quarta-feira, setembro 10, 2008

Dois bombardeiros russos aterraram na Venezuela


Dois bombardeiros estratégicos da Força Aérea da Rússia Tupolev-160 aterraram hoje no aeródromo Libertador, na Venezuela, revelou o Ministério da Defesa da Rússia.
“Durante vários dias, os aviões irão realizar voos de treinos sobre águas neutras, depois do que regressarão à base na Rússia”, lê-se num comunicado publicado pelos militares russos.
Analistas russos consideram que se trata de uma resposta do Kremlin à presença de navios da NATO no Mar Negro, perto da região do conflito entre a Rússia e a Geórgia.
P.S. A falta de originalidade continua a ser gritante.

17 comentários:

Anónimo disse...

Caro José Milhazes,

Não houve originalidade por parte dos Estados Unidos e da NATO, quando resolveram aproximar-se das fornteiras Russas, não houve originalidade quando resolveram destruir a capacidade Russa desmontando e destruindo seus equipamentos militares, não houve originalidade quando tentaram impor o acordo das CFE, sem fazerem também as suas reduções, a essas atitudes não se pode chamar falta de originalidade e sim covardia. Se a resposta Russa começa a acontecer eles tem todo o direito. Os Estados Unidos e os membros da NATO só terão direito a criticar, quando mudarem suas atitudes.

MSantos disse...

Estes factos adicionados aos da louca fundamentalista do Alasca (diz que descendemos de Adão e Eva, isto será normal?), vão efectivamente condicionar o eleitorado norte-americano a eleger McCain, e a seguir uma política mais radical e intervencionista no extrior, que aliada da inflexibilidade de Moscovo não pode dar nada de bom. A diplomacia russa foi sempre como o elefante na loja de porcelanas

Anónimo disse...

os EUA estão a brincar com fogo.

A URSS em 1987 lançou para o espaço uma estação espacial polyus(não entrou em orbita).
Esta estação seria um prototipo de uma arma espacial da III geração, esta arma, permitiria por exemplo atingir qualquer alvo no EUA numa questão de minutos.
Se activa Integraria tecnologia stealth, canhão laser, sistemas anti-satelite e estaria equipada com ogivas nucleares, entre muitos outros sistemas anti-SDI.
(enquanto reagan fazia propaganda SDI, os soviéticos tinham de facto, alguns sistemas SDI já desenvolvidos)
Espero que os EUA parem de pressionar a russia e que se limitem a massacrar países fracos como sempre o fizeram.
Se os russos reactivarem uma arma como a estação polyus seria algo de muito grave.
Enquanto o jogo meter bombardeiros estrategicos, submarinos nucleares, misseis inter-continentais isto é,que o jogo seja pouco original, eu não me importo nada!
Começarei a ficar preocupado quando a russia se enervar a sério.

vicente.

Anónimo disse...

Um dia os russos instalarão na Venezuela ou em Cuba um sofisticado sistema de defesa para prevenirem a possibilidade dos misseis das ilhas Fiji atingirem mOscovo...

Rogerio Henrique disse...

Bem, alguns comentários me fizeram rir de verdade... tanto pela originalidade, quanto por revelar-se a mais nítida verdade...

É tão ridícula a fundamentação da OTAN em afirmar que a aproximação das fronteiras russas seriam para se defender do Iã e da Coréia do Norte que, de fato, chega a ser engraçado vislumbrar a hipótese de a Rússia instalar tais sistemas aqui na américa latina para se proteger de um possível ataque do monte Fuji... rss* ...

Concordo com o Wandard e com os Anônimos!!!! A resposta russa é ma realidade, correta realidade!!!

O cenário mundial é feito de relações internacionais multilaterais... contudo existe dois blocos se enfrentando a OTAN e os Excluídos desta!!!! Tudo se deve somente à falta de tato político da NATO!!!

Tenho que concordar, sem nada a retirar... Pode não ser original, mas é de impor temor!!! Não acho que o Kremlim esteja blefando... portanto é bom a OTAN começar a rever a maneira que está atratar países rejeitados como Rússia, China, Índia, Irã, Coréia do Norte e outos pequenos países inimigos de Israel!!! Está se formando também um outro bloco... agora com apoio de países da America Latina... Cuba, Venezuela... talvez Colômbia, Bolívia... e quem sabe até mesmo a Argentina (será que esqueceram a guerra das malvinas???)!!!

