram o pé na argola. Jon Stewart tem os hilariantes pormenores:
Vídeo – 4:37m (legendado em português)
Enviar um comentário