quarta-feira, dezembro 05, 2007

No Espaço não há espaço para sexo


Os cientistas russos desmentem as informações da imprensa estrangeira de que astronautas americanos e russos teriam tido relações sexuais no Espaço, informa a agência Interfax.
“Nunca ouvi falar de qualquer tipo de sexo na órbita. No nosso país não se fizeram semelhantes experiências e não há episódios que testemunhem que os astronautas tenham feito sexo durante qualquer expedição” – declarou hoje Valeri Bogomolov, dirigente do Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Rússia.
O cientista fez estas afirmações ao comentar um artigo do diário inglês The Guardian, editado em 2000. Segundo o jornal britânico, em 1996, a NASA teria feito investigações para esclarecer “em que posições se pode fazer sexo nas condições de imponderabilidade”.
Depois de simular 20 posições com a ajuda de computadores, foram escolhidas 10. Duas pessoas tentaram realizá-las nas condições de imponderabilidade e foi concluído que apenas quatro posições serviam para fazer sexo no Espaço.
Bogomolov afirmou que não dispoõe de dados de que a NASA tenha realizado experiências semelhantes e que a medicina espacial russa nunca analisou essa questão.
“Os astronautas também são pessoas vivas, mas, durante toda a história dos voos espaciais, essa questão nunca causou problemas” – acrescentou.
O cientista recordou que, recentemente, no Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Rússia, teve lugar uma imitação de um voo a Marte, durante a qual seis participantes, entre os quais havia uma mulher, estiveram isolados duas semanas, e “não houve qualquer queixa por falta de sexo”.
Bogomolov comunicou também que na experiência “Marte-500”, que se prolongará durante 520 dias, bem como na experiência prévia de 105 dias, que estão em fase de preparação, não se prevê a participação de mulheres e casais.
“A equipa que participa na experiência não está ainda definida, mas a nossa posição consiste em que não se deve incluir mulheres, porque elas não são capazes de aguentar as mesmas cargas que os homens” – sublinhou Bogomolov.

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