O fato é.... unidos estes países podem ser tão fortes quanto a OTAN!!!! Principalmente pelo poder de barganha (a Venezuela, a Rússia e países do Oriente Médio anti-israel possuem poder econômico proveniente do petróleo)!!!!

Os dirigentes mundiais têm de abrir os olhos... já existem alguns G's paralelos... por exemplo G3 (Brasil, Índia e África do Sul)!!! Vamos ver o que vai dar!!!

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Wandard, não fica bem imitar os erros dos ombros, o melhor é encontrar respostas inteligentes. É mais difícil, mas dá resultado se um dos objectivos disso for, por exemplo, a conquista do apoio da opiniõ pública.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Gostaria de dizer, caro leitor Santos, o objectivo do Kremlin parece ser mesmo ajudar à eleição de McCain.

Anónimo disse...

JM, que hipóteses "inteligentes" poderia encontrar Rússia? Os média Ocidentais estão contra ela, faça a Rússia o que fizer, tenha a Rússia a razão que tiver.´
Qual seria a sua proposta, caso fosse o Medvedev ou o Putin?

Anónimo disse...

JM, que hipóteses "inteligentes" poderia encontrar Rússia? Os média Ocidentais estão contra ela, faça a Rússia o que fizer, tenha a Rússia a razão que tiver.´
Qual seria a sua proposta, caso fosse o Medvedev ou o Putin?

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro anónimo, coloca-me uma pergunta lhe exige uma resposta muito longa. Apenas lhe digo, que se eu fosse Putin ou Medvedev, não gastava combustível em manobras dessas e preocupar-me-ia em modernizar a estrutura produtiva e social da Rússia.

Anónimo disse...

Passo a descrever uma notícia fresquinha!!!

___________________________________
Embaixador americano

Sobre o ato do presidente Evo Morales, que declarou nesta quarta-feira (10) o embaixador dos Estados Unidos em La Paz "persona non grata", sob a acusação de ter incitado divisões políticas em seu país e de promover separatismo, René Maurício Dorfler, o embaixador boliviano no Brasil, afirmou que a decisão não se se trata de rompimento de relações com a nação norte-americana. Segundo ele, a decisão refere-se apenas ao embaixador dos EUA em questão. "Houve intromissão em assuntos internos", disse ele, informando que já havia reclamações antes dos últimos episódios.
___________________________________

Fica nítida a política americana de desestabilização das ergiões, a fim de lucrar com possíveis separações!!!!

Frise-se.... também falta origionalidade aos americanos: "DISPERÇAR E CAUSAR DIVISÕES NO INIMIGO É UMA JOGADA HÁ MUITO CONHECIDO" ... parece que os EUA seguem à risca os ensinamentos de Sun Tzu e Maquiavel!!!!


Obs.: AO JOSÉ -> DE CERTO MODO O QUE VOCÊ DISSE TEM RAZÃO... OLHANDO SOB ESSE PONTO DE VISTA, CONCORDO QUE O KREMLIM PODERIA CONCENTRAR SUAS FORÇAS EM SEU DESENVOLVIMENTO... O QUE SERIA MAIS BENÉFICO A LONGO PRAZO, UMA VEZ QUE TERIA A POSSIBILIDADE DE SUSTENTAR MELHOR UMA POSSÍVEL HOSTILIDADE!!!
NESSE ASPECTO DEVO CONCORDAR CONTIGO!!!!

Anónimo disse...

Que legal Venezuela, trocar o imperialismo ianque pelo russo!!!
parabéns! povinho besta mesmo...

josé

Anónimo disse...

Muito inteligentes os presidentes da Rússia e Venezuela, gastam quase todo dinheiro do petróleo em armamentos enquanto seu povo passa necessidades...agora ficam brincando de "G.I.JOE" no Caribe.

zé carlos

MSantos disse...

Caro Milhazes, nem de propósito! ver as declarações da senhora do Alasca, hoje, dia 12. Cumpts

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Santos, é verdade. Tenho dificuldade em acreditar que pessoas, com cargos de tanta responsabilidade, possam fazer declarações semelhantes. Ignorância ou irresponsabilidade?

Anónimo disse...

"Ignorância ou irresponsabilidade?" No caso da rª Palin, provavelmente os dois...

Anónimo disse...

Convinha lembrar que o maior orçamento militar em valores absolutos e em percentagem do orçamento geral é o dos EUA. Pelos vistos aprenderam com o Putin a não gastar esse dinheiro com as necessaidades sociais (por exemplo num sistema de saúde que abrangesse toda a população norte-americana).