O Supremo Tribunal da Rússia recusou-se a reabilitar o último czar russo, Nicolau II, sua esposa e cinco filhos, confirmando assim uma decisão anterior tomada pela Procuradoria-Geral do país.
A Procuradoria-Geral recusou-se duas vezes a reabilitar os membros da família Romanov, não os considerando vítimas de repressões políticas devido à “falta de decisões de órgãos judiciais ou extra-judiciais com funções judiciais sobre o emprego de repressões em relação às vítimas”.
A existência de semelhantes decisões é uma das condições obrigatórias para resolver a questão da reabilitação da última família real russa.
Segundo Guermam Lukianov, advogado da família Romanov, essa decisão da Procuradoria-Geral da Rússia é ilegal, visto que “os reclusos do poder soviético (os membros da família do czar), que estiveram detidos sem ter sido apresentado qualquer tipo de acusação, foram vítimas de repressões políticas.
O advogado prometeu levar o processo de reabilitação dos Romanov ao Tribunal Europeu de Diretos Humanos se não for feita justiça na Rússia.
Arseni Roguinski, director da organização de defesa dos direitos humanos Memorial, considerou a sentença do Tribunal Constitucional "indignante", posição que foi apoiada por dirigentes de outras organizações.
A princesa Maria Romanova, uma das descendentes da última família real russa que reside em Paris, começou a luta pela reabilitação dos seus parentes nos tribunais russos em 2005. Nicolau II, sua esposa Alexandra e seus cinco filhos: Alexei, Olga, Tatiana, Maria e Anastácia foram fuzilados pelos bolcheviques na noite de 17 de Julho de 1918 em Ekaterimburgo.
A Igreja Ortodoxa Russa considera-os “mártires pela fé” e santificou-os.
A Procuradoria-Geral recusou-se duas vezes a reabilitar os membros da família Romanov, não os considerando vítimas de repressões políticas devido à “falta de decisões de órgãos judiciais ou extra-judiciais com funções judiciais sobre o emprego de repressões em relação às vítimas”.
A existência de semelhantes decisões é uma das condições obrigatórias para resolver a questão da reabilitação da última família real russa.
Segundo Guermam Lukianov, advogado da família Romanov, essa decisão da Procuradoria-Geral da Rússia é ilegal, visto que “os reclusos do poder soviético (os membros da família do czar), que estiveram detidos sem ter sido apresentado qualquer tipo de acusação, foram vítimas de repressões políticas.
O advogado prometeu levar o processo de reabilitação dos Romanov ao Tribunal Europeu de Diretos Humanos se não for feita justiça na Rússia.
Arseni Roguinski, director da organização de defesa dos direitos humanos Memorial, considerou a sentença do Tribunal Constitucional "indignante", posição que foi apoiada por dirigentes de outras organizações.
A princesa Maria Romanova, uma das descendentes da última família real russa que reside em Paris, começou a luta pela reabilitação dos seus parentes nos tribunais russos em 2005. Nicolau II, sua esposa Alexandra e seus cinco filhos: Alexei, Olga, Tatiana, Maria e Anastácia foram fuzilados pelos bolcheviques na noite de 17 de Julho de 1918 em Ekaterimburgo.
A Igreja Ortodoxa Russa considera-os “mártires pela fé” e santificou-os.
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