Iúlia Timochenko, dirigente do bloco homónimo, foi eleita Primeira-Ministra da Ucrânia, à terceira tentativa e com a margem de apenas um voto.
A carismática dirigente da “Revolução Laranja” de 2004 recebeu o apoio de 226 dos 450 deputados da Rada Suprema da Ucrânia. Os blocos Iúlia Timochenko e Nossa Ucrânia – Autodefesa Popular, dirigido por Victor Iuschenko, Presidente da Ucrânia conseguiram assim elegê-la Primeira-Ministra.
Porém, nem todos os deputados dos “blocos laranja” votaram em Timochenko. O parlamentar da Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular Ivan Pliuch absteve-se e Ivan Sidorenko, do mesmo bloco, não votou por sde encontrar internado no hospital em estado grave.
A votação foi realizada de braço no ar, porque, em duas votações anteriores, realizadas há 15 dias atrás, a maioria não conseguiu eleger por um voto Iúlia Timochenko, tendo acusado a oposição de sabotar o sistema electrónico de contagem dos votos.
Hoje, as forças políticas da oposição: Partido das Regiões, Partido Comunista e Bloco de Vladimir Litvinenko não participaram na votação, tendo-se ausentado da sala de sessões da Rada.
Antes da votação, Iúlia Timochenko usou da palavra para dramatizar a situação caso não fosse eleita.
“A votação será um momento de verdade para determinar a solidez da coligação democrática” – declarou ela, sublinhando que “não há garantias de que não faltem votos durante a votação de braço no ar”.
A nova Primeira-Ministra, que vem substituir no cargo Victor Ianukovitch, já dirigiu o Governo da Ucrânia durante alguns meses depois da Revolução Laranja, mas acabou de ser demitida por divergências com o Presidente Iuschenko.
“Desta vez, Timochenko tem uma posição mais sólida, porque o Presidente Iuschenko pretende-a manter no cargo pelo menos até às eleições presidenciais de 2008, para que ela não se candidate a esse cargo e apoie a sua reeleição” – declarou à Lusa Vladimir Dolin, jornalista do canal televisivo ucraniano INTER.
Além disso, Renati Akhmetov, o homem mais rico do país e principal financiador do partido pró-russo das Regiões, já se mostrou disposto a colaborar com o Governo da nova Primeira-Ministra.
Iúlia Timochenko prometeu formar o Executivo até ao fim do ano, mas a distribuição de pastas entre os “blocos laranja” está a decorrer com dificuldades.
A carismática dirigente da “Revolução Laranja” de 2004 recebeu o apoio de 226 dos 450 deputados da Rada Suprema da Ucrânia. Os blocos Iúlia Timochenko e Nossa Ucrânia – Autodefesa Popular, dirigido por Victor Iuschenko, Presidente da Ucrânia conseguiram assim elegê-la Primeira-Ministra.
Porém, nem todos os deputados dos “blocos laranja” votaram em Timochenko. O parlamentar da Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular Ivan Pliuch absteve-se e Ivan Sidorenko, do mesmo bloco, não votou por sde encontrar internado no hospital em estado grave.
A votação foi realizada de braço no ar, porque, em duas votações anteriores, realizadas há 15 dias atrás, a maioria não conseguiu eleger por um voto Iúlia Timochenko, tendo acusado a oposição de sabotar o sistema electrónico de contagem dos votos.
Hoje, as forças políticas da oposição: Partido das Regiões, Partido Comunista e Bloco de Vladimir Litvinenko não participaram na votação, tendo-se ausentado da sala de sessões da Rada.
Antes da votação, Iúlia Timochenko usou da palavra para dramatizar a situação caso não fosse eleita.
“A votação será um momento de verdade para determinar a solidez da coligação democrática” – declarou ela, sublinhando que “não há garantias de que não faltem votos durante a votação de braço no ar”.
A nova Primeira-Ministra, que vem substituir no cargo Victor Ianukovitch, já dirigiu o Governo da Ucrânia durante alguns meses depois da Revolução Laranja, mas acabou de ser demitida por divergências com o Presidente Iuschenko.
“Desta vez, Timochenko tem uma posição mais sólida, porque o Presidente Iuschenko pretende-a manter no cargo pelo menos até às eleições presidenciais de 2008, para que ela não se candidate a esse cargo e apoie a sua reeleição” – declarou à Lusa Vladimir Dolin, jornalista do canal televisivo ucraniano INTER.
Além disso, Renati Akhmetov, o homem mais rico do país e principal financiador do partido pró-russo das Regiões, já se mostrou disposto a colaborar com o Governo da nova Primeira-Ministra.
Iúlia Timochenko prometeu formar o Executivo até ao fim do ano, mas a distribuição de pastas entre os “blocos laranja” está a decorrer com dificuldades.
6 comentários:
Olá José Milhazes, somente para dizer-te que continuo a visitar-te. Um grande abraço, Kelly Araujo
Cara Kelly, só tenho pena de não ter tempo de traduzir mais materiais, porque tenho em carteira muita coisa. Talvez dentro em breve consiga tempo para traduzir mais umas coisas.
Esse longo drama para confirmar a Yulia Timochenko me parece apenas mais um sintoma da fraqueza da "revolução" laranja - entre aspas pois não houve mudança de regime. Falta menos de um ano para a eleição, mas eu não ficarei surpreso se o governo cair novamente antes disso. Impedir o Viktor Ianukovitch de se tornar presidente em 2008 vai ser muito dificil.
A unica noticia boa para a Ucrânia é que a ascensão do Medvedev vai contribuir para uma melhora geral nas relações com a Russia, onde o nacionalismo deve diminuir apos as eleições de março, creio. Como Bruxelas continua muito longe de Kiev, a solução para a crise vai passar por Moscovo mesmo.
Caro Thomaz, a Ucrânia é um país muito original e nem tudo é o que parece. A Timochenko pode aguentar-se mais do que o esperado, o Ianukovitch não é tão pró-russo como parece e não sei até que ponto é que a Rússia possa propor alternativas mais atraentes a Kiev. Vamos ver como as coisas vão evoluir
Antes de me deslocar para uma passagem de ano fria em Minsk, pretendo deixar breves considerações, Ukraine é uma nação muito particular, objectivamente mais proxima de uma UE do que da Russia Fed. Actualmente, todos os dirigentes Ucranianos, já tiveram posições politicas opostas, e paradoxais, o que hoje parece ser, amanha poderá não ser, num pais de milhões, onde quase outra Ucrania vive espalhada pela Europa, parece-me extraordinariamente dificil, prever futuros politicos, assim como trajectorias coerentes, assim sendo, como Portugues, espero que a "Malta" que o Durão lidera, apoie esta nação que precisa do Ocidente, a construção Europeia não tem sentido com a Turquia, porém com a ucrania tenho outra opinião, e com a Rep. Belarus duvida nenhuma.
Vamos apoiar Recursos humanos qualificados, e sangue novo numa europa que se renova hoje, com a o alargamento do espaço Shengen.
Caro Batista, subscrevo completamente as suas palavras.
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