A Bolsa Intercambial de Moscovo (BIM) e a Bolsa de Comércio e Matérias-Primas da Rússia (BCMPR) suspenderam hoje as suas actividades por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada pelo Serviço Federal para Mercados Financeiros devido à continuada queda do valor das acções das empresas russas cotadas nessas bolsas.
Na BIM, a queda média das acções foi, em duas horas de actividade, de 5,2 por cento e, na BCMPB, de 03,33 por cento.
Na véspera, essas bolsas tiveram de encerrar as actividades anctecipadamente, pois registou-se uma queda média superior a 10 por cento.
O Ministério das Finanças da Rússia injectou ontem cerca de 1 500 milhões de dólares para manter a liquidez no mercado e afirma ter meios para injectar até 33 mil milhões de dólares.
Os dirigentes russos não se cansam de afirmar que controlam a situação e que a crise financeira não deverá atingir os cidadãos comuns.
“A situação no mercado financeiro não deve preocupar os russos: a situação com a inflação, no meio ano que passou, estabilizou-se, não haverá sérias alterações na cotação do russo”, declarou Alexei Kudrin, vice-ministro das Finanças da Rússia.
“Para os russos simples, a situação praticamente não se altera, a inflação continua a ser o risco maior, pois aumentou, mas agora já diminui”, declarou Kudrin, numa entrevista à televisão russa Vesti-24.
“Não há razões para se preocuparem”, frisou.
No entanto, nem todos os analistas económicos apoiam o ponto de vista optimista do ministro das Finanças da Rússia.
“O mercado de valores afecta um número relativamente pequeno da população, mas, dentro de três ou quatro meses, a onda poderá atingir a maioria dos cidadãos. Não sei se haverá crises sociais, mas certamente que haverá desilusões”, considera Dmitri Orechkin, analista do grupo económico Mercator.
Quanto às origens da crise financeira no mercado russo, os analistas consideram que, em 75 por cento, ela se deve a crise análoga nos mercados internacionais, mas sublinham que, em 25 por cento, foi originada pela fuga de capitais do mercado russo, iniciada durante a guerra entre a Rússia e a Geórgia.
O Governo russo fala de uma fuga de capitais de cerca de 05 mil milhões de dólares, mas os analistas independentes sobem esse número para 35 mil milhões.
A decisão foi tomada pelo Serviço Federal para Mercados Financeiros devido à continuada queda do valor das acções das empresas russas cotadas nessas bolsas.
Na BIM, a queda média das acções foi, em duas horas de actividade, de 5,2 por cento e, na BCMPB, de 03,33 por cento.
Na véspera, essas bolsas tiveram de encerrar as actividades anctecipadamente, pois registou-se uma queda média superior a 10 por cento.
O Ministério das Finanças da Rússia injectou ontem cerca de 1 500 milhões de dólares para manter a liquidez no mercado e afirma ter meios para injectar até 33 mil milhões de dólares.
Os dirigentes russos não se cansam de afirmar que controlam a situação e que a crise financeira não deverá atingir os cidadãos comuns.
“A situação no mercado financeiro não deve preocupar os russos: a situação com a inflação, no meio ano que passou, estabilizou-se, não haverá sérias alterações na cotação do russo”, declarou Alexei Kudrin, vice-ministro das Finanças da Rússia.
“Para os russos simples, a situação praticamente não se altera, a inflação continua a ser o risco maior, pois aumentou, mas agora já diminui”, declarou Kudrin, numa entrevista à televisão russa Vesti-24.
“Não há razões para se preocuparem”, frisou.
No entanto, nem todos os analistas económicos apoiam o ponto de vista optimista do ministro das Finanças da Rússia.
“O mercado de valores afecta um número relativamente pequeno da população, mas, dentro de três ou quatro meses, a onda poderá atingir a maioria dos cidadãos. Não sei se haverá crises sociais, mas certamente que haverá desilusões”, considera Dmitri Orechkin, analista do grupo económico Mercator.
Quanto às origens da crise financeira no mercado russo, os analistas consideram que, em 75 por cento, ela se deve a crise análoga nos mercados internacionais, mas sublinham que, em 25 por cento, foi originada pela fuga de capitais do mercado russo, iniciada durante a guerra entre a Rússia e a Geórgia.
O Governo russo fala de uma fuga de capitais de cerca de 05 mil milhões de dólares, mas os analistas independentes sobem esse número para 35 mil milhões.
Esta crise financeira é um sério aviso à direcção russa de que a economia da Rússia já está integrada na economia mundial e, por conseguinte, têm pouco de real as afirmações de que "o país pode sobreviver sozinho".
Além da queda na bolsa, observa-se também uma descida rápida do preço do petróleo.
2 comentários:
Caro José Milhazes,
Parabéns pelo texto, está bastante coerente. Para todos os países que vivem no cenário do capitalismo e no jogo virtual do mercado de valores e suas oscilações, não existe saída, porém apesar da crise ser "INTERNACIONAL", ela tem um causador que são os Estados Unidos (MAIS UMA VEZ), e claramente é a consequência da defenestrada política de George Bush. O déficit Americano já ultrapassa a casa de 1,3 trilhões de dólares, sendo esta crise também o reflexo de uma economia que já vem sendo maqueada faz muitos anos, através dos virtuais números das ações de diversas empresas americanas contra a realidade de seus faturamentos líquidos. Em suma "Unam-se aos Estados Unidos e sofram junto com ele" é o que o mundo faz desde 1929.
é, seria melhor se unir com a Rússia hehehehe
sui generis
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