O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia espera que o Centro para Institutos Democráticos e Direitos do Homem (CIDDH) da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa envia a missão de observadores às eleições presidenciais na Rússia nos prazos estabelecidos. ”Esperamos que na direcção do Centro pondere o bom senso” – declarou Serguei Riabkov, director do Departamento para a Cooperação Europeia do MNE da Rússia, numa conferência de imprensa.
“Esperamos que os representantes do Centro cheguem a Moscovo nas vésperas do dia das eleições, a 28 de Fevereiro, estejam presentes nas mesas de votos e tirem uma conclusão positiva, porque não pode ser de outro modo” – frisou o diplomata russo.
Serguei Riabov acusou a OSCE de continuar a “sabotar abertamente as propostas russas de colocar a monotorização eleitoral numa base colectiva, acordada e consensual”.
Na quinta-feira, o Centro para Institutos Democráticos e Direitos do Homem da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa manifestou insatisfação face à quantidade de observadores convidados pela Comissão Eleitoral Central da Rússia para controlar as eleições presidenciais, bem como face aos prazos de trabalho da missão de observadores.
“No convite da Comissão Eleitoral Central da Rússia para as eleições presidenciais há sérias limitações quanto ao número e prazos da missão dos observadores. Por exemplo, no convite escreve-se que os observadores podem chegar à Rússia a partir de 28 de Fevereiro. Isso é demasiadamente tarde” – declarou Curtis Badden, porta-voz da OSCE.
Vladimir Tchurov, presidente da Comissão Eleitoral Central da Rússia, convidou os dirigentes da OCSE para uma reunião em Moscovo, nos dias 04 ou 08 de Fevereiro, para acordar posições.
Porém, Igor Borissov, membro da Comissão Eleitoral Central da Rússia, já veio dizer que “nada acontecerá de horrível se eles não vierem”.
“Consideramos que a chegada antecipada não é a principal tarefa da monotorização. A principal tarefa dos observadores internacionais não é a monotorização dos média e das declarações dos políticos. Para isso não é obrigatório vir à Rússia e sussurrar baixinho com alguém nas nossas costas, porque se trata de um processo público” – declarou Borissov.
Segundo ele, “se quiserem, podem implicar com qualquer coisa, até com um poste, para encontrarem razões e não virem. Mas a posição da parte russa é que nós consideramos incorrecto ir atrás dos caprichos do CIDDH”.
“A sua presença não é o principal. Se não vierem, não vemos nada de horrível nisso” – frisou.
Borissov assinalou também que “ocorre uma crise da observação internacional e que o CIDDH, em vez de formar padrões e métodos de observação internacional, realiza uma política míope que leva a observação internacional a um beco sem saída”.
“Entre os observadores do CIDDH vêm pessoas que, antes, não participaram em eleições, por exemplo, estudantes. E, depois, as suas avaliações são discutidas a nível internacional” – concluiu ele.
Serguei Riabov acusou a OSCE de continuar a “sabotar abertamente as propostas russas de colocar a monotorização eleitoral numa base colectiva, acordada e consensual”.
Na quinta-feira, o Centro para Institutos Democráticos e Direitos do Homem da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa manifestou insatisfação face à quantidade de observadores convidados pela Comissão Eleitoral Central da Rússia para controlar as eleições presidenciais, bem como face aos prazos de trabalho da missão de observadores.
“No convite da Comissão Eleitoral Central da Rússia para as eleições presidenciais há sérias limitações quanto ao número e prazos da missão dos observadores. Por exemplo, no convite escreve-se que os observadores podem chegar à Rússia a partir de 28 de Fevereiro. Isso é demasiadamente tarde” – declarou Curtis Badden, porta-voz da OSCE.
Vladimir Tchurov, presidente da Comissão Eleitoral Central da Rússia, convidou os dirigentes da OCSE para uma reunião em Moscovo, nos dias 04 ou 08 de Fevereiro, para acordar posições.
Porém, Igor Borissov, membro da Comissão Eleitoral Central da Rússia, já veio dizer que “nada acontecerá de horrível se eles não vierem”.
“Consideramos que a chegada antecipada não é a principal tarefa da monotorização. A principal tarefa dos observadores internacionais não é a monotorização dos média e das declarações dos políticos. Para isso não é obrigatório vir à Rússia e sussurrar baixinho com alguém nas nossas costas, porque se trata de um processo público” – declarou Borissov.
Segundo ele, “se quiserem, podem implicar com qualquer coisa, até com um poste, para encontrarem razões e não virem. Mas a posição da parte russa é que nós consideramos incorrecto ir atrás dos caprichos do CIDDH”.
“A sua presença não é o principal. Se não vierem, não vemos nada de horrível nisso” – frisou.
Borissov assinalou também que “ocorre uma crise da observação internacional e que o CIDDH, em vez de formar padrões e métodos de observação internacional, realiza uma política míope que leva a observação internacional a um beco sem saída”.
“Entre os observadores do CIDDH vêm pessoas que, antes, não participaram em eleições, por exemplo, estudantes. E, depois, as suas avaliações são discutidas a nível internacional” – concluiu ele.
Sem comentários:
Enviar um comentário