(continuação)
"A polícia soviética rapidamente descobriu o assassino, determinando que Starikov tinha saído pouco tempo antes da prisão onde se encontrára com Chadriguin. Na colónia penal, este último gabava-se entre os reclusos de que, depois da libertação, iria conseguir jóias, que lhe garantiriam uma vida rica.
Além disso, uma das vizinhas de Trifonov reconheceu o criminoso numa fotografia apresentada pela polícia e os investigadores foram encontrar na cômoda de Starikov no sanatório o livro “Romances policiais ingleses modernos”, que ele tinha roubado da casa de Trifonov.
Porém, a polícia não conseguiu detectar as “jóias de Carmen”. Chadriguin foi condenado a mais 15 anos de prisão e Trifonov conseguiu mais uma vez que o deixassem em paz. Por estranho que pareça, mas a polícia, a julgar pelos documentos da investigação, não procurou saber do paradeiro dos valores desaparecidos.
Os jornalistas russos Boris Rudenko e Alexandre Iakovlev, que investigaram este caso em 1995, avançam duas hipóteses para explicar isso: “a resposta mais simples é a seguinte: os investigadores apressaram-se a informar a direcção do Partido (Comunista da URSS) do termo do processo, pondo de parte pormenores e linhas que pudessem prolongar a investigação”.
“A segunda explicação é simplesmente hipotética – escrevem os jornalistas. - As jóias realmente teriam ido parar às mãos de Trifonov, mas ele, sentido que poderia vir a ter problemas, entregou-as às autoridades em troca da liberdade. Os parentes e herdeiros de Carmen não receberam as jóias, que poderiam ter ido parar aos cofres do Estado”.
O certo é que o caso não ficou por ali. Em 1995, a polícia russa deteve, numa estação do metropolitano de Moscovo, Chadriguin, que tinha acabado de sair da prisão. Trazia no bolso um revólver pronto a disparar... Foi julgado e condenado a uma pena de cinco anos de prisão, mas o paradeiro das “jóias de Carmen” continua a ser desconhecido."
Além disso, uma das vizinhas de Trifonov reconheceu o criminoso numa fotografia apresentada pela polícia e os investigadores foram encontrar na cômoda de Starikov no sanatório o livro “Romances policiais ingleses modernos”, que ele tinha roubado da casa de Trifonov.
Porém, a polícia não conseguiu detectar as “jóias de Carmen”. Chadriguin foi condenado a mais 15 anos de prisão e Trifonov conseguiu mais uma vez que o deixassem em paz. Por estranho que pareça, mas a polícia, a julgar pelos documentos da investigação, não procurou saber do paradeiro dos valores desaparecidos.
Os jornalistas russos Boris Rudenko e Alexandre Iakovlev, que investigaram este caso em 1995, avançam duas hipóteses para explicar isso: “a resposta mais simples é a seguinte: os investigadores apressaram-se a informar a direcção do Partido (Comunista da URSS) do termo do processo, pondo de parte pormenores e linhas que pudessem prolongar a investigação”.
“A segunda explicação é simplesmente hipotética – escrevem os jornalistas. - As jóias realmente teriam ido parar às mãos de Trifonov, mas ele, sentido que poderia vir a ter problemas, entregou-as às autoridades em troca da liberdade. Os parentes e herdeiros de Carmen não receberam as jóias, que poderiam ter ido parar aos cofres do Estado”.
O certo é que o caso não ficou por ali. Em 1995, a polícia russa deteve, numa estação do metropolitano de Moscovo, Chadriguin, que tinha acabado de sair da prisão. Trazia no bolso um revólver pronto a disparar... Foi julgado e condenado a uma pena de cinco anos de prisão, mas o paradeiro das “jóias de Carmen” continua a ser desconhecido."
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