Hoje, ouvi a notícia de que o queijo de Azeitão poderá desaparecer devido a umas normas comunitárias elaboradas em Bruxelas. Veio-me à memória a história da União Soviética e o grau idioticamente exagerado a que chegaram os padrões nacionais. Tudo o que era produzido nesse país tinha de cumprir normas rigorosas ditadas por Moscovo, que, frequentemente, não tinham em conta as condições locais.
Para os produtos de melhor qualidade havia o símbolo de qualidade, que fazia lembrar um homem de braços abertos. Não demorou muito a chegar a anedota: o homem estava de braços abertos a dizer que "não sabemos fazer melhor".
Todos sabem como terminou a União Soviética e esperemos que os burocratas de Bruxelas tirem lições dessa triste experiência e não obriguem à criação de máquinas de endireitar bananas ou de encamisar tremoços, porque esses frutos não têm as formas exigidas pela UE.
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