A Comissão Eleitortal Central da Rússia (CECR) recusou-se a registar as candidaturas de todos os independentes ao cargo de Presidente do país. Os últimos a receberem o não foram Vladimir Bukovski e Nikolai Kurianovitch.
A decisão sobre se Bukovski, antigo dissidente soviético, poderia ser ou não candidato foi precedida de uma acesa discussão que demorou hora e meia, mas a CECR não deu ouvidos aos argumentos do candidato.
“O senhor Bukovski, nos documentos que apresentou à CECR, comunicou que é escritor, mas não apresentou documentos que comprovem esse tipo de actividade” – declarou o secretário da CECR, sublinhando que a legislação russa exige a apresentação de semelhantes documentos.
Além disso, Bukovski foi afastado da corrida presidencial por possuir dupla nacionalidade: britânica e russa.
Vladimir Bukovski, defensor dos direitos humanos na União Soviética, foi internado várias vezes pelas autoridades comunistas em hospitais psiquiátricos e condenado a prisão por “hooliganismo”.
Em 1975, as autoridades soviéticas trocaram Bukovski por Luís Corvalan, secretário-geral do Partido Comunista do Chile que se encontrava nas prisões de Pinochet.
Foi então que nasceu uma das quadras mais corrosivas em relação ao regime comunista soviético, então dirigido por Leonid Brejnev: “Trocaram um “hooligan” /Por Luís Corvalan/ Onde uma p,,, encontrar/ Para por Brejnev trocar?”
Bukovski foi privado da cidadania soviética e passou a residir entre os Estados Unidos e Grã-Bretanha, onde lecciona en várias universidades. No mês passado, requereu a devolução da cidadania russa para puder participar nas eleições.
A CECR também não registou a candidatura do nacionalista Nikolai Kurianovitch por “não ter os documentos exigidos por lei”.
A Comissão Eleitoral Central da Rússia registou apenas candidatos apoiados por forças políticas organizadas, o último dos quais foi Boris Nemtsov, dirigente da União das Forças de Direita (liberal).
Antes disso, foram admitidos à próxima fase da corrida eleitoral: Mikhail Kassionov, antigo Primeiro-ministro russo e dirigente da União Democrática Popular; Vladimir Jirinovski, líder no Partido Liberal Democrático, Guennadi Ziuganov, dirigente do Partido Comunista e Dmitri Medvedev, primeiro-vice-primeiro-ministro e candidato apoiado pelo Partido Rússia Unida e por Vladimir Putin.
Porém, Kassianov e Nemtsov terão ainda de recolher o apoio de um mínimo de dois milhões de assinaturas de eleitores para continuar na corrida, porque, ao contrário dos restantes candidatos, eles são apoiados por partidos que não têm representação parlamentar.
As sondagens dão uma vitória a Dmitri Medvedev à primeira volta com cerca de 54% das intenções de voto.
A decisão sobre se Bukovski, antigo dissidente soviético, poderia ser ou não candidato foi precedida de uma acesa discussão que demorou hora e meia, mas a CECR não deu ouvidos aos argumentos do candidato.
“O senhor Bukovski, nos documentos que apresentou à CECR, comunicou que é escritor, mas não apresentou documentos que comprovem esse tipo de actividade” – declarou o secretário da CECR, sublinhando que a legislação russa exige a apresentação de semelhantes documentos.
Além disso, Bukovski foi afastado da corrida presidencial por possuir dupla nacionalidade: britânica e russa.
Vladimir Bukovski, defensor dos direitos humanos na União Soviética, foi internado várias vezes pelas autoridades comunistas em hospitais psiquiátricos e condenado a prisão por “hooliganismo”.
Em 1975, as autoridades soviéticas trocaram Bukovski por Luís Corvalan, secretário-geral do Partido Comunista do Chile que se encontrava nas prisões de Pinochet.
Foi então que nasceu uma das quadras mais corrosivas em relação ao regime comunista soviético, então dirigido por Leonid Brejnev: “Trocaram um “hooligan” /Por Luís Corvalan/ Onde uma p,,, encontrar/ Para por Brejnev trocar?”
Bukovski foi privado da cidadania soviética e passou a residir entre os Estados Unidos e Grã-Bretanha, onde lecciona en várias universidades. No mês passado, requereu a devolução da cidadania russa para puder participar nas eleições.
A CECR também não registou a candidatura do nacionalista Nikolai Kurianovitch por “não ter os documentos exigidos por lei”.
A Comissão Eleitoral Central da Rússia registou apenas candidatos apoiados por forças políticas organizadas, o último dos quais foi Boris Nemtsov, dirigente da União das Forças de Direita (liberal).
Antes disso, foram admitidos à próxima fase da corrida eleitoral: Mikhail Kassionov, antigo Primeiro-ministro russo e dirigente da União Democrática Popular; Vladimir Jirinovski, líder no Partido Liberal Democrático, Guennadi Ziuganov, dirigente do Partido Comunista e Dmitri Medvedev, primeiro-vice-primeiro-ministro e candidato apoiado pelo Partido Rússia Unida e por Vladimir Putin.
Porém, Kassianov e Nemtsov terão ainda de recolher o apoio de um mínimo de dois milhões de assinaturas de eleitores para continuar na corrida, porque, ao contrário dos restantes candidatos, eles são apoiados por partidos que não têm representação parlamentar.
As sondagens dão uma vitória a Dmitri Medvedev à primeira volta com cerca de 54% das intenções de voto.
